Não foi a estreia que todos esperavam. Bem abaixo do futebol apresentado nas últimas partidas, o São Paulo frustrou os 35 mil torcedores presentes ao Morumbi e fez apenas o suficiente para estrear com vitória na Taça Libertadores de 2010. Com um gol contra de Cervantes, no primeiro tempo, e outro de Washington, na etapa complementar, o Tricolor fez 2 a 0 no Monterrey, em partida realizada na noite desta quarta.
Com o resultado, o time comandado por Ricardo Gomes divide a liderança do grupo 2 da competição sul-americana com o Once Caldas (COL), ambos com três pontos. O time colombiano venceu o Nacional (PAR) pelo mesmo placar. E, na próxima rodada, os dois lÃderes se encontrarão, em duelo que acontecerá na cidade de Manizales no próximo dia 25. Já o Monterrey, na mesma data, buscará a reabilitação diante do time paraguaio.
Já pelo Campeonato Paulista, a equipe do Morumbi voltará a campo no próximo final de semana. Em pleno sábado de Carnaval, o rival será o Ituano, em duelo marcado para o estádio Novelli Júnior, em Itu.
Primeiro tempo fraco
Depois de tudo que os jogadores e o técnico Ricardo Gomes prometeram na véspera da partida, o primeiro tempo do São Paulo decepcionou. O time começou a partida no esquema 4-4-2, formação na qual a equipe teve melhor desempenho no clássico do último contra o Santos, com Renato Silva como um falso lateral-direito e Jean como volante. Sem Dagoberto, machucado, Ricardo Gomes formou o ataque com Marcelinho ParaÃba e Washington.
E a ausência do velocista fez muito mal ao time, que pecou pela previsibilidade. Sem ter aquela peça que tentava algo diferente, o time começou a partida em ritmo muito lento. Com Jean no meio-campo ao lado de Richarlyson, a ideia inicial era dar liberdade para Hernanes e para Cléber Santana chegaram ao ataque. Isso, no entanto, não funcionou porque o time errou muitos passes, principalmente com Richarlyson, e facilitou as coisas para a marcação do limitado time mexicano.
Na única jogada em que o time trabalhou a bola, o gol saiu. Aos 12, Washington tocou para Hernanes, que lançou para Marcelinho ParaÃba na esquerda. O atacante esperou a passagem de Jorge Wagner e tocou para o camisa 7, que foi ao fundo e cruzou na medida para Washington. Cervantes se antecipou ao camisa 9 e, ao tentar cortar o lance, empurrou para o próprio gol. O atacante são-paulino nem quis saber e saiu comemorando.
Quem esperava que o time fosse deslanchar com a vantagem no marcador se enganou. Apesar dos gritos de Ricardo Gomes no banco, o time seguiu burocrático em campo. Washington, aos 18, teve grande chance para marcar de novo, após saÃda errada do goleiro Ortiz. Mas, ao tentar encobrir o rival, ele bateu fraco, facilitando a defesa do mexicano. E o Monterrey, que entrou em campo com seu time reserva, subiu a marcação e passou a ter espaço para tocar a bola.
E o jogo se arrastou até o final do primeiro tempo. Os mexicanos, sem qualidade técnica, rondaram a área de Rogério, mas não chegaram com perigo uma única vez. E o São Paulo, por sua vez, também não criou mais nada que merecesse registro. Antes do apito do argentino Sergio Pezzotta, surgiram as primeiras vaias no estádio do Morumbi.
Etapa complementar
Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo. E o que também não mudou foi o fraco futebol apresentado pelas duas equipes. O São Paulo continuou em ritmo lento, enquanto que o Monterrey, limitadÃssimo, não levava o menor perigo. Irritada, antes dos dez minutos, a torcida presente ao Morumbi já pedia pela entrada de Cicinho, que estava como opção no banco de reservas.
Aos 12, o São Paulo chegou com perigo pela primeira vez, em cobrança de falta de Rogério Ceni que, mandou no ângulo esquerdo de Ortiz, que voou e fez grande defesa. Seis minutos depois, Hernanes, em jogada individual, bateu de pé esquerdo de fora da área e mandou à direita do gol adversário. No Monterrey, o técnico VÃctor Manuel Vucetich resolveu mexer e colocou seu time na frente, com a entrada de dois atacantes, Santana e Martinez, que entraram na vaga do apagado Val Baiano e do volante Arellano.
Aos 21, quando já mostrava pelo menos mais aplicação, o São Paulo teve nova chance de gol. Hernanes desceu pela direita e cruzou para Washington. A zaga mexicana afastou o perigo e, na volta, Cléber Santana bateu errado, por cima do gol adversário. O torcedor, irritado, não perdoou mais um erro, vaiou e, mais uma vez, pediu pela entrada de Cicinho. E Ricardo Gomes, aos 28, resolveu atender a voz das arquibancadas e chamou o camisa 23 que, após cinco anos, voltou a vestir a camisa do time do Morumbi.
E, aos 30, saiu o segundo gol tricolor. Hernanes cobrou escanteio pela esquerda, Jorge Wagner desviou de cabeça e Washington, na segunda trave, só empurrou para o gol vazio. Com o jogo definido, o técnico Ricardo Gomes aproveitou para fazer nova alteração e tirou o cansado Marcelinho ParaÃba para colocar Marlos no seu lugar. Nos minutos finais, o Monterrey buscou mais o ataque, mas nada que assustasse o time do São Paulo, que soube segurar a vantagem até o fim.
Com o resultado, o time comandado por Ricardo Gomes divide a liderança do grupo 2 da competição sul-americana com o Once Caldas (COL), ambos com três pontos. O time colombiano venceu o Nacional (PAR) pelo mesmo placar. E, na próxima rodada, os dois lÃderes se encontrarão, em duelo que acontecerá na cidade de Manizales no próximo dia 25. Já o Monterrey, na mesma data, buscará a reabilitação diante do time paraguaio.
Já pelo Campeonato Paulista, a equipe do Morumbi voltará a campo no próximo final de semana. Em pleno sábado de Carnaval, o rival será o Ituano, em duelo marcado para o estádio Novelli Júnior, em Itu.
Primeiro tempo fraco
Depois de tudo que os jogadores e o técnico Ricardo Gomes prometeram na véspera da partida, o primeiro tempo do São Paulo decepcionou. O time começou a partida no esquema 4-4-2, formação na qual a equipe teve melhor desempenho no clássico do último contra o Santos, com Renato Silva como um falso lateral-direito e Jean como volante. Sem Dagoberto, machucado, Ricardo Gomes formou o ataque com Marcelinho ParaÃba e Washington.
E a ausência do velocista fez muito mal ao time, que pecou pela previsibilidade. Sem ter aquela peça que tentava algo diferente, o time começou a partida em ritmo muito lento. Com Jean no meio-campo ao lado de Richarlyson, a ideia inicial era dar liberdade para Hernanes e para Cléber Santana chegaram ao ataque. Isso, no entanto, não funcionou porque o time errou muitos passes, principalmente com Richarlyson, e facilitou as coisas para a marcação do limitado time mexicano.
Na única jogada em que o time trabalhou a bola, o gol saiu. Aos 12, Washington tocou para Hernanes, que lançou para Marcelinho ParaÃba na esquerda. O atacante esperou a passagem de Jorge Wagner e tocou para o camisa 7, que foi ao fundo e cruzou na medida para Washington. Cervantes se antecipou ao camisa 9 e, ao tentar cortar o lance, empurrou para o próprio gol. O atacante são-paulino nem quis saber e saiu comemorando.
Quem esperava que o time fosse deslanchar com a vantagem no marcador se enganou. Apesar dos gritos de Ricardo Gomes no banco, o time seguiu burocrático em campo. Washington, aos 18, teve grande chance para marcar de novo, após saÃda errada do goleiro Ortiz. Mas, ao tentar encobrir o rival, ele bateu fraco, facilitando a defesa do mexicano. E o Monterrey, que entrou em campo com seu time reserva, subiu a marcação e passou a ter espaço para tocar a bola.
E o jogo se arrastou até o final do primeiro tempo. Os mexicanos, sem qualidade técnica, rondaram a área de Rogério, mas não chegaram com perigo uma única vez. E o São Paulo, por sua vez, também não criou mais nada que merecesse registro. Antes do apito do argentino Sergio Pezzotta, surgiram as primeiras vaias no estádio do Morumbi.
Etapa complementar
Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo. E o que também não mudou foi o fraco futebol apresentado pelas duas equipes. O São Paulo continuou em ritmo lento, enquanto que o Monterrey, limitadÃssimo, não levava o menor perigo. Irritada, antes dos dez minutos, a torcida presente ao Morumbi já pedia pela entrada de Cicinho, que estava como opção no banco de reservas.
Aos 12, o São Paulo chegou com perigo pela primeira vez, em cobrança de falta de Rogério Ceni que, mandou no ângulo esquerdo de Ortiz, que voou e fez grande defesa. Seis minutos depois, Hernanes, em jogada individual, bateu de pé esquerdo de fora da área e mandou à direita do gol adversário. No Monterrey, o técnico VÃctor Manuel Vucetich resolveu mexer e colocou seu time na frente, com a entrada de dois atacantes, Santana e Martinez, que entraram na vaga do apagado Val Baiano e do volante Arellano.
Aos 21, quando já mostrava pelo menos mais aplicação, o São Paulo teve nova chance de gol. Hernanes desceu pela direita e cruzou para Washington. A zaga mexicana afastou o perigo e, na volta, Cléber Santana bateu errado, por cima do gol adversário. O torcedor, irritado, não perdoou mais um erro, vaiou e, mais uma vez, pediu pela entrada de Cicinho. E Ricardo Gomes, aos 28, resolveu atender a voz das arquibancadas e chamou o camisa 23 que, após cinco anos, voltou a vestir a camisa do time do Morumbi.
E, aos 30, saiu o segundo gol tricolor. Hernanes cobrou escanteio pela esquerda, Jorge Wagner desviou de cabeça e Washington, na segunda trave, só empurrou para o gol vazio. Com o jogo definido, o técnico Ricardo Gomes aproveitou para fazer nova alteração e tirou o cansado Marcelinho ParaÃba para colocar Marlos no seu lugar. Nos minutos finais, o Monterrey buscou mais o ataque, mas nada que assustasse o time do São Paulo, que soube segurar a vantagem até o fim.
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