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Rogério Ceni: 'Minha Copa do Mundo é a Libertadores'

Goleiro faz mais uma declaração de amor ao São Paulo

Integrante da Seleção Brasileira nas duas últimas Copas do Mundo, Rogério Ceni pediu, após a vitória por 2 a 0 sobre o Cruzeiro, que deixem o técnico Dunga em paz com seus convocados. Apesar da defesa ao comandante, o goleiro afirmou que torcerá no Mundial da África do Sul, mas sua verdadeira prioridade já está em andamento.

Como já havia feito em outros momentos da carreira, Ceni deixou a Seleção Brasileira em segundo plano, em detrimento ao São Paulo.

- Vou ser sincero, não sou muito ligado em Seleção. Meu ganha pão se chama São Paulo, minha Copa do Mundo é a Libertadores e meu coração tem três cores: vermelho, preto e branco. Tenho simpatia, torço pela Seleção, mas minha Copa é essa - assegurou o capitão.

Em 2002, ao lado de Dida e do titular Marcos, o ídolo tricolor participou do grupo pentacampeão, comandado por Luiz Felipe Scolari, com quem Rogério até hoje mantém boa relação. Em 2006, reserva imediato de Dida, Ceni se tornou o primeiro goleiro reserva do Brasil a entrar em campo em uma Copa do Mundo. Contra o Japão, Carlos Alberto Parreira resolveu homenagear sua carreira e o colocou no segundo tempo.

Dessa vez, jamais convocado por Dunga, Rogério Ceni nem sequer teve esperança de fazer parte do grupo. Sua missão foi parabenizar o amigo Gomes, convocado pela primeira vez, e lamentar a ausência de Victor, do Grêmio.

- O Gomes foi comigo para um amistoso na Rússia, em 2006, em que jogamos com 17 graus negativos. Tenho um carinho muito grande por ele e liguei para dar parabéns. E o próprio Victor ter ficado fora é uma pena, ele teria condições de estar lá.

Satisfeito com a vitória no Mineirão, que deixou o São Paulo próximo da vaga na semifinal da Libertadores, Rogério Ceni também comemorou a presença de cinco ex-companheiros na lista de Dunga: Josué, Júlio Baptista, Kaká, Grafite e Luís Fabiano. Mesmo sem relações pessoais com o comandante da Seleção, ao contrário por exemplo de Ricardo Gomes, parceiro de Dunga no início dos anos 90, o goleiro pediu que o deixem trabalhar em paz.

- As pessoas têm de dar credibilidade aos caras que ele convocou. Não importa se Neymar e Ganso não vão. Não vão agora, mas irão na próxima. Não tenho nada contra o Dunga e nem a favor, não temos relacionamento algum, mas quem vai responder pelo resultado é ele. Deixem o homem trabalhar - brincou Ceni.

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