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O que o Pintado falou para o Laudrup?

Nação do Maior do Mundo;

Enquanto não chega a partida decisiva das semifinais do Paulistinha 2010 vamos contar uma curiosidade da primeira final do Mundial de Clubes vencida pelo tricolor no Japão, em 1992.

O adversário na época era o poderoso Barcelona, de Zubizarreta, Koeman, Stoichkov e Michel Laudrup.

Mais de 60 mil torcedores no estádio Nacional de Tokio presenciavam o jogaço que definiria a taça mais cobiçada do planeta. Em campo os melhores do Mundo, um representando a Europa e o outro legítimo representante das Américas. De um lado a força econômica e do outro a alquimia perfeita do futebol arte de Telê Santana mesclada com o estilo soberano e vencedor do maior clube do Brasil.

No time tricolor tinha um verdadeiro guerreiro na cabeça de área: Luís Carlos de Oliveira Preto, o Pintado. Levado ao São Paulo pelo mestre Telê após ótima participação no Brasileirão de 91 pelo Bragantino (onde sagrou-se vice-campeão), o volante raçudo e vibrante era considerado pelo meia Raí a “verdadeira alma da equipe em campo” e uma das grandes lideranças do grupo na época.

Tamanha importância foi traduzida naquele memorável jogo, vencido pelo Maior do Mundo e que iniciou uma nova era no Morumbi: A de expressivas conquistas internacionais. Todo São Paulino que viveu aquela época não esquece dos detalhes e das nuances daquele jogo, mas recentemente o ex-goleiro tricolor, Zetti, contou um fato muito curioso e, por que não dizer engraçado que aconteceu dentro daquelas quatro linhas.

Zetti disse que Pintado estava especialmente “transtornado” naquele jogo. Incumbido de marcar um dos mais talentosos jogadores do meio criativo do Barça, Michael Laudrup, o volante tricolor não parava de falar com o adversário durante toda a partida.

Afinal, o que Pintado falou tanto para Laudrup naquele jogo?

Somente anos depois isso foi esclarecido. Zetti revelou que Pintado repetia seguidamente para o craque dinamarquês: “Eu vou te pegar, eu vou te pegar, eu vou te matar! Não finge que você não está entendendo que você está entendendo sim… eu vou acabar com você, eu vou te matar!” O jogador escandinavo não esboçava nenhuma reação, apenas olhava o volante com certo ar de desdém, mas Pintado não desistia. Passou literalmente os noventa minutos (e mais os acréscimos) na orelha do cérebro da equipe catalã.

No final das contas, com a taça garantida, a festa na terra do sol nascente e uma nova era de glórias no Clube do Morumbi, Zetti concluiu que nunca saberemos se Laudrup realmente entendeu as palavras de Pintado.

Mas que não jogou nada do que sabia naquele de dezembro de 1992… isso não jogou!

Saudações tricolores!

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