Em clássicos, normalmente o empate é visto como o resultado ideal, já que nenhuma das equipes acorda em crise no dia seguinte. Mas no jogo desta quarta-feira, às 20h30, no Morumbi, São Paulo e Palmeiras encontram uma motivação extra para buscar o triunfo na quarta rodada do Campeonato Brasileiro e seguir em uma sequência positiva no ano: a quebra de tabus.
Do lado são-paulino, o jejum se restringe a 2010. A ordem é buscar o primeiro êxito em clássicos na temporada após cinco derrotas. No Verdão, o desafio é acabar com uma série bem maior: são oito anos sem vitórias diante do Tricolor no estádio do Morumbi.
Os são-paulinos alegam que a prioridade à Copa Libertadores foi um dos fatores para a série negativa diante de rivais. Mas, como o torneio continental está agora paralisado, Ricardo Gomes cobra um triunfo de seu time.
"Nossos clássicos sempre aconteciam antes da Libertadores, que é nossa prioridade. Por vezes, o time vai com motivação, mas com o freio puxado. Agora, pensamos apenas no Brasileiro, apesar de o espaço entre os jogos ser curto. Neste momento, não tem freio e vamos com pé no fundo", analisa.
Marcelo Ferrelli/Gazeta Press
Após cinco derrotas, Ricardo Gomes luta pela primeira vitória em clássico em 2010
No Palmeiras, a ordem é esbanjar confiança depois do placar de 4 a 2 sobre o Grêmio no final de semana. "É uma boa hora para jogar esse clássico, a vitória contra o Grêmio nos motivou. A gente conhece o São Paulo, nós respeitamos, mas vamos tentar quebrar o tabu", avisa o zagueiro MaurÃcio Ramos, que está confirmado como titular.
A obrigação de enfrentar um jogo de importância redobrada logo no inÃcio do Brasileirão está longe de tirar o sono dos palmeirenses. Em três rodadas, o Verdão mantém a invencibilidade na competição, com sete pontos - inicia a rodada em quarto lugar. "A tabela saiu assim, vamos enfrentar um adversário em um grande momento, mas também estamos bem. Podemos até tirar proveito do jejum do São Paulo (em clássicos)", aposta o atacante Ewerthon.
E a turbulência nos bastidores do Verdão não serve para iludir os tricolores. No lado são-paulino, todos esperam um duelo complicado, mesmo com a situação desconfortável do rival fora das quatro linhas.
"É bom ressaltar que, se há alguma crise ou confusão, é fora de campo. O time do Palmeiras está correspondendo bem, tem feito bons jogos e conseguido pontos necessários no Brasileiro. Não vou nessa de que se trata da quarta força no futebol paulista. Isso é bom para criança. Palmeiras sempre foi e sempre vai ser forte. Independentemente do momento atual, os jogadores em campo vão corresponder à altura para buscar o melhor, que é vencer os jogos. Todo o cuidado é pouco", alerta o volante Richarlyson.
Mais uma vez, o Palmeiras será dirigido pelo interino Jorge Parraga. O jeito despojado do treinador de 59 anos parece agradar o elenco. Ainda por cima, já é possÃvel perceber um estilo mais ofensivo do comandante em relação ao seu antecessor, Antônio Carlos Zago, demitido na semana passada. "No sábado, conseguimos fazer a alegria do torcedor na vitória sobre o Grêmio", exalta Ewerthon, autor de dois tentos contra os gaúchos.
Marcelo Ferrelli/Gazeta Press
O interino Parraga tem no clássico sua chance de provar valor no comando do Verdão
Apesar da boa atuação na rodada anterior, o Palmeiras terá mudanças consideráveis na escalação. Além de Pierre, que já vinha fora por suspensão, o meio-campo alviverde perde a experiência de Marcos Assunção, expulso no sábado. Na zaga, Léo acabou vetado por conta de um edema na coxa direita. Para completar, Armero está com a seleção colombiana. A grande novidade deve ser a volta de Lincoln ao setor de criação. Parraga faz novamente mistério, porém cogita até o esquema com três zagueiros.
Já Ricardo Gomes, que costuma recorrer com frequência ao suspense, confirmou a ausência de dois importantes titulares: o zagueiro Miranda e o volante Rodrigo Souto. Ambos sofreram problemas na panturrilha e foram vetados pelos médicos.
Desta forma, Xandão assume mais uma vez o posto no trio defensivo, com Alex Silva e o improvisado Richarlyson. No meio-campo, Jean será mais uma vez aproveitado pelo treinador, que confirmou os dois substitutos. Mas a grande expectativa da torcida está na linha de frente, com Dagoberto e Fernandão, com Marlos ajudando a dupla.
Do lado são-paulino, o jejum se restringe a 2010. A ordem é buscar o primeiro êxito em clássicos na temporada após cinco derrotas. No Verdão, o desafio é acabar com uma série bem maior: são oito anos sem vitórias diante do Tricolor no estádio do Morumbi.
Os são-paulinos alegam que a prioridade à Copa Libertadores foi um dos fatores para a série negativa diante de rivais. Mas, como o torneio continental está agora paralisado, Ricardo Gomes cobra um triunfo de seu time.
"Nossos clássicos sempre aconteciam antes da Libertadores, que é nossa prioridade. Por vezes, o time vai com motivação, mas com o freio puxado. Agora, pensamos apenas no Brasileiro, apesar de o espaço entre os jogos ser curto. Neste momento, não tem freio e vamos com pé no fundo", analisa.
Marcelo Ferrelli/Gazeta Press
Após cinco derrotas, Ricardo Gomes luta pela primeira vitória em clássico em 2010
No Palmeiras, a ordem é esbanjar confiança depois do placar de 4 a 2 sobre o Grêmio no final de semana. "É uma boa hora para jogar esse clássico, a vitória contra o Grêmio nos motivou. A gente conhece o São Paulo, nós respeitamos, mas vamos tentar quebrar o tabu", avisa o zagueiro MaurÃcio Ramos, que está confirmado como titular.
A obrigação de enfrentar um jogo de importância redobrada logo no inÃcio do Brasileirão está longe de tirar o sono dos palmeirenses. Em três rodadas, o Verdão mantém a invencibilidade na competição, com sete pontos - inicia a rodada em quarto lugar. "A tabela saiu assim, vamos enfrentar um adversário em um grande momento, mas também estamos bem. Podemos até tirar proveito do jejum do São Paulo (em clássicos)", aposta o atacante Ewerthon.
E a turbulência nos bastidores do Verdão não serve para iludir os tricolores. No lado são-paulino, todos esperam um duelo complicado, mesmo com a situação desconfortável do rival fora das quatro linhas.
"É bom ressaltar que, se há alguma crise ou confusão, é fora de campo. O time do Palmeiras está correspondendo bem, tem feito bons jogos e conseguido pontos necessários no Brasileiro. Não vou nessa de que se trata da quarta força no futebol paulista. Isso é bom para criança. Palmeiras sempre foi e sempre vai ser forte. Independentemente do momento atual, os jogadores em campo vão corresponder à altura para buscar o melhor, que é vencer os jogos. Todo o cuidado é pouco", alerta o volante Richarlyson.
Mais uma vez, o Palmeiras será dirigido pelo interino Jorge Parraga. O jeito despojado do treinador de 59 anos parece agradar o elenco. Ainda por cima, já é possÃvel perceber um estilo mais ofensivo do comandante em relação ao seu antecessor, Antônio Carlos Zago, demitido na semana passada. "No sábado, conseguimos fazer a alegria do torcedor na vitória sobre o Grêmio", exalta Ewerthon, autor de dois tentos contra os gaúchos.
Marcelo Ferrelli/Gazeta Press
O interino Parraga tem no clássico sua chance de provar valor no comando do Verdão
Apesar da boa atuação na rodada anterior, o Palmeiras terá mudanças consideráveis na escalação. Além de Pierre, que já vinha fora por suspensão, o meio-campo alviverde perde a experiência de Marcos Assunção, expulso no sábado. Na zaga, Léo acabou vetado por conta de um edema na coxa direita. Para completar, Armero está com a seleção colombiana. A grande novidade deve ser a volta de Lincoln ao setor de criação. Parraga faz novamente mistério, porém cogita até o esquema com três zagueiros.
Já Ricardo Gomes, que costuma recorrer com frequência ao suspense, confirmou a ausência de dois importantes titulares: o zagueiro Miranda e o volante Rodrigo Souto. Ambos sofreram problemas na panturrilha e foram vetados pelos médicos.
Desta forma, Xandão assume mais uma vez o posto no trio defensivo, com Alex Silva e o improvisado Richarlyson. No meio-campo, Jean será mais uma vez aproveitado pelo treinador, que confirmou os dois substitutos. Mas a grande expectativa da torcida está na linha de frente, com Dagoberto e Fernandão, com Marlos ajudando a dupla.
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