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Após morte, promotor volta a defender torcida única em clássico

Paulo Castilho admitiu que apenas o trabalho realizado pela Polícia Militar não é suficiente para conter a violência

Um dia após um conflito de torcedores causar a morte do palmeirense Alex Fornan de Santana, de 29 anos, e deixar 20 feridos apenas em um dos conflitos com são-paulinos ocorridos no último domingo, o promotor público Paulo Castilho, responsável por combater a violência nos estádios de São Paulo, voltou a defender, nesta segunda-feira, a entrada da torcida de apenas um time nos grandes clássicos.

"A torcida única resolveria o problema porque, se tivesse torcida única, não teria esse encontro de torcidas nos trajetos que as levam até os estádios", justificou Castilho, em entrevista para a ESPN Brasil.

O promotor ainda admitiu que apenas o trabalho ostensivo que é realizado pela Polícia Militar nos arredores dos estádios e nos trajetos que levam aos estádios, nos dias de jogos, não é suficiente para conter a violência entre torcedores. "A polícia faz um belo trabalho, faz reunião preventiva, acertos, itinerários, escolta, mas não há como monitorar conflitos em uma cidade que tem 15 milhões de habitantes", ressaltou Castilho.

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