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Defesa do São Paulo: mudança de rotina

Para avançar, Tricolor terá de frear ataque poderoso do Santos. E, finalmente, ganhar um clássico

– O Santos tem uma média de gols impressionante (3,2 por jogo). Vamos ter de encontrar uma maneira de deixá-los zerados. Esse é o fator que vai decidir, não deixar o Santos fazer gols. Vamos com organização e ousadia para inverter a vantagem.

A frase acima é do técnico Ricardo Gomes. Para que ela seja profetizada no próximo domingo, é preciso que uma rotina nada animadora da defesa são-paulina seja mudada. Nos quatro clássicos que teve neste Paulistão, foram 11 gols sofridos (média de 2,75 por partida).

Destaque dos últimos anos, quando chegou a levar apenas 19 gols, por exemplo, no Brasileirão de 2007, o setor, no geral, continua bem nesta temporada. Na primeira fase do Estadual, teve a rede balançada 19 vezes, ficando atrás do Corinthians, com um gol a menos. Além disso, em oito oportunidades Rogério Ceni não foi vazado. No entanto, contra os grandes, a “muralha” tem sucumbido sem dar conta do recado. Hoje, com a soma dos três gols das semifinais, metade dos gols sofridos foi em clássicos e a outra metade, frente aos considerados pequenos (16 duelos).

Diante do Santos, no quinto clássico do ano, a história precisa ser diferente. O Sampa, para avançar, tem de tirar a vantagem do rival, que pode perder até por um gol de diferença. Caso seja vazado, o Tricolor terá de marcar três vezes. Então, a defesa tem de ajudar para que o trabalho do ataque não fique ainda mais difícil.

Nos últimos dois clássicos, contra Corinthians e Santos, a defesa vacilou nos minutos finais, o que acarretou em derrotas. No primeiro jogo, gol contra de Alex Silva. Depois, na primeira semifinal, erro de Miranda ao cometer falta à beira da grande área e, depois, saída equivocada de Ceni, que não cortou a trajetória da bola após cruzamento de Madson.

A formação da defesa variou durante a temporada, já que Alex Silva se recuperava de lesão no joelho direito. Ao lado de Miranda, hoje os dois são os titulares. A dupla só foi vencida em duas oportunidades, ambas em clássicos. Para o São Paulo avançar às finais, é preciso que eles mudem esse mau retrospecto. Ricardo Gomes já pediu, e eles sabem que têm de melhorar. Em campo, o desempenho tem de ser como quando superaram os chamados pequenos.

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