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São Paulo: tudo pronto para briga pela América

Com ataque em plena forma e repleto de conclusões, Tricolor está só à espera do jogo contra o Monterrey

A cinco dias da esperada estreia na Copa Libertadores, o projeto de pré-temporada estendida do técnico Ricardo Gomes pode ser considerado um sucesso. O São Paulo está no G4 do Paulistão e, mais do que isso, apresenta uma série de conclusões para a competição sul-americana, prioridade na temporada.

Quando a equipe ainda nem havia entrado em campo em 2010, o treinador avisou que escutaria críticas durante as primeiras sete partidas, em razão das experiências a serem feitas com o grupo tricolor.

Ricardo Gomes testou a equipe com dois e três zagueiros, analisou jogadores em mais de uma posição, experimentou duplas e trios diferentes. Tudo para evitar surpresas ao longo do ano. O comandante não quer se ver refém de uma opção, como ocorreu na reta final do último Brasileirão, quando muitos desfalques o deixaram de mãos atadas.

– Minha preocupação foi dar uma boa preparação aos jogadores. Vocês acompanharam meu raciocínio, fiz experiências e acho que foi válido. Gostei – festejou Ricardo.

Enquanto zaga e meio de campo foram laboratórios ambulantes no início de temporada, o ataque foi o setor que menos sofreu. Exceção feita à expulsão de Dagoberto logo na estreia, que lhe rendeu punição financeira e o banco de reservas por uma partida, pouca coisa mudou.

O camisa 25 deu a volta por cima, recuperou a condição de titular e, ao lado de Washington, ganhou o valioso auxílio de Marcelinho Paraíba. Mesmo sem ainda ter brilhado, o camisa 11, reforço mais conhecido entre os nove contratados, deu mais opções ofensivas ao São Paulo. Os números provam a transformação.

Depois de seis partidas, foram 13 gols marcados. É a melhor marca do clube desde a poderosa equipe campeã do mundo, em 2005. Naquele ano, o Tricolor havia feito 18 gols nas primeiras seis rodadas: três por jogo.

– O Marcelinho se movimenta muito. O Washington fica mais à frente, enquanto eu e ele nos movimentamos mais. Isso facilita para todo mundo, o time inteiro acaba fluindo melhor – enalteceu Dagoberto, artilheiro da equipe com três gols.

O planejamento para a Libertadores seduz Ricardo Gomes de tal forma que nem o primeiro clássico de 2010, apimentado pela estreia de Robinho, mudará seus planos: só vai enfrentar o Santos quem estiver bem fisicamente. Se valerá a pena ou não? A resposta só virá em agosto.

Com a palavra: Ricardo Gomes

"Sempre via o São Paulo como um grande time, mas também observava algumas dificuldades na velocidade. Estamos conseguindo isso agora, com variações de velocidade. Estávamos em um ritmo apenas, mas agora estamos tendo variação, o que acho primordial no futebol. Conseguimos isso este ano, o que nos permite mudanças e não nos deixa previsível para os adversários.

Washington fez três jogadas servindo e abrindo o adversário. Foi uma atuação taticamente boa dele. Perder e fazer gols acontece, mas a colocação em campo complicou o São Caetano. Jean e Ricky são jogadores de recuperação. Hernanes, Léo e, agora, Cleber precisam melhorar isso."

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