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Novo projeto do Morumbi prevê perda de um anel e arquibancada móvel

Documentação entregue para a Fifa nesta quinta-feira acaba com setor térreo do estádio e prolonga o anel intermediário, cobrindo a pista de atletismo sem destruí-la

A principal novidade no projeto de reforma do Morumbi entregue pela diretoria do São Paulo à Fifa, nesta quinta-feira, é que o estádio perderá um de seus anéis, o térreo, passando a ter dois em vez de três. Todo o setor será desativado porque não dava visibilidade completa do gramado, uma das principais reclamações da entidade.

Para compensar a perda de lugares, o anel intermediário será prolongado entre um e dois metros, cobrindo a pista de atletismo, que não será mais destruída. Ela será indoor. Atrás de um dos gols, a arquibancada prolongada será móvel, o que não agrada, num primeiro momento, nem a FIFA e nem o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

A solução por uma arquibancada móvel, somente no período da Copa, foi a encontrada pela empresa alemã de arquitetura GPM, que readaptou o projeto para não acabar com o Morumbi Concept Hall. A área de conveniência prevê, atrás de um dos gols, bar, academia, loja da parceira em material esportivo e até um Buffet infantil. Esta é a menina dos olhos do departamento de marketing são-paulino, que não queria encerar o projeto por causa do Mundial.

A manutenção da pista de atletismo também encerra um problema com o Governo Federal, já que foi investido R$ 1,7 milhão para sua construção com dinheiro da Lei de Incentivo ao Esporte. O São Paulo teria que devolver o dinheiro se acabasse com o local.


Rebaixamento
No documento, também foi confirmado que o gramado será rebaixado em três metros, outra exigência da Fifa por causa de visibilidade. Inicialmente, a proposta previa apenas 80 centímetros, por causa de uma galeria que armazena água da chuva e que fica embaixo do estádio. Ela será transferida pela prefeitura da Capital para o subsolo da avenida João Jorge Saad, ao lado do estádio, o que abriu a possibilidade de rebaixar mais o campo.

Os principais detalhes deste projeto já tinham sido passados ao secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, que havia elogiado as mudanças em Zurique, na Suíça. Por isso, a diretoria são-paulina estranhou a matéria publicada na terça-feira pelo “O Estado de S. Paulo” de que o Morumbi estaria vetado para qualquer jogo da Copa de 2014.

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