O departamento jurídico do São Paulo terá a missão de tentar manter o atacante Dagoberto livre para defender o Tricolor em campo. O jogador, expulso logo na primeira rodada do Campeonato Paulista, será julgado nesta terça-feira, dia 26 de janeiro, pelo Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD/SP). No elenco, apesar do puxão de orelha por prejudicar a equipe diante da Portuguesa, quando o São Paulo ficou com um a menos, os companheiros de Dagoberto aguardam sua liberação.


Na coletiva de imprensa após o treino desta segunda-feira, dia 25, o volante Richarlyson falou sobre o caso e disse que é bem possível que aconteça uma punição maior ao companheiro de time, lembrando de um outro caso polêmica com o atacante, que foi expulso em jogo decisivo com o Grêmio no Brasileiro do ano passado.

“Dagoberto tem histórico no tribunal, e isso pode influenciar, infelizmente. Ele pagará pelo que cometeu em um jogo que era cercado de grandes expectativas, como era o do Grêmio. Mesmo sendo de diferentes tribunais, acredito que a punição será severa, por ter sido da mesma forma, a mesma jogada. Espero que eles (os auditores do TJD/SP) sejam brandos e que ele (Dagoberto) volte rápido, pois ele é muito importante para nós”.

Dagoberto foi expulso após dar um pontapé por trás na coxa de um dos seus adversários da Lusa, e por isso foi denunciado por "praticar jogada violenta", conforme o artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Por conta disso, o atacante pode ficar até mais cinco partidas sem atuar pelo Tricolor, já que cumpriu suspensão automática contra o Mirassol. A pena do artigo varia entre um e seis jogos de suspensão