Punhos cerrados, socos no ar, rosto deformado, uma repetição da comemoração do gol que fez no Mineirão no jogo de ida. Só Hernanes sabe o que passou até ser decisivo no duelo contra o Cruzeiro que colocou o São Paulo em sua sétima semifinal em 15 participações na Libertadores.
A lembrança dolorosa da eliminação para os mineiros nas quartas de final em 18 de junho de 2009 ainda martelava na sua cabeça. Naquela noite, no mesmo Morumbi, ele começou no banco por opção do técnico Muricy Ramalho.
Quando entrou no lugar de Junior Cesar no segundo tempo, pouco fez para mudar o rumo da história. Pior do que isso: deixou o estádio depois da derrota por 2 a 0 vaiado pelos torcedores que seis meses antes o reverenciavam como melhor jogador do Brasileirão.
Hernanes não desistiu. Ele correu atrás da redenção com o mesmo afinco com que, quando garoto, deixou Pernambuco para sonhar em São Paulo. A chance, tinha certeza, apareceria. E ontem, ele enfim pôde dar ao torcedor o que não conseguiu no ano passado.
A vaga na semifinal começou a ser desenhada um pouco antes de Hernanes soltar uma bomba de pé esquerdo no ângulo de Fábio para abrir o placar. A esperança cruzeirense se dissipou no instante em que Kléber atingiu com a mão o rosto de Richarlyson com exatos 73 segundos de jogo.
O uruguaio Jorge Larrionda, aquele que há quatro anos expulsou Josué também nos primeiros minutos na final da Libertadores contra o Internacional e gerou reclamações por parte dos são-paulinos, foi novamente rigoroso demais e colocou o Gladiador para fora.
Com autoridade
Mas o São Paulo, e principalmente Hernanes, não queriam nem saber. Eliminar o Cruzeiro era uma questão de honra. Ninguém engoliu o que aconteceu no ano passado. Muito menos esqueceram o que Kléber fez na comemoração após o jogo, dedicando o triunfo sobre o Tricolor aos amigos palmeirenses.
O time de Ricardo Gomes, liderado pelo volante, não deu margem para os torcedores repetirem os protestos dos dois últimos jogos pela Libertadores no Morumbi, contra Once Caldas e Universitário. Os 52.196 são-paulinos que foram ontem ao estádio viram o time dominar sem sustos o Cruzeiro durante os 90 minutos.
O gol de Dagoberto logo no inÃcio do segundo tempo definiu de vez o jogo. A redenção de Hernanes estava completa. O craque, que saiu vaiado há quase um ano, ontem deixou o Morumbi aliviado por ter ajudado a evitar que a história terminasse de novo sem final feliz.
E o São Paulo rompia a sequência de quatro anos sendo eliminado da Libertadores por times brasileiros.
Que venha o próximo. Brasileiro ou não.
A lembrança dolorosa da eliminação para os mineiros nas quartas de final em 18 de junho de 2009 ainda martelava na sua cabeça. Naquela noite, no mesmo Morumbi, ele começou no banco por opção do técnico Muricy Ramalho.
Quando entrou no lugar de Junior Cesar no segundo tempo, pouco fez para mudar o rumo da história. Pior do que isso: deixou o estádio depois da derrota por 2 a 0 vaiado pelos torcedores que seis meses antes o reverenciavam como melhor jogador do Brasileirão.
Hernanes não desistiu. Ele correu atrás da redenção com o mesmo afinco com que, quando garoto, deixou Pernambuco para sonhar em São Paulo. A chance, tinha certeza, apareceria. E ontem, ele enfim pôde dar ao torcedor o que não conseguiu no ano passado.
A vaga na semifinal começou a ser desenhada um pouco antes de Hernanes soltar uma bomba de pé esquerdo no ângulo de Fábio para abrir o placar. A esperança cruzeirense se dissipou no instante em que Kléber atingiu com a mão o rosto de Richarlyson com exatos 73 segundos de jogo.
O uruguaio Jorge Larrionda, aquele que há quatro anos expulsou Josué também nos primeiros minutos na final da Libertadores contra o Internacional e gerou reclamações por parte dos são-paulinos, foi novamente rigoroso demais e colocou o Gladiador para fora.
Com autoridade
Mas o São Paulo, e principalmente Hernanes, não queriam nem saber. Eliminar o Cruzeiro era uma questão de honra. Ninguém engoliu o que aconteceu no ano passado. Muito menos esqueceram o que Kléber fez na comemoração após o jogo, dedicando o triunfo sobre o Tricolor aos amigos palmeirenses.
O time de Ricardo Gomes, liderado pelo volante, não deu margem para os torcedores repetirem os protestos dos dois últimos jogos pela Libertadores no Morumbi, contra Once Caldas e Universitário. Os 52.196 são-paulinos que foram ontem ao estádio viram o time dominar sem sustos o Cruzeiro durante os 90 minutos.
O gol de Dagoberto logo no inÃcio do segundo tempo definiu de vez o jogo. A redenção de Hernanes estava completa. O craque, que saiu vaiado há quase um ano, ontem deixou o Morumbi aliviado por ter ajudado a evitar que a história terminasse de novo sem final feliz.
E o São Paulo rompia a sequência de quatro anos sendo eliminado da Libertadores por times brasileiros.
Que venha o próximo. Brasileiro ou não.
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