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OPINIÃO | São Paulo 3×0 Nacional


Nação do Maior do Mundo;

Foi como o previsto, isso é, um jogo complicado até sair o primeiro gol tricolor. Com a boa vitória, o clube assume a liderança em seu grupo e depende apenas de uma vitória em duas partidas para seguir na competição. O próximo jogo do tricolor pela Libertadores será diante do Monterrey, no México.

Além da ausência de Marcelinho Paraíba, o técnico Ricardo Gomes surpreendeu o torcedor sacando Cicinho e colocando Jean na ala direita. Assim o time que foi a campo foi este: Ceni, Jean, Alex Silva, Miranda e Junior Cesar. Richarlyson, Hernanes, Léo Lima e Cléber Santana, Dagoberto e Washington.

O começo do jogo foi bem complicado para o tricolor. O Nacional veio com outra postura, bem diferente daquela vista no Paraguai. Bem compacto, a equipe sabia que não poderia abrir para não tomar um sacode. Embora a vontade tenha sido completamente diferente dos últimos jogos, o tricolor teve bastante dificuldade na ligação do meio ao ataque e apelou várias vezes para a ligação direta, dos tempos de Muricy. O meio não tinha problemas em desarmar as jogadas adversárias e conduzir a bola, mas na hora da ofensividade ainda falhava na boa marcação do Nacional.
A torcida já demonstrava sinais de preocupação quando aos 29 minutos, em um rápido contra-ataque, Washington tocou bonito para Hernanes cruzar da direita na cabeça de Dagoberto. O atacante teve a frieza e o talento de tocar sutilmente por cima do goleiro e abrir, de forma linda, o placar da partida. Aí tudo ficou mais fácil para o Maior do Mundo. O time do Nacional precisou abrir um pouco para tentar alguma coisa no jogo e permitiu que o São Paulo pudesse jogar com um pouco mais de espaço. Aos 32 minutos mais um gol tricolor. Com boa assistência de Washington, Léo Lima amplia o placar e decreta uma tranquila vantagem para o intervalo.

Veio o segundo tempo e o que se viu foi um tricolor errando menos passes, jogando mais ofensivo e, mesmo contra um adversário medonho, com muita vontade de fazer mais gols. Logo aos 10 minutos da etapa complementar Richarlyson entrou na área como elemento surpresa, tirou do goleiro e deixou a bola macia para Washington mairca mais um para a sua coleção na Libertadores.

Estava muito fácil porque, além da porteira ter aberto, o São Paulo merecia pela vontade de jogar. Se a equipe ainda tem (muitas) falhas no meio-campo valeu o esforço de cada um para mostrar ao torcedor que o time ainda pode evoluir. A defesa foi perfeita (embora não muito acionada) e o ataque funcionou. O problema é que ainda não encontramos neste mar de segundo volantes alguém mais próximo da área para jogar junto com os atacantes. Seria esse jogador Léo Lima, que fesz uma ótima partida hoje?

Hoje sim, apesar da mediocridade do outro lado, o torcedor viu opções, suor e empenho, requisitos mínimos para uma evolução que ainda não saiu do papel. Parabéns a todos os envolvidos na noite de hoje. Em tempo: Washington saiu apressado quando foi substituído porque teve um “piriri” e foi rapidamente ao vestiário castigar a Celite. Segundo suas próprias palavras, agora está tudo bem.

Saudações tricolores!

Nota dos personagens da partida:

Rogério Ceni Partida tranquila, sem sustos. Nota: 7,0

Jean Com a ausência de Cicinho, que ainda não está na sua melhor forma física, foi jogar na ala direita. Discreto, deu conta do recado. Nota: 6,5

Alex Silva Cada vez mais entrosado co Miranda e dando solidez a zaga. Nota: 8,0

Miranda Assim como Alex Silva, muita segurança diante de um adversário fraco. Nota: 8,0

Junior Cesar Um primeiro tempo tímido. Na segunda etapa, com mais espaço, tentou jogadas ousadas. Nota: 7,0

Richarlyson Errou passes e jogadas fáceis nos primeiros 30 minutos do jogo, até o primeiro gol tricolor. Depois melhorou o fundamento e foi bem durante o resto da partida. Nota: 7,5

Hernanes Um pouco tímido como organizador de bolas, mas uma boa participação no primeiro gol e no final da partida. Precisa ser mais regular durante o jogo. Nota: 7,5

Cléber Santana Discreto demais na armação. Nota: 6,5

Léo Lima Foi muito bem, jogando mais na frente. Fez um gol e participou de várias jogadas. Um dos melhores em campo. Nota: 8,5

Dagoberto No início do jogo procurou criar jogadas vindo de trás. Fez um gol de gente que sabe de bola e deu velocidade nas pontas do campo. Nota: 9,0

Washington Cumpriu bem seu papel, participando bem dos dois primeiros gols e guardando o seu. Nota: 9,0

Fernandinho Entrou no fim, com o jogo já ganho. Mesmo assim deu um bom chute a gol. Nota: 7,0

Rodrigo Souto Entrou e manteve a qualidade no meio campo defensivo. Nota: 7,0

Cicinho Entrou no final e teve um momento de “Cicinho”. Precisamos muito dele inteiro. Nota: 6,5

Ricardo Gomes Justificou as alterações na escalação com a falta de condicionamento dos jogadores sacados, previu jogo duro até o gol, mexeu bem e no momento certo e viu a equipe vencer com propriedade e vontade, diante de um adversário fraco, diga-se. Poderia ter sido um placar mais elástico mas valeu pelo empenho de todos. Nota: 8,0

Torcida Bom público para uma quinta a noite. Mais de trinta mil pesoas emprraram o time e jogaram junto. A emoção ficou com a volta do côro em uníssono de 2005. Nota MIL!

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