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Juvenal não paga bicho pelas vitórias na Libertadores e Dagoberto minimiza fato

Após a partida contra o Nacional, no Paraguai, presidente do Tricolor criticou publicamente a equipe



Após a vitória convicente do São Paulo por 3 a 0 sobre o Nacional, na noite desta quinta-feira, no Morumbi, pela Libertadores, a informação de que o presidente Juvenal Juvêncio não havia pago bicho nos outros dois triunfos do time na competição (contra Monterrey, em casa, e Nacional, fora) chegou à coletiva de Dagoberto. Na última semana, o mandatário havia criticado o futebol apresentado pelo Tricolor no jogo no Paraguai. A falta de brilho em campo seria o motivo para a ausência de gratificação? Dagoberto diz que a equipe tem que trabalhar com ou sem o incentivo financeiro.

- O Juvenal manda no time, e com ou sem bicho vamos fazer nosso trabalho, somos pagos para isso. Lógico que isso sempre existiu no São Paulo e tem uma força a mais, mas se não tiver bicho não tem problema - explicou o atacante.

Ao ouvir novamente uma pergunta sobre o assunto, o camisa 25 foi irônico.

- Vocês estão muito preocupados com o nosso bicho. Cuidamos bem dele, não se preocupem. Quem tem que gostar ou não se houve bicho somos nós - acrescentou.

Sobre as cobranças do presidente, Dagoberto encara com naturalidade. Para ele, o grupo todo é cobrado quando não joga bem porque faz parte da rotina de jogar em um grande clube.

- Somos cobrados pelo que fazemos ou deixamos de fazer e estamos conscientes disso. Quando fomos campeões todo mundo mereceu palmas. E quando o momento não é favorável a cobrança tem que ser a mesma. Sabemos que não é o início de ano que queríamos com o futebol que encanta. Vi o Barcelona jogar esses dias, e como é magnifíco o jeito que eles jogar. O torcedor do São Paulo quer isso também. Estamos buscando a cada jogo - explicou o atacante.

O técnico Ricardo Gomes também assimilou bem as críticas do presidente e espera que após a atuação desta quinta o mandatário tenha só elogios a fazer.

- As críticas do Juvenal são importantes e foram feitas após o jogo contra o Nacional no Paraguai. Mas lá era uma partida para 700 pessoas, sem clima de Libertadores, e com nossa obrigação de resultado. Ele tem todo o direito de criticar e certamente hoje tem uma ideia diferente - compleotu o técnico.

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