Fernandão, novo reforço do São Paulo e possÃvel titular na partida desta quarta-feira à noite contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte, acha que sua nova equipe está lançando mais um comportamento inédito no futebol brasileiro: “Aqui a gente tem a cultura dos onze titulares. Mas num grupo onde temos 18, 19 jogadores em condições de jogar, o torcedor pode mudar de posturaâ€, disse.
O atacante conversou com o Blog do Boleiro, no Centro de Treinamento do clube paulista. Ele reconheceu que convive agora com o grupo mais qualificado de jogadores em uma só equipe. Mas avisa: se não houver dedicação e sacrifÃcio, o talento não ganha tÃtulos.
Blog do Boleiro – Este grupo é comparável ao Internacional de 2006?
Fernandão – Eu diria que, sem dúvida, aqui temos um grupo mais qualificado. Mas o Internacional de 2006 ganhou a Libertadores e o Mundial Interclubes porque os jogadores cresceram juntos, formaram um grupo que cresceu e ficou forte. Dentro e fora do time titular. Era um time que podia enfrentar qualquer situação.
O São Paulo tem jogadores como Léo Lima, Marcelinho ParaÃba e Cléber Santana que estão acostumados a ser titulares em suas equipes. Isso não pode gerar insatisfação?
Pode, mas não deveria. Esta situação de ter vários jogadores de qualidade é ótima para o treinador. O Ricardo Gomes pode explorar tudo que este grupo pode dar. Aproveitando as caracterÃsticas de cada atleta, ele pode determinar como o time vai jogar. Os atletas terão que saber que a contribuição de cada um é aproveitar cada oportunidade.
Mas já tivemos algumas reclamações do Cicinho, Washington e do próprio Marcelinho ParaÃba.
Não sei disso. O que sei é o seguinte: há no Brasil a cultura dos onze titulares. O torcedor gosta de ter 11 nomes na ponta da lÃngua. O ideal é ter 18, 19 jogadores na ponta da lÃngua. O São Paulo tem a possibilidade de mudar esta cultura. O grupo é muito bom e o torcedor pode compreender que hoje é possÃvel ter formações de acordo com os adversários ou com o andamento de uma partida.
Você deve começar o jogo contra o Cruzeiro no lugar de Washington. Não dá para ter os dois em campos?
Dá. Embora eu tenha altura como ele, jogamos de jeito diferente. Ele é mais de área, de finalização. Eu gosto de sair um pouco mais, buscar a bola. Acho que um pode completar o outro.
Você entra no time num momento em que a pressão da torcida é grande.
Mas, se não tiver pressão numa disputa de quartas de final da Libertadores, não seria normal. Time grande tem que ter pressão, tem que sentir a competição, ficar ligado. Na Libertadores, não se pode relaxar momento nenhum.
Libertadores é torneio para jogo bonito?
Libertadores é um torneio onde o que vale é a eficácia. Se jogar bonito for eficaz, então vale. Neste torneio tudo é uma questão de ser eficaz, de se fazer o gol na hora certa, de não virar as costas numa cobrança de lateral. É assim.
No DVD da conquista do Mundial Interclubes de 2006, você aparece como o cara que lidera e fala para o time. Vai ser assim aqui?
Aqui tem gente como o Rogério Ceni que já exerce esta liderança. Liderança não se impõe. Estou chegando. Quero contribuir. Mas nunca me considerei uma estrela. Gosto de dar exemplo para meus companheiros e para os jogadores mais jovens.
O atacante conversou com o Blog do Boleiro, no Centro de Treinamento do clube paulista. Ele reconheceu que convive agora com o grupo mais qualificado de jogadores em uma só equipe. Mas avisa: se não houver dedicação e sacrifÃcio, o talento não ganha tÃtulos.
Blog do Boleiro – Este grupo é comparável ao Internacional de 2006?
Fernandão – Eu diria que, sem dúvida, aqui temos um grupo mais qualificado. Mas o Internacional de 2006 ganhou a Libertadores e o Mundial Interclubes porque os jogadores cresceram juntos, formaram um grupo que cresceu e ficou forte. Dentro e fora do time titular. Era um time que podia enfrentar qualquer situação.
O São Paulo tem jogadores como Léo Lima, Marcelinho ParaÃba e Cléber Santana que estão acostumados a ser titulares em suas equipes. Isso não pode gerar insatisfação?
Pode, mas não deveria. Esta situação de ter vários jogadores de qualidade é ótima para o treinador. O Ricardo Gomes pode explorar tudo que este grupo pode dar. Aproveitando as caracterÃsticas de cada atleta, ele pode determinar como o time vai jogar. Os atletas terão que saber que a contribuição de cada um é aproveitar cada oportunidade.
Mas já tivemos algumas reclamações do Cicinho, Washington e do próprio Marcelinho ParaÃba.
Não sei disso. O que sei é o seguinte: há no Brasil a cultura dos onze titulares. O torcedor gosta de ter 11 nomes na ponta da lÃngua. O ideal é ter 18, 19 jogadores na ponta da lÃngua. O São Paulo tem a possibilidade de mudar esta cultura. O grupo é muito bom e o torcedor pode compreender que hoje é possÃvel ter formações de acordo com os adversários ou com o andamento de uma partida.
Você deve começar o jogo contra o Cruzeiro no lugar de Washington. Não dá para ter os dois em campos?
Dá. Embora eu tenha altura como ele, jogamos de jeito diferente. Ele é mais de área, de finalização. Eu gosto de sair um pouco mais, buscar a bola. Acho que um pode completar o outro.
Você entra no time num momento em que a pressão da torcida é grande.
Mas, se não tiver pressão numa disputa de quartas de final da Libertadores, não seria normal. Time grande tem que ter pressão, tem que sentir a competição, ficar ligado. Na Libertadores, não se pode relaxar momento nenhum.
Libertadores é torneio para jogo bonito?
Libertadores é um torneio onde o que vale é a eficácia. Se jogar bonito for eficaz, então vale. Neste torneio tudo é uma questão de ser eficaz, de se fazer o gol na hora certa, de não virar as costas numa cobrança de lateral. É assim.
No DVD da conquista do Mundial Interclubes de 2006, você aparece como o cara que lidera e fala para o time. Vai ser assim aqui?
Aqui tem gente como o Rogério Ceni que já exerce esta liderança. Liderança não se impõe. Estou chegando. Quero contribuir. Mas nunca me considerei uma estrela. Gosto de dar exemplo para meus companheiros e para os jogadores mais jovens.
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