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Gomes deveria começar com Marcelinho Paraíba contra “favorito” Cruzeiro

O leitor assíduo do blog sabe que sou fã do trabalho de Adilson Batista, treinador cruzeirense.

É o profissional viciado em futebol, obcecado pelo que faz, competente e ousado.

A confiança na forma como vê o jogo de vez em quando acaba em tropeços.

A maioria das vezes, suas decisões táticas, algumas surpreendentes, são boas soluções para a Raposa.

Queria vê-lo dirigindo o time do meu coração, fosse eu torcedor de qualquer equipe do futebol brasileiro.

É, hoje, meu preferido no país.

Virtudes do Cruzeiro

Adilson pode mudar o time sem perder padrão. Com a bola no chão, o futebol cruzeirense tem sido bem superior ao sãopaulino.

Se repetir o esquema tático que sufocou o Nacional no Mineirão, escalará o time no 4-4-2, 0u 4-2-2-2- se preferir.

No meio, Marquinhos Paraná (esquerda) e Fabrício (direita), é dúvida, têm qualidade para avançar, mas priorizam os desarmes.

Henrique é o terceiro volante. Apóia os 2 outros quando o time não tem a bola. Com ela, cai pela direita como meia, enquanto Gilberto, convocado para a lateral-esquerda da seleção, é o meia pelo centro e esquerda.

Os laterais Jonathan e Diego Renan costumam tabelar com os volantes, meias e o atacante que abre para receber a bola. Tanto Kléber, acima da média, quanto Thiago Ribeiro, em boa fase, sabem cair pelos lados.

Em suma, laterais, volantes, meias e, claro, atacantes, participam, se houver a possibilidade, do jogo ofensivo.

E o Mineirão estará lotado para empurrar o time.

No São Paulo, em 2010, só problemas

Só problemas, mesmo. Não há muita razão para elogiar no São Paulo de 2010.

Alex Silva é o melhor do time.

Tem feito milagres no sistema defensivo da equipe menos vazada da Libertadores.

Sempre fica exposto, muitas vezes sem sobra. Canso de vê-lo, mano a mano, contra o atacante adversário, indo marcá-lo fora da área. Diante do Santos, várias vezes teve que acompanhar e marcar Neymar na lateral-direita.

A gigantesca maioria dos zagueiros no Brasil, no lugar de Alex Silva, passaria por várias humilhações. Ele está constantemente sob risco.

Hoje, contra uma equipe bem preparada e forte na frente, vai passar apuros se a marcação no meio, pela direita, onde Hernanes é escalado, não funcionar.

Miranda, parceiro do Pirulito, segundo o noticiário (não chequei), está fora por causa do falecimento da irmã. Nada mais justo.

Xandão deve substití-lo.

Com a bola, o sãopaulino observou bem contra Once Caldas e Universitário a “força” ofensiva de seus representantes.

Fernandão, o antídoto para o mau futebol

Ele deve estrear hoje. Será o centroavante. Como Dagoberto é dos preferidos de Ricardo Gomes (erro crasso da comissão técnica), deve atuar pelo lado do ataque.

Ricardo Gomes deveria mudar o time. Marcelinho Paraíba merece a chance.

A entrada de Fernandão deve melhorar a qualidade do passe. O ex-Goiás pode ajudar nas tabelas, além de ajeitar as bolas para os chutes da entrada da área.

Por conta disso, da experiência, inoperância de outros e atuação contra o Flamengo, Marcelinho Paraíba deveria começar entre os titulares.

Gomes tem, no mínimo, 4 opções.

Na vaga de Dagoberto, como segundo atacante que volta para fazer a meia: No lugar de Marlos, como meia que chega no ataque (é a pior e menos improvável opção); No de Jorge Wagner ou Hernanes, o que obrigaria o meio a atuar com 2 volantes de marcação. Alguém seria obrigado a jogar na mesma linha de Rodrigo Souto, pois Cicinho, quando necessário, precisa de liberdade para atacar, incomodar e segurar Diego Renan atrás.

Até o 3-5-2, se Miranda atuasse, seria boa opção.

Realidade

O treinador cogita a manutenção de Junior César na lateral e a escalação de Richarlyson na vaga de Jorge Wagner.

Souto precisaria ser o terceiro zagueiro várias vezes.

Acho que Ricardo Gomes usará Richarlyson, risco constante de falha, na função, seja escalado na lateral ou no meio.

Deveria servir de incentivo, mas…

Os boleiros não vivem falando que cada detalhe pode fazer a diferença na decisão?

A humilhante desclassificação sãopaulina diante do Cruzeiro deveria servir de incentivo hoje.

Todavia, quando os jogadores falam do que houve, não mostram o menor incômodo.

Felipão, Luxa, Mano, Adilson, todos utilizariam o fato para tentar mexer com os atletas.

No São Paulo, pelo jeito, isso não aconteceu. Atitude “blasé”.

Cruzeiro “favorito”

O Cruzeiro precisa confirmar a fase. O São Paulo necessita se superar.

A Raposa foi muito bem contra o perigoso Nacional-Uru, enquanto o adversário de hoje penou diante do retrancado Universitario.

Se ambas as equipes repetirem o futebol das oitavas-de-final, a Raposa verá a Copa do Mundo classificada.

A clareza dos fatos indica o favorito.

Utilizei as aspas por alguns fatores. O São Paulo que está mal tem qualidade para melhorar, na rivalidade entre as equipes grandes várias vezes as diferenças diminuem de tamanho, e o jogo de volta será no Morumbi.

Este favoritismo é tão real quanto perigoso para o Cruzeiro.

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