Cicinho voltou ao São Paulo acompanhado de muita badalação. Junior Cesar começou o ano sob desconfiança depois de atuações ruins na reta final do Campeonato Brasileiro de 2009.
Na gangorra do futebol, porém, quem está em alta neste momento é o lateral-esquerdo. Titular nos últimos jogos, ele tem se destacado, principalmente ofensivamente, e recuperou seu espaço com Ricardo Gomes.
Antes cotado para deixar o Morumbi pelas portas do fundo, Junior Cesar, que foi colocado na lista de negociáveis pela diretoria, vive fase incontestável. Domingo, na vitória sobre o Mogi Mirim, foi dele o cruzamento pela esquerda que resultou no pênalti sofrido por Washington.
Quinta-feira passada, contra o Nacional, pela Libertadores, o atleta parrudo e ligeiro também cruzou para Washington, que tocou para Léo Lima marcar.
O segredo, releva Junior Cesar, foi não se abater ao começar o ano como opção no banco.
“Sempre respeitei o Ricardo Gomes. Isso para mim é fundamental. Procurei trabalhar com muita aplicação nos treinos até ter minha chance novamente.â€
O bom momento, porém, não ilude o camisa 6. “Temos um grande elenco, com muita qualidade em todas os setores. Agora tenho de me doar ao máximo para continuar correspondendoâ€, entende o lateral, que tem como principal concorrente o jovem Carleto, já que Jorge Wagner pediu para brigar por posição no meio de campo tricolor.
Já do outro lado...
Cicinho vive situação inversa. Ele desembarcou no Morumbi como solução para o problema da lateral direita, mas, por enquanto, não emplacou. O motivo ele explicou ao JT, em rápida entrevista no estacionamento do CT da Barra Funda ontem.
“O que muita gente não sabe é que estou em começo de temporada. Fiquei oito meses sem jogar até vir para cá. Estava treinando há dois meses na Roma (Itália) e havia feito apenas duas partidasâ€, disse o atleta, referindo-se à cirurgia no joelho direito.
No bom português, não está 100% fisicamente para render o que se espera dele. O próprio Cicinho não está satisfeito com suas atuações. Contra o Mogi Mirim, por exemplo, o lateral se irritou ao errar quando tentou encobrir o goleiro que estava adiantado. Ele mandou a bola quase que na arquibancada. Era o acúmulo de cruzamentos errados.
“Fiquei chateado porque não é possÃvel errar tantos cruzamentos. E não é falta de trabalho. Essa história de ser uma bola diferente da outra também atrapalha um pouco, mas ...â€
Cicinho tem razão. O seu aproveitamento nos treinos é bom. Pelo menos tem sido melhor que nos jogos. Falta é recuperar o fÃsico mesmo, que sempre fez o lateral se destacar em sua primeira passagem pelo São Paulo.
“Agora é ter paciência. Já falei com o Ricardo que ele precisa ter calma comigo. Mas o momento não me assusta, sei que vou voltar a jogar bemâ€, afirmou o atleta, que não vê problema de ficar no banco, como aconteceu contra o Nacional, quinta-feira passada, pela Libertadores. “Aceito e entendo.â€
Diferente de 2005
Cicinho também afirmou que o torcedor não pode esperar o mesmo jogador de quatro anos atrás. “O esquema é outro, agora jogamos no 4-4-2â€, alegou. “Não dá para ser mais o Cicinho de 2005, que estava sempre no ataque. Hoje há um revezamento com o Junior Cesar.â€
Seu companheiro de lateral concordou. “O Ricardo Gomes não quer que os dois subam ao mesmo tempo. Quando um vai, o outro precisa ficar e ajudar na cobertura. Dependendo do jogo, um terá mais liberdadeâ€, disse Junior Cesar.
Na gangorra do futebol, porém, quem está em alta neste momento é o lateral-esquerdo. Titular nos últimos jogos, ele tem se destacado, principalmente ofensivamente, e recuperou seu espaço com Ricardo Gomes.
Antes cotado para deixar o Morumbi pelas portas do fundo, Junior Cesar, que foi colocado na lista de negociáveis pela diretoria, vive fase incontestável. Domingo, na vitória sobre o Mogi Mirim, foi dele o cruzamento pela esquerda que resultou no pênalti sofrido por Washington.
Quinta-feira passada, contra o Nacional, pela Libertadores, o atleta parrudo e ligeiro também cruzou para Washington, que tocou para Léo Lima marcar.
O segredo, releva Junior Cesar, foi não se abater ao começar o ano como opção no banco.
“Sempre respeitei o Ricardo Gomes. Isso para mim é fundamental. Procurei trabalhar com muita aplicação nos treinos até ter minha chance novamente.â€
O bom momento, porém, não ilude o camisa 6. “Temos um grande elenco, com muita qualidade em todas os setores. Agora tenho de me doar ao máximo para continuar correspondendoâ€, entende o lateral, que tem como principal concorrente o jovem Carleto, já que Jorge Wagner pediu para brigar por posição no meio de campo tricolor.
Já do outro lado...
Cicinho vive situação inversa. Ele desembarcou no Morumbi como solução para o problema da lateral direita, mas, por enquanto, não emplacou. O motivo ele explicou ao JT, em rápida entrevista no estacionamento do CT da Barra Funda ontem.
“O que muita gente não sabe é que estou em começo de temporada. Fiquei oito meses sem jogar até vir para cá. Estava treinando há dois meses na Roma (Itália) e havia feito apenas duas partidasâ€, disse o atleta, referindo-se à cirurgia no joelho direito.
No bom português, não está 100% fisicamente para render o que se espera dele. O próprio Cicinho não está satisfeito com suas atuações. Contra o Mogi Mirim, por exemplo, o lateral se irritou ao errar quando tentou encobrir o goleiro que estava adiantado. Ele mandou a bola quase que na arquibancada. Era o acúmulo de cruzamentos errados.
“Fiquei chateado porque não é possÃvel errar tantos cruzamentos. E não é falta de trabalho. Essa história de ser uma bola diferente da outra também atrapalha um pouco, mas ...â€
Cicinho tem razão. O seu aproveitamento nos treinos é bom. Pelo menos tem sido melhor que nos jogos. Falta é recuperar o fÃsico mesmo, que sempre fez o lateral se destacar em sua primeira passagem pelo São Paulo.
“Agora é ter paciência. Já falei com o Ricardo que ele precisa ter calma comigo. Mas o momento não me assusta, sei que vou voltar a jogar bemâ€, afirmou o atleta, que não vê problema de ficar no banco, como aconteceu contra o Nacional, quinta-feira passada, pela Libertadores. “Aceito e entendo.â€
Diferente de 2005
Cicinho também afirmou que o torcedor não pode esperar o mesmo jogador de quatro anos atrás. “O esquema é outro, agora jogamos no 4-4-2â€, alegou. “Não dá para ser mais o Cicinho de 2005, que estava sempre no ataque. Hoje há um revezamento com o Junior Cesar.â€
Seu companheiro de lateral concordou. “O Ricardo Gomes não quer que os dois subam ao mesmo tempo. Quando um vai, o outro precisa ficar e ajudar na cobertura. Dependendo do jogo, um terá mais liberdadeâ€, disse Junior Cesar.
VEJA TAMBÉM
- São Paulo e Palmeiras empatam sem gols em clássico ruim no MorumBis
- Tricolor escalado para o jogo contra o Palmeiras
- Veja a provável escalação do Tricolor para o jogo de hoje