Cruzeiro 0×2 São Paulo
O São Paulo teve várias das virtudes que tanto cobrei durante a temporada.
Antes de qualquer coisa, foi guerreiro e humilde. Mostrou verdadeira ambição, não a protocolar, de chegar à semifinal.
Entrou no gramado sob a desconfiança justa de seu torcedor e crÃticos. Nunca tinha correspondido nas horas mais complicadas.
Mas jogou sua grande partida do ano.
Exatamente a mais importante da temporada até a próxima quarta-feira.
Manteve a concentração e a pegada ao longo dos 90 minutos.
E foi abençoado pela grande apresentação de Fernandão, que além de melhorar muito o passe na frente, deu inteligência ao São Paulo.
Formações e posicionamento.
Adilson Batista não mudou. Só o zagueiro Thiago Heleno entrou no lugar do suspenso Leonardo Silva.
Ricardo Gomes entrou no 3-5-2. Xandão, substituto de Miranda na direita, Alex Silva na sobra e Richarlyson do lado esquerdo.
Junior César foi o ala. Jorge Wagner saiu.
No começo estava meio estranho. Richarlyson avançava até o meio e deixava espaço. Estou certo que Ricardo Gomes não desejava isso.
Começo equilibrado.
A Raposa forçava pela esquerda, onde Gilberto abria bastante, Diego Renan chegava e um dos atacantes encostavam para tabelar.
Jonathan descia menos do outro lado. FabrÃcio tentava o passe para os atacantes por ali.
Kléber, infernal
Movimentação, habilidade e facilidade de lidar com futebol rÃspido, transformam o atacante quase sempre num jogador infernal.
Basta ver o tratamento dispensado poelo sistema defensivo sãopaulino ao Gladiador.
Xandão, em carrinho pela direita, Richarlyson, estabanado, na esquerda noutro carrinho, e Hernanes, no meio, também por causa do carrinho, todos em Kléber, foram amarelados ainda no primeiro tempo.
Vitória começou atrás
Na etapa inicial, o sistema defensivo do São Paulo foi muito bem. Levo em conta que é difÃcil parar o Cruzeiro no Mineirão. Jogou 13 vezes lá e marcou gols em todas antes dessa quarta-feira.
A boa oportunidade cruzeirense de gol em todo o primeiro tempo foi também a primeira das poucas no jogo. Aos 9 minutos, Henrique ganhou por cima de Richarlyson em cobrança de escanteio e Rogério Ceni fez difÃcil defesa.
No mais, o São Paulo segurou a Raposa no lotado e silencioso Mineirão com mais de 48 mil presentes.
Fernandão fez a diferença na estréia
O Cruzeiro também marcava corretamente.
A partida se alternava com infrutÃferos perÃodos de domÃnio de bola de ambos.
Quando o time do Morumbi comandava as ações, criou duas oportunidades parecidas.
Aos 22, após tabelar, Dagobero entrou na área, chegou à linha de fundo próximo ao gol, e errou o passe para quem vinha pelo meio na área.
Um minuto depois, Marlos tocou para Fernandão, o reforço acertou belo passe de volta para o meia que rolou para Dagoberto fazer o gol.
Só um cabeceio de Thiago Ribeiro ameaçou dar susto na torcida sãopaulina.
A cruzeirense, apreensiva, não sofreu mais com jogadas contra seu goleiro Fábio até o intervalo.
Segundo tempo começa parecido
Nenhuma alteração.
Por causa das circunstâncias, o Cruzeiro precisava pressionar.
Mas enfrentava as mesmas dificuldades. Apesar de ficar com a bola no campo de ataque. nos 20 primeiros minutos, só criou algo noutra cobrança de escanteio. Dessa vez, Thiago Ribeiro chutou e obrigou Rogério Ceni a fazer difÃcil defesa.
Adilson arrisca
Diante do marasmo ofensivo de seus comandados, o treinador arriscou. Queria ver o time, como de costume, envolvendo quem visita o Gigante da Pampulha.
Tirou Diego Renan e colocou Guerron para acabar com a sobra da zaga rival. Dois do 3 zagueiros tinham amarelo e Alex Silva tomou o dele mais tarde. Qualquer lance mano a mano faria a diferença.
Fernandão outra vez faz a diferença
Pragmático, as poucas investidas do São Paulo eram perigosas.
Aos 14, Marlos foi lançado na cara de Fábio que conseguiu evitar o gol.
Aos 20, Fernandão, de calcanhar, deixou Hernanes livre na área. Frio, ele chutou muito bem de esquerda e marcou seu primeiro gol na Libertadores.
Aos 26, Fernandão foi lançado na área e sofreu pênalti de Fábio. Lance difÃcil, a posição parecia legal (não tenho certeza), mas o auxiliar deu impedimento.
O atacante se machucou e deu lugar ao Washington.
Ataque contra defesa. Cruzeiro perto do gol.
Antes de Fernandão sair, Rogério Ceni defendeu chute de Kléber na cara dele.
Já era sinal da pressão que o Cruzeiro faria.
Aos 29, Gilberto colocou Guerron na cara de Rogério Ceni e Junio Cesar evitou o gol.
Aos 31, outra polêmica. Thiago Ribeiro recebeu lançamento e marcou o gol. Na hora do passe, a condição dele era legal. Antes da bola chegar nele, Gilberto abre as prrnas para ela passar. Ela tocou nele? O meia participou da jogada? Também preciso rever.
Caso sim, o auxiliar acertou ao dar o impedimento. Caso não, prejudicou a equipe da casa.
Sorte do lado do São Paulo
Adilson trocou Gilberto por Roger. Desejava melhorar o passe para seus 3 atacantes.
Aos 38, o meia levou azar. Chutou em gol e a bola bateu nas duas traves e não entrou.
Além disso, algumas vezes os mineiros viram a dita cuja passar na área e nunca sobrar para alguém empurrar para dentro do gol.
E quando foi, Rogério Ceni esteve perfeito.
Elogio ao Ricardo Gomes
Ele idealizou e treinou o posicionamento do sistema defensivo, perdeu Miranda, e seus planos, na prática, funcionaram.
Como ele apanhou bastante na hora que suas ideÃas não geraram bom desempenho, no jogo importante, quando funcionaram, merece o elogio.
Agora o São Paulo é favorito.
O São Paulo entrará em campo na condição de favorito para ficar com a vaga.
O time pode até mostrar instabilide e perder a vaga no Morumbi. Se isso acontecer, será um fiasco.
Está próximo de ver a Copa do Mundo classificado pensando na semifinal da Copa Libertadores da América.
O São Paulo teve várias das virtudes que tanto cobrei durante a temporada.
Antes de qualquer coisa, foi guerreiro e humilde. Mostrou verdadeira ambição, não a protocolar, de chegar à semifinal.
Entrou no gramado sob a desconfiança justa de seu torcedor e crÃticos. Nunca tinha correspondido nas horas mais complicadas.
Mas jogou sua grande partida do ano.
Exatamente a mais importante da temporada até a próxima quarta-feira.
Manteve a concentração e a pegada ao longo dos 90 minutos.
E foi abençoado pela grande apresentação de Fernandão, que além de melhorar muito o passe na frente, deu inteligência ao São Paulo.
Formações e posicionamento.
Adilson Batista não mudou. Só o zagueiro Thiago Heleno entrou no lugar do suspenso Leonardo Silva.
Ricardo Gomes entrou no 3-5-2. Xandão, substituto de Miranda na direita, Alex Silva na sobra e Richarlyson do lado esquerdo.
Junior César foi o ala. Jorge Wagner saiu.
No começo estava meio estranho. Richarlyson avançava até o meio e deixava espaço. Estou certo que Ricardo Gomes não desejava isso.
Começo equilibrado.
A Raposa forçava pela esquerda, onde Gilberto abria bastante, Diego Renan chegava e um dos atacantes encostavam para tabelar.
Jonathan descia menos do outro lado. FabrÃcio tentava o passe para os atacantes por ali.
Kléber, infernal
Movimentação, habilidade e facilidade de lidar com futebol rÃspido, transformam o atacante quase sempre num jogador infernal.
Basta ver o tratamento dispensado poelo sistema defensivo sãopaulino ao Gladiador.
Xandão, em carrinho pela direita, Richarlyson, estabanado, na esquerda noutro carrinho, e Hernanes, no meio, também por causa do carrinho, todos em Kléber, foram amarelados ainda no primeiro tempo.
Vitória começou atrás
Na etapa inicial, o sistema defensivo do São Paulo foi muito bem. Levo em conta que é difÃcil parar o Cruzeiro no Mineirão. Jogou 13 vezes lá e marcou gols em todas antes dessa quarta-feira.
A boa oportunidade cruzeirense de gol em todo o primeiro tempo foi também a primeira das poucas no jogo. Aos 9 minutos, Henrique ganhou por cima de Richarlyson em cobrança de escanteio e Rogério Ceni fez difÃcil defesa.
No mais, o São Paulo segurou a Raposa no lotado e silencioso Mineirão com mais de 48 mil presentes.
Fernandão fez a diferença na estréia
O Cruzeiro também marcava corretamente.
A partida se alternava com infrutÃferos perÃodos de domÃnio de bola de ambos.
Quando o time do Morumbi comandava as ações, criou duas oportunidades parecidas.
Aos 22, após tabelar, Dagobero entrou na área, chegou à linha de fundo próximo ao gol, e errou o passe para quem vinha pelo meio na área.
Um minuto depois, Marlos tocou para Fernandão, o reforço acertou belo passe de volta para o meia que rolou para Dagoberto fazer o gol.
Só um cabeceio de Thiago Ribeiro ameaçou dar susto na torcida sãopaulina.
A cruzeirense, apreensiva, não sofreu mais com jogadas contra seu goleiro Fábio até o intervalo.
Segundo tempo começa parecido
Nenhuma alteração.
Por causa das circunstâncias, o Cruzeiro precisava pressionar.
Mas enfrentava as mesmas dificuldades. Apesar de ficar com a bola no campo de ataque. nos 20 primeiros minutos, só criou algo noutra cobrança de escanteio. Dessa vez, Thiago Ribeiro chutou e obrigou Rogério Ceni a fazer difÃcil defesa.
Adilson arrisca
Diante do marasmo ofensivo de seus comandados, o treinador arriscou. Queria ver o time, como de costume, envolvendo quem visita o Gigante da Pampulha.
Tirou Diego Renan e colocou Guerron para acabar com a sobra da zaga rival. Dois do 3 zagueiros tinham amarelo e Alex Silva tomou o dele mais tarde. Qualquer lance mano a mano faria a diferença.
Fernandão outra vez faz a diferença
Pragmático, as poucas investidas do São Paulo eram perigosas.
Aos 14, Marlos foi lançado na cara de Fábio que conseguiu evitar o gol.
Aos 20, Fernandão, de calcanhar, deixou Hernanes livre na área. Frio, ele chutou muito bem de esquerda e marcou seu primeiro gol na Libertadores.
Aos 26, Fernandão foi lançado na área e sofreu pênalti de Fábio. Lance difÃcil, a posição parecia legal (não tenho certeza), mas o auxiliar deu impedimento.
O atacante se machucou e deu lugar ao Washington.
Ataque contra defesa. Cruzeiro perto do gol.
Antes de Fernandão sair, Rogério Ceni defendeu chute de Kléber na cara dele.
Já era sinal da pressão que o Cruzeiro faria.
Aos 29, Gilberto colocou Guerron na cara de Rogério Ceni e Junio Cesar evitou o gol.
Aos 31, outra polêmica. Thiago Ribeiro recebeu lançamento e marcou o gol. Na hora do passe, a condição dele era legal. Antes da bola chegar nele, Gilberto abre as prrnas para ela passar. Ela tocou nele? O meia participou da jogada? Também preciso rever.
Caso sim, o auxiliar acertou ao dar o impedimento. Caso não, prejudicou a equipe da casa.
Sorte do lado do São Paulo
Adilson trocou Gilberto por Roger. Desejava melhorar o passe para seus 3 atacantes.
Aos 38, o meia levou azar. Chutou em gol e a bola bateu nas duas traves e não entrou.
Além disso, algumas vezes os mineiros viram a dita cuja passar na área e nunca sobrar para alguém empurrar para dentro do gol.
E quando foi, Rogério Ceni esteve perfeito.
Elogio ao Ricardo Gomes
Ele idealizou e treinou o posicionamento do sistema defensivo, perdeu Miranda, e seus planos, na prática, funcionaram.
Como ele apanhou bastante na hora que suas ideÃas não geraram bom desempenho, no jogo importante, quando funcionaram, merece o elogio.
Agora o São Paulo é favorito.
O São Paulo entrará em campo na condição de favorito para ficar com a vaga.
O time pode até mostrar instabilide e perder a vaga no Morumbi. Se isso acontecer, será um fiasco.
Está próximo de ver a Copa do Mundo classificado pensando na semifinal da Copa Libertadores da América.
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