A eleição do Clube dos 13 acabou, mas a briga entre Fábio Koff e Kléber Leite continua. Kléber era o presidente do Flamengo na época em que o Sport assinou um documento reconhecendo serem os dois clubes campeões brasileiros de 1987, como parte de um acordo para a entrada dos pernambucanos no Clube dos 13.

E agora ele acusa Fábio Koff de ter sido omisso ao não remeter este documento para a CBF, o que teria impedido uma decisão correta.

Kléber Leite foi além: disse que, se fosse presidente do Flamengo, tomaria uma atitude drástica contra o presidente do Clube dos 13:

– Eu achei que era brincadeira quando soube da decisão da CBF. Se eu fosse a Patrícia Amorim, iria a Porto Alegre e arrastaria o Fábio Koff pelos cabelos para que ele mostrasse esse maldito documento!

Para o ex-presidente do Flamengo, a CBF só tomou esta decisão por não ter em mãos a ata em que o Sport reconhece que o time carioca também é campeão de 1987.

– Se até mesmo uma condenação por homicídio é revista quando existem provas, porque uma decisão como essa não poderia ser mudada? O fato é que a CBF fez um julgamento sem ter em mãos todos os itens do processo. É Inacreditável e inconcebível que o Clube dos 13 não tenha se dignado, após tantos anos, a levar este documento para a CBF, mesmo com todos os apelos que eu e tantos dirigentes fizemos em todos esses anos – reclamou Kléber Leite.

O dirigente não poupou o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio.

– O Flamengo não deixou de fazer o cruzamento por vontade própria.

Esta foi uma decisão do Clube dos 13, que impediu qualquer dos seus filiados de realizar aqueles jogos. O representante do São Paulo nesta reunião era o Juvenal. E ele foi o primeiro a vestir uma camisa de penta único. É profundamente lamentável a postura deste dirigente.

Kléber Leite não quis associar a entrega da Taça de Bolinhas com a briga no Clube dos 13 e nem com a questão envolvendo o Morumbi e a possível exclusão do estádio da Copa do Mundo de 2014.

– Não é por aí – concluiu.