A cotovelada que o meia Paulo Henrique Ganso deu em Dagoberto no primeiro jogo da semifinal entre São Paulo e Santos é o assunto mais comentado no futebol paulista. Uns acreditam que o jogador do Peixe deveria ter sido expulso e outros acham que foi um lance normal de jogo. Para que não fique nenhuma dúvida, a Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD/SP) requisitou as imagens do clássico.



“Vi a jogada rapidamente e achei que foi um lance normal de jogo, mas como vi muito rápido, pedi as imagens para analisar com calma e verificar se Ganso cometeu alguma infração”, disse Meccia ao Justicadesportiva.com.br.

Ganso chegou a comentar sobre o lance com Dagoberto. Para o jogador, não houve nenhuma intenção de machucar o adversário. “Foi um empurra-empurra dentro da área e acabou de acontecer que bati meu cotovelo nele e ele acabou sangrando. Foi coisa normal de jogo, não tive a intenção de agredi-lo”, justificou Paulo Henrique Ganso, em entrevista coletiva.

Se Ganso for denunciado, irá responder ao artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) – praticar agressão física – que prevê como pena a suspensão de quatro a doze partidas.

O meia santista ainda não precisa se preocupar, pois nem sempre requisitar imagem resulta em denúncia. Na final do Campeonato Paulista do ano passado, Chicão, do Corinthians, e Germano, do Santos, protagonizaram uma cena de hostilidade e agressão, mas não foram denunciados mesmo após as imagens serem analisadas.

O lance em questão aconteceu no segundo tempo do clássico. Em cobrança de falta para o Corinthians, Chicão acertou um tapa em Germano, que revidou com um soco. O primeiro ainda teria tentado dar uma cotovelada no jogador santista. A Procuradoria requisitou as imagens do jogo, mas não efetuou a denúncia.