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Por revanche, Tricolor bate Raposa e fica perto da vaga



No jogo em que contou com o estreante Fernandão, o São Paulo exibiu um sistema defensivo insuperável para conquistar a importante vitória por 2 a 0 sobre o Cruzeiro, pelas quartas de final da Copa Libertadores da América. Mesmo no estádio do Mineirão, na noite desta quarta-feira, o Tricolor superou o adversário e alcançou uma importante vantagem para tentar confirmar a revanche contra o time celeste, algoz dos paulistas no torneio continental do ano passado.

Dagoberto abriu o placar para o time de Ricardo Gomes no primeiro tempo. Já na etapa complementar, após um toque de calcanhar de Fernandão, Hernanes definiu o resultado positivo.

Assim, na próxima quarta-feira, o Tricolor joga com a vantagem de poder perder por até um gol no Morumbi. Já o Cruzeiro, que sofreu sua primeira derrota em casa nesta Libertadores, precisa de três gols de diferença.

O jogo: O técnico Ricardo Gomes optou pela escalação do São Paulo no 3-5-2, com Richarlyson improvisado na zaga, além da entrada de Xandão na vaga de Miranda, ausente por problemas familiares. Assim, Jorge Wagner perdeu o lugar no meio-campo, mas isso não impediu o Tricolor de começar bem a partida, principalmente com forte marcação.

Mesmo assim, a primeira jogada de perigo foi do Cruzeiro. Aos nove minutos, depois de cobrança de escanteio, Henrique subiu mais que a zaga e cabeceou com perigo, exigindo ótima defesa de Rogério Ceni. Mas, na sequência, a Raposa só encontrou uma forma de atacar os visitantes: jogadas individuais de Thiago Heleno e, principalmente, Kleber.

Como a defesa são-paulina se postou bem, deu tranquilidade para o ataque abrir o placar, aos 27 minutos. O estreante Fernandão carregou a bola pela intermediária e tocou na direita da área para Marlos, que cruzou para o meio, onde apareceu Dagoberto para completar para as redes.

Com forte marcação dos dois lados, o jogo perdeu emoção. O São Paulo se posicionou com segurança para evitar os avanços do time celeste e não encontrou espaços até o intervalo para encaixar um contragolpe. Kleber ainda tentou um lance individual para empatar, mas Ceni tirou o perigo com um soco na bola.

Sem alternativa, o Cruzeiro passou a jogar com pressa no segundo tempo e arriscou em batida forte de Thiago Ribeiro, que Rogério Ceni defendeu. Antes, o goleiro segurou com tranquilidade o cabeceio fraco de Gilberto. Diante da falta de opções para balançar as redes, Adilson Batista sacou Diego Renan para a entrada do atacante Guerron. Assim, Gilberto foi deslocado para a lateral esquerda, que será sua posição na seleção brasileira.

Como Kleber sumiu em campo, Thiago Ribeiro ainda teve chance em batida de falta, que passou por cima do travessão. Pouco depois da entrada de Fábio Santos na vaga de Fabrício, a Raposa sofreu novo revés. Aos 20, a zaga cruzeirense falhou e Fernandão deu um toque de calcanhar para deixar Hernanes livre na entrada da área. O camisa 10 levantou a cabeça e tocou com consciência no canto, fora do alcance de Fábio.

Desesperado, o time celeste quase descontou. Guerron recebeu atrás da zaga e bateu forte. A bola desviou em Richarlyson e enganou Rogério Ceni, mas Junior Cesar salvou o time visitante. Pouco depois, Thiago Ribeiro recebeu na meia-lua, girou e bateu para as redes, mas o árbitro anotou impedimento duvidoso do atacante e não validou o gol.

Nos minutos finais, o time mineiro exerceu forte pressão e Roger chegou a carimbar a trave, mas o Tricolor conseguiu se segurar para garantir a vantagem.

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