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Ele virou exemplo

Henrique, diferentemente de Oscar e Diogo, esperou e ganhou moral

O garoto Henrique tem sua carreira gerenciado por Giuliano Bertolucci, empresário que, segundo o São Paulo, foi o mentor do litígio de Oscar com o clube e teria influenciado o lateral-esquerdo Diogo a seguir o mesmo caminho. O atacante de 18 anos, porém, não quis o confronto.

Apesar das poucas chances no ano passado, ele esperou pacientemente. A recompensa demorou, mas chegou. Foi titular contra o Ituano no último sábado - sendo elogiado por comissão técnica e companheiros - e na quinta-feira, contra o Barueri, saiu do banco para anotar o seu primeiro gol como profissional, fechando o placar em 3 a 1.

“Não escondi de ninguém que os garotos teriam um espaço grande no Paulistão, conversei com eles no ano passado. Falei isso para Oscar, Diogo, Henrique, Wellington, Sérgio Mota... Mas tive que mudar de planos logo de cara”, disse o técnico Ricardo Gomes.

Diferentemente de Oscar e Diogo, o atacante, apesar de Bertolucci ter forçado uma situação de litígio, preferiu trabalhar, sem reclamar. “O Henrique, apesar da pouca idade, tem muita maturidade e está aproveitando sua chance. Esteve muito bem contra o Ituano, entrou agora. Ele entra, joga bem, faz o gol, ganhou o espaço dele. Teve paciência, jogou pouquíssimo no ano passado.”

Ricardo Gomes, claro, aproveitou para cutucar os rebeldes. “Você não tem história de jogadores formados no São Paulo que tiveram oportunidade com 18 anos. A ideia era ter mais jogadores, mas infelizmente interferiram no trabalho”, disse, sem citar os nomes de Oscar e Diogo.

Mas nem precisava. Os dois teriam chance, garante o superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha. “Eles, com certeza, estão vendo o Henrique jogar. Eles também iriam jogar. O Carleto, por exemplo, quis o que o Diogo não quis. Um cara que estava na Europa aceitou ser reserva.”

Os fujões

O dirigente, mais uma vez, aproveitou para criticar o comportamento dos dois garotos que abandonaram o clube. Diogo não deu qualquer sinal de vida desde que entrou com o processo na Justiça há mais de um mês. Oscar voltou, mas, quando soube que seria inscrito na Libertadores, sumiu novamente.

“As pessoas não mudam, elas se revelam. O Henrique está se revelando como um bom jogador, enquanto os dois se revelaram fujões”, disparou.

O capitão Rogério Ceni também deu uma demonstração de que Henrique agora virou exemplo de bom comportamento. Ao sair do campo, após o jogo contra o Barueri, o goleiro passou por Henrique, que dava entrevistas, e afirmou, batendo em suas costas: “Esse aqui foi bem, ele é muito bom menino.”

O garoto, ainda tímido, prefere ficar fora da briga. “Eles (Oscar e Diogo) são meus amigos, estão torcendo por mim.” Será?

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