A diretoria do São Paulo costuma ser generosa com as premiações ao elenco quando o clube obtém resultados expressivos. No entanto, a vitória da semana passada contra o Nacional não agradou o presidente Juvenal Juvêncio, que preferiu deixar a equipe sem o valor extra.
Na noite desta quinta-feira, após novo triunfo contra a equipe paraguaia, pela Copa Libertadores, os atletas minimizaram o assunto.
"É uma opção dele, que manda no time e escolhe o que faz. Independentemente de ter 'bicho' ou não, vamos fazer nosso trabalho, porque somos pagos para isso. O 'bicho' é uma força a mais e todo mundo sabe que existe no São Paulo, mas foi uma opção dele e não teve problema", afirmou o atacante Dagoberto.
O goleiro Rogério Ceni, por sua vez, ainda explicou que a diretoria não tem o hábito de avisar com antecedência as partidas que merecem premiações, mas se mostrou satisfeito pela postura das últimas temporadas.
"Não existe acordo para 'bicho'. Trata-se de uma premiação extra para o caso de o presidente achar justo. O São Paulo nunca deixou de pagar premiação, muito pelo contrário. O clube sempre valorizou as conquistas. Cada um tem seu salário e trabalha por ele todos os dias. Geralmente, quando você obtém classificação para outra fase, a diretoria acha justo premiar os atletas. Mas não existe acertado, eles dão o que querem", afirmou.
O capitão também negou qualquer tipo de descontentamento no plantel e acredita na possibilidade de Juvenal Juvêncio abrir os cofres do clube para o time depois da vitória desta quinta.
"A maioria tem um convÃvio de anos e sabe que as coisas funcionam em perfeita sintonia aqui. Provavelmente terá prêmio hoje, mas, se não tiver, não é o fim do mundo, porque não podemos ser obcecados pelo dinheiro. Todo mundo saiu feliz pelo futebol bem jogado", finalizou.
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