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Morumbi entre políticos e cartolas

São Paulo aposta em apoio governamental ao estádio para vencer luta pela Copa do Mundo de 2014

O compromisso das esferas governamentais – federal, estadual e municipal – de não permitir a construção de um estádio com dinheiro público na capital paulista é o maior trunfo do São Paulo para que o Morumbi receba o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014.

A eleição do Clube dos 13, em que Juvenal Juvêncio foi vice do vitorioso Fábio Koff contra a chapa de Kléber Leite, apoiado por Ricardo Teixeira, degringolou de vez a relação entre o São Paulo e a CBF. O presidente da entidade passou a cobrar com veemência que o estádio cumpra as determinações da Fifa para sediar a partida inaugural.
Nesta quinta-feira, o clube mandará o projeto reformulado pela GMP, cuja autora principal é a arquiteta alemã Silke Flassnoecker. O São Paulo aposta que, a exemplo da última palavra do secretário-geral Jérôme Valcke, as modificações serão vistas com bons olhos. Mas o clima criado após a vitória de Koff é de instabilidade.

Valcke chega nesta mesma quinta-feira ao Brasil para tratar de questões tributárias com o Ministro dos Esportes, Orlando Silva, e a Receita Federal. Mas também se encontrará com Teixeira no Rio. A proximidade do francês com o presidente da CBF preocupa o São Paulo.

Ciente de que não terá também o apoio de Marco Polo Del Nero, mandatário da Federação Paulista de Futebol e persona non grata no Morumbi após o impasse criado na decisão do Campeonato Brasileiro de 2008, Juvenal cerca-se do apoio político.

Os telefonemas com o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva são frequentes. Há dirigentes do clube próximos ao governador José Serra e o prefeito Gilberto Kassab.

O projeto da arena em Pirituba, segundo Caio Carvalho, coordenador do comitê paulista, depende de incentivo privado e não teria capacidade para receber a abertura, comportando, no máximo, 45 mil torcedores. Essa é a aposta de Juvenal pelo Morumbi.

Projeto foi encerrado só na quarta-feira à noite

Os responsáveis pela adequação do Morumbi às exigências da Fifa passaram todo a quarta-feira trabalhando nos últimos detalhes do projeto e o texto que serão enviados para a entidade.

Uma das questões a serem esclarecidas é a da estrutura criada para estender parte do anel intermediário até o nível do gramado e melhorar a visibilidade.

– Alguém imagina que a Fifa autorizará a abertura da Copa num estádio de arquibancada móvel? Não pode – advertiu o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

O São Paulo só deverá se manifestar depois de receber uma resposta da Fifa a respeito das soluções apresentadas.

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