Diferentemente de Oscar, o lateral-esquerdo Diogo, que também acionou o São Paulo na Justiça no começo do ano para tentar rescindir o contrato, não aparecerá tão cedo para treinar.

Após conversar com sua advogada, Roseli Gonçalves, Oscar decidiu não se reapresentar no CT da Barra Funda até que se esgotem todas as possibilidades de reverter o parecer da Justiça do Trabalho favorável ao clube.

Segundo Carlos Eduardo Ambiel, advogado contratado pelo Tricolor para cuidar do caso, Roseli Gonçalves entrou com o terceiro pedido de reconsideração da decisão da juíza Angela Favaro Ribas. Até lá, pelo menos, Diogo não pretende aparecer.

“Estamos aguardando alguma novidade”, disse dona Marta, mãe do jogador. “O Diogo está ótimo, viajou com o irmão que está de férias.”

Ambiel explicou que por ora o São Paulo não planeja demiti-lo por justa causa. Hoje, Diogo completará 24 dias de ausência. Ele entrou com o processo em 8 de janeiro e desde o dia 11 não aparece para treinar. “Não há prazo específico. Depende do São Paulo também. Até o momento, não há posição oficial de que ele será demitido por justa causa. O clube, por enquanto, está considerando apenas Diogo como um funcionário que está faltando ao trabalho”, explicou.

Se for configurado o abandono de emprego, o Tricolor poderia cobrar uma multa milionária do garoto. Pelas contas do clube, Diogo teria de desembolsar cerca de R$ 7 milhões para deixar o São Paulo.