A cena é constrangedora. O meia Oscar treina diariamente com os outros jogadores do grupo do São Paulo no CT da Barra Funda, mas é como se não estivesse lá. É ignorado pela comissão técnica e tratado de maneira fria por alguns companheiros.
“É meio chato, porque é onde eu trabalho, mas fui recebido normalmente por todosâ€, disse ao JT, quando perguntado sobre o ambiente que vive no clube. “Alguns só me cumprimentam, outros conversam um poucoâ€, contou Oscar, que não notou diferença no comportamento dos que já eram mais próximos dele antes do imbróglio na Justiça, como Henrique, Wellington e Marlos.
“O Wagner Diniz, que ficou emprestado ao Santos no ano passado, também é meu amigo. Os que chegaram agora, como o Carlinhos ParaÃba e o Léo Lima, também me tratam bem.â€
A mudança, segundo Oscar, partiu sobretudo de Ricardo Gomes. O técnico decidiu não utilizá-lo, embora em nenhum momento o garoto tenha pedido para não jogar. “Não conversei com o Ricardo sobre isso.â€
Mas ele entende a posição do treinador e não reclama. “Ele está ciente de que não vou ficar, então não conta mais comigo. Não pega no meu pé como pegava antes, me trata um pouco diferente. Não que me trate mal, nada disso, só é diferente do que era antes. Ele me trata como se eu estivesse indo embora.â€
A verdade é que se dependesse de Ricardo o garoto seria mandado para treinar no CFA (Centro de Formação de Atletas), em Cotia. Mas isso foi descartado pela diretoria. Na avaliação do departamento jurÃdico, separar Oscar do grupo de profissionais seria dar munição ao inimigo na batalha judicial.
O Tricolor deixou o CT à disposição do meia, que não mora mais lá. Mudou-se para um apartamento tão logo se casou com Ludmilla, no fim do ano passado.
Oscar não faltou nenhuma vez depois que voltou aos treinos, em 25 de janeiro. Ele cumpre o mesmo horário dos outros jogadores, só não faz o mesmo trabalho. É deixado de lado na maioria dos ensaios táticos. Ele faz finalizações ou trabalha quase solitário em outro campo.
Na terça-feira, no último treino antes da partida contra o São Caetano, Oscar participou do rachão, mas foi praticamente ignorado durante todo o trabalho – recebeu pouquÃssimas bolas.
Confiante
Oscar admite estar satisfeito por não ser utilizado pelo treinador. “Acho que com tudo o que está acontecendo ele achou melhor não me utilizar. A torcida está meio assim, né? É uma situação difÃcil, estou na Justiça. Não é que não quero mais jogar no São Paulo, mas será difÃcil jogar. Sei que vou ganhar, então será difÃcil ficar. Eu me vejo como ex-jogador do São Paulo.†(M. A.)
“É meio chato, porque é onde eu trabalho, mas fui recebido normalmente por todosâ€, disse ao JT, quando perguntado sobre o ambiente que vive no clube. “Alguns só me cumprimentam, outros conversam um poucoâ€, contou Oscar, que não notou diferença no comportamento dos que já eram mais próximos dele antes do imbróglio na Justiça, como Henrique, Wellington e Marlos.
“O Wagner Diniz, que ficou emprestado ao Santos no ano passado, também é meu amigo. Os que chegaram agora, como o Carlinhos ParaÃba e o Léo Lima, também me tratam bem.â€
A mudança, segundo Oscar, partiu sobretudo de Ricardo Gomes. O técnico decidiu não utilizá-lo, embora em nenhum momento o garoto tenha pedido para não jogar. “Não conversei com o Ricardo sobre isso.â€
Mas ele entende a posição do treinador e não reclama. “Ele está ciente de que não vou ficar, então não conta mais comigo. Não pega no meu pé como pegava antes, me trata um pouco diferente. Não que me trate mal, nada disso, só é diferente do que era antes. Ele me trata como se eu estivesse indo embora.â€
A verdade é que se dependesse de Ricardo o garoto seria mandado para treinar no CFA (Centro de Formação de Atletas), em Cotia. Mas isso foi descartado pela diretoria. Na avaliação do departamento jurÃdico, separar Oscar do grupo de profissionais seria dar munição ao inimigo na batalha judicial.
O Tricolor deixou o CT à disposição do meia, que não mora mais lá. Mudou-se para um apartamento tão logo se casou com Ludmilla, no fim do ano passado.
Oscar não faltou nenhuma vez depois que voltou aos treinos, em 25 de janeiro. Ele cumpre o mesmo horário dos outros jogadores, só não faz o mesmo trabalho. É deixado de lado na maioria dos ensaios táticos. Ele faz finalizações ou trabalha quase solitário em outro campo.
Na terça-feira, no último treino antes da partida contra o São Caetano, Oscar participou do rachão, mas foi praticamente ignorado durante todo o trabalho – recebeu pouquÃssimas bolas.
Confiante
Oscar admite estar satisfeito por não ser utilizado pelo treinador. “Acho que com tudo o que está acontecendo ele achou melhor não me utilizar. A torcida está meio assim, né? É uma situação difÃcil, estou na Justiça. Não é que não quero mais jogar no São Paulo, mas será difÃcil jogar. Sei que vou ganhar, então será difÃcil ficar. Eu me vejo como ex-jogador do São Paulo.†(M. A.)
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