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Campeões com Cruzeiro e São Paulo apostam na Raposa na Libertadores

Palhinha, bicampeão pelo Tricolor, e Elivélton, autor do gol do título celeste em 1997, destacam Adilson Batista e bom momento dos mineiros


Palhinha e Elivélton. O primeiro é tricampeão da Taça Libertadores, sendo dois títulos pelo São Paulo (1992 e 1993) e um pelo Cruzeiro (1997). O outro conquistou o continente uma vez pelo Tricolor paulista, em 1992, e outra pela Raposa, em 1997 (veja o gol de Elivélton na decisão). Ambos jogaram juntos e conquistaram, pelo time são-paulino, o Mundial Interclubes (sendo que Palhinha foi campeão do mundo duas vezes). Algo mais em comum? Sim, a opinião.

Para o confronto desta quarta-feira, que põe frente a frente Cruzeiro e São Paulo, pela primeira partida das quartas de final da Libertadores, no Mineirão, os dois apostam em vitória dos mineiros. Apesar da vantagem que o Tricolor paulista tem de decidir a vaga em casa, Palhinha e Elivélton creditam ao bom momento celeste e ao longo trabalho de Adilson Batista no comando da equipe o favoritismo do Cruzeiro.

- O São Paulo tem a vantagem de jogar a segunda partida em casa, mas o Cruzeiro é mais bem montado e é mais time que o São Paulo, que tem esse problema da falta de organização em campo. O São Paulo tem jogado mais Libertadores ultimamente, está mais acostumado a decisões. Mas o Cruzeiro é um time muito bom e tem um ponto positivo, que é a sequência do treinador. Isso dá segurança não só para ele mesmo, mas também para o grupo - disse Palhinha, em entrevista por telefone.

Para Elivélton, todos no Cruzeiro respeitam Adilson Batista. Ele acredita que o treinador tem o time nas mãos e, por isso, a Raposa deve ter mais facilidade, apesar da fama de “copeiro” do Tricolor.

- O São Paulo passou apertado, nos pênaltis, contra um time fraco (o Universitario, do Peru). Já o Cruzeiro venceu as duas e venceu bem (em jogo contra o Nacional-URU). O São Paulo ainda não se encaixou, e o Cruzeiro vem mantendo uma base e tem um grande treinador, que é o Adilson. O São Paulo vem chegando com muita dificuldade, então, pelo momento, o Cruzeiro leva vantagem, mas o São Paulo sempre cresce na reta final - afirmou.

alhinha: cada jogo é uma história

No ano passado, pelas quartas de final da Libertadores, o Cruzeiro, com duas vitórias (2 a 1, no Mineirão, e 2 a 0, no Morumbi), eliminou o São Paulo (veja no vídeo abaixo). Na decisão, entretanto, perdeu para o Estudiantes, dando fim ao sonho do tri. Deveria o São Paulo temer um fantasma de 2009? Para Palhinha, cada jogo tem uma história diferente.

- Não vejo dessa forma. Esses times estão jogando a toda hora, não tem por que lembrar do ano passado – argumentou.
Quem avançar ainda terá pela frente Internacional ou Estudiantes nas semifinais. Mas, para Elivélton, o confronto deve decidir quem estará na final.

- São clubes que têm muita tradição na competição. Há uma grande possibilidade, sim. Não falo que vai ser campeão, mas deste confronto, com certeza, o que passar vai estar na final, porque depois chega mais forte na semifinal. Vencer um clássico assim dá moral, e os times de fora ficam receosos em jogar contra quem passar – disse.

Campeões lembram das conquistas

Elivélton foi o autor do gol do título do Cruzeiro. Após empate por 0 a 0 no Peru, contra o Sporting Cristal, o resultado ia se repetindo no Mineirão, até que, aos 30 minutos do segundo tempo, ele marcou e garantiu a conquista celeste. Mas não é só o gol pela Raposa que o emociona. Os dois títulos foram especiais para o ex-jogador.
- Pelo São Paulo, foi algo do outro mundo, porque nem eu nem o clube tínhamos sido campeões da Libertadores. A lembrança que eu tenho é do Zetti pegando o último pênalti. Acho que o estádio todo invadiu o campo. Foi uma coisa que eu nunca tinha visto, que ficou marcada na minha memória. Pelo Cruzeiro, foi algo muito bom também, porque, além de eu ter feito o gol, lembro que corri o campo todo, desorientado, sem saber como e com quem comemorar. Fiz aviãozinho, eu acho. Foi aquela explosão mesmo – contou.

Com Palhinha não é diferente. A emoção pelas conquistas persiste na lembrança. Ele conta que o título pelo Cruzeiro foi como um desabafo, além da felicidade, é claro.

- No São Paulo foi especial, foi tudo de bom. Eu saí do América-MG e caí lá, onde acabei ficando por muito tempo e me consagrando. Depois, fui para o Cruzeiro e consegui vencer novamente a Libertadores. Aí teve um sabor ainda melhor, porque todo mundo falava que eu só jogava bem no São Paulo e provei que não era assim. Até hoje tenho o Cruzeiro guardado no coração – disse Palhinha.

O Cruzeiro recebe o São Paulo nesta quarta-feira, às 21h50m. O segundo jogo, na semana que vem, será novamente na quarta, no mesmo horário, no Morumbi. A TV Globo transmite ao vivo para todo o Brasil, exceto os estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e a cidade de Santos.

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