Olá tricolores espalhados pelo mundo,
A semana foi de festa para nós. São Paulo classificado de um modo que só a Libertadores pode proporcionar: com a bola batendo na trave duas vezes, com o capitão do time perdendo pênalti e com o mesmo capitão salvando o time na sequência. Novamente vimos o Morumbi vibrar em felicidade em um mata-mata de Libertadores. Nossos rivais galinhas e porcos se deram mal, muito mal. Que são paulino não vibrou na quarta-feira com o time de Itaquera mostrando mais uma vez que é um time regional e que tre-e-e-eme em torneios internacionais?
Mas apesar da nossa classificação e da eliminação das galinhas, algo nos incomoda bastante. Pegaremos o badalado Cruzeiro, que simplesmente não tomou conhecimento do Nacional. Vale lembrar que o Cruzeiro classificou-se no grupo da morte da Libertadores, disputando vaga com o Velez e o Colo-Colo.
É justamente nessa adversidade toda que eu enxergo algo de positivo. Não estamos confiantes, nem temos motivos para tal. Porém se recuperarmos na memória, não era justamente assim que vÃamos o São Paulo nas Libertadores 2004 e 2005? Eu, sinceramente, não acreditava que o time fosse passar pelo River Plate nas semi-finais. Aliás, não ganhamos nenhum jogo daquela Libertadores com espetáculo. Se formos lembrar, o São Paulo tomava pressão do Palmeiras em 2005 quando o Diego Tardelli conseguiu aquele pênalti que fez o Morumbi respirar aliviado. E nas quartas-de-final, o São Paulo simplesmente não passava pela defesa do Tigres. Criamos aquele placar elástico no Morumbi graças a duas cobranças de falta perfeitas do Rogério.
É um pouco dessa crença no improvável que vem faltando ao são paulino nos últimos anos. Não é para menos, já que o time tem conquistado tudo. Mas esse sentimento de que não somos favoritos, de que precisaremos de sorte e de noite inspirada para alguns atletas, de que precisaremos de uma trave salvando nosso time. Era esse o sentimento do torcedor antes do nosso tricampeonato da Libertadores. Um sentimento que pesava mais para o lado de querer acreditar do que para o de acreditar de fato.
É assim que me sinto hoje quando vejo o Cruzeiro novamente em nosso caminho. Era assim que me sentia em 2005 quando vi que pegarÃamos aquele timaço do River Plate nas semi-finais (e ainda tendo que decidir na Argentina).
E como fica mais belo e vibrante um Morumbi repleto de uma torcida que quer ver o time ganhar do que com uma torcida que quer ver como o time vai ganhar.
Se eu fosse analisar esse jogo sem colocar o coração para opinar, diria que o São Paulo teria incrÃveis dificuldades para vencer tanto dentro quanto fora de casa.
Mas pera lá, somos o São Paulo e isso aqui é Libertadores. O imponderável entra em campo. E acreditem na palavra de apenas mais um fanático são paulino aqui: nossas chances de classificação são mais concretas do que podemos imaginar.
Carlos Barros
spfc.net
A semana foi de festa para nós. São Paulo classificado de um modo que só a Libertadores pode proporcionar: com a bola batendo na trave duas vezes, com o capitão do time perdendo pênalti e com o mesmo capitão salvando o time na sequência. Novamente vimos o Morumbi vibrar em felicidade em um mata-mata de Libertadores. Nossos rivais galinhas e porcos se deram mal, muito mal. Que são paulino não vibrou na quarta-feira com o time de Itaquera mostrando mais uma vez que é um time regional e que tre-e-e-eme em torneios internacionais?
Mas apesar da nossa classificação e da eliminação das galinhas, algo nos incomoda bastante. Pegaremos o badalado Cruzeiro, que simplesmente não tomou conhecimento do Nacional. Vale lembrar que o Cruzeiro classificou-se no grupo da morte da Libertadores, disputando vaga com o Velez e o Colo-Colo.
É justamente nessa adversidade toda que eu enxergo algo de positivo. Não estamos confiantes, nem temos motivos para tal. Porém se recuperarmos na memória, não era justamente assim que vÃamos o São Paulo nas Libertadores 2004 e 2005? Eu, sinceramente, não acreditava que o time fosse passar pelo River Plate nas semi-finais. Aliás, não ganhamos nenhum jogo daquela Libertadores com espetáculo. Se formos lembrar, o São Paulo tomava pressão do Palmeiras em 2005 quando o Diego Tardelli conseguiu aquele pênalti que fez o Morumbi respirar aliviado. E nas quartas-de-final, o São Paulo simplesmente não passava pela defesa do Tigres. Criamos aquele placar elástico no Morumbi graças a duas cobranças de falta perfeitas do Rogério.
É um pouco dessa crença no improvável que vem faltando ao são paulino nos últimos anos. Não é para menos, já que o time tem conquistado tudo. Mas esse sentimento de que não somos favoritos, de que precisaremos de sorte e de noite inspirada para alguns atletas, de que precisaremos de uma trave salvando nosso time. Era esse o sentimento do torcedor antes do nosso tricampeonato da Libertadores. Um sentimento que pesava mais para o lado de querer acreditar do que para o de acreditar de fato.
É assim que me sinto hoje quando vejo o Cruzeiro novamente em nosso caminho. Era assim que me sentia em 2005 quando vi que pegarÃamos aquele timaço do River Plate nas semi-finais (e ainda tendo que decidir na Argentina).
E como fica mais belo e vibrante um Morumbi repleto de uma torcida que quer ver o time ganhar do que com uma torcida que quer ver como o time vai ganhar.
Se eu fosse analisar esse jogo sem colocar o coração para opinar, diria que o São Paulo teria incrÃveis dificuldades para vencer tanto dentro quanto fora de casa.
Mas pera lá, somos o São Paulo e isso aqui é Libertadores. O imponderável entra em campo. E acreditem na palavra de apenas mais um fanático são paulino aqui: nossas chances de classificação são mais concretas do que podemos imaginar.
Carlos Barros
spfc.net
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