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Confusão entre Ceni e funcionário do Pacaembu gera acusação de agressão

Uma confusão envolvendo Rogério Ceni e um corintiano que trabalha no Pacaembu tumultuou a saída do São Paulo neste domingo, após a derrota para o Corinthians por 4 a 3. Os seguranças do clube tricolor entenderam que Alex, como é conhecido o funcionário de uma das lanchonetes do estádio, tentou agredir Ceni, mas amigos negaram a versão. Tais amigos disseram que Alex estava apenas acompanhando a saída dos jogadores quando Ceni se assustou, gerando a reação dos seguranças.

Assim que aconteceu o tumulto, Alex saiu correndo em direção ao estacionamento, onde foi pego pelos seguranças do São Paulo. Dois amigos de Alex e um funcionário da Federação Paulista de Futebol afirmaram ao UOL Esporte que os seguranças do São Paulo bateram em Alex na região da barriga.

Alex ficou cerca de uma hora no setor administrativo do Pacaembu dando explicações ao Ministério Público e negou que tentou agredir Rogério Ceni. Ao sair, preferiu adotar o silêncio. “Não vou falar, porque quando você lida com pessoas que são consideradas as maiorais fica complicado. Só quero ir embora”, limitou-se a dizer.

Logo depois da correria e da confusão, um segurança do São Paulo chegou a dizer que Rogério havia tomado um tapa, mas minutos depois o clube tricolor informou que teria sido apenas uma tentativa de agressão.

“Em todo jogo a gente tira fotos com jogadores, não só com os do Corinthians. Tiramos fotos com o Cicinho e até brincamos com o Ricardo Gomes. O Ricardo ainda disse: ‘está feliz, né, corintiano’”, comentou Bruno, amigo de Alex, que trabalha na lanchonete do Pacaembu localizada atrás dos bancos de reservas.

Paulo Castilho, promotor público, entrou em contato com a delegação são-paulina ainda no Pacaembu. Foi até o ônibus e conversou com Ricardo Gomes. O treinador mandou o auxiliar Milton Cruz conversar com Rogério Ceni para saber seu posicionamento.

“Eles disseram que não queriam dar prosseguimento no caso e que nem São Paulo nem Rogério Ceni farão boletim de ocorrência”, declarou Castilho. “Hoje os fatos não estão suficientemente esclarecidos. Temos que ouvir os envolvidos.”

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