Estamos numa época onde os empresários plantam muitas notícias para a promoção de seus clientes.

Eu tomo todo o cuidado do mundo para não fazer assessoria de imprensa gratuita para eles.

Os leitores do blog têm me cobrado informações do São Paulo. O problema é que não descobri nada de concreto e novo. Na verdade, a direção enfrenta bem mais dificuldade para contratar que no final de 2008.

Ano passado, antes da apresentação do elenco, os principais nomes estavam definidos. Por enquanto, há muitas pendências no Morumbi.

Descrevo neste post alguns desejos, pendência e sonhos possíveis e impossíveis sãopaulinos.

A lenda do meia

Virou quase uma lenda a contratação de um meia no São Paulo. As pessoas esqueceram, todavia, desde o fracasso de Marquinhos em 2004 ( é o mesmo do Avaí), que o time se adaptou sem alguém da posição. Em 2005, mesmo depois de ganhar a Libertadores, os sãopaulinos amantes do futebol arte já cobravam o homem de criação.

Há chance do São Paulo trazer alguém para a posição.

Juvenal Juvêncio escuta muito o auxiliar técnico Milton Cruz. Confia bastante no auxiliar técnico.

E ouviu dezenas de vezes sobre a admiração de Milton Cruz pelo meia argentino Romagnoli, atleta do San Lorenzo.

Outro dia, quando eu checava informações sobre a briga de São Paulo e Corinthians por Danilo, um diretor do clube do Morumbi me disse que não cobriria a oferta corintiana porque era muito alta.

Ele completou: “Inclusive porque tenho outras opções”.

Eu não sei quais são, todavia é indício de que o São Paulo busca o seu camisa 10.

Naquele dia (09-12) bloguei que Danilo estava mais próximo do Corinthians.

http://blogdobirner.virgula.uol.com.br/2009/12/09/danilo-mais-proximo-do-corinthians/

No ataque

Por falar no presidente sãopaulino, ele gosta bastante do futebol do Kléber, o Gladiador.

Se a Raposa tiver interesse em alguma troca, Juvenal cederia Dagoberto ou algum (ns) outro (s) atleta (s).

O sonho de Juvenal era ter Luís Fabiano. Mas não passa de sonho mesmo.

O segundo preferido é Ricardo Oliveira. Adoram ele no Morumbi. O ex-centroavante de Lusa, Santos, Betis e São Paulo, hoje no Al Jazira, é a contratação mais cara da história do futebol dos Emirados Árabes (14 milhões de euros) e ganha o maior salário do país. Por isso nem proposta deverá receber da cartolagem sãopaulina.

Pendências

O Benja blogou hoje que o Guiñazu foi oferecido. Mas como ele me relatou, a rescisão tem custo alto e o clube precisa botar a mão no bolso, fato raro.

O caso de Fernandão é o mesmo que eu relatei em primeiro de dezembro.

http://blogdobirner.virgula.uol.com.br/2009/12/01/sao-paulo-ainda-quer-fernandao/

Cicinho vive situação parecida com a de Fernandão. Não teria problemas para acertar com o time do Morumbi os salários, contudo tem contrato com outro time, a Roma, onde mal joga. A diferença em relação a Fernandão é que o lateral ligou ao São Paulo nas últimas 2 janelas de transferências e disse que gostaria de voltar.

O caso Breno segue na mesma linha. Mas o Bayern de Munique, que raramente contrata jogadores brasileiros diretamente de times daqui (até pouco tempo atrás preferia pagar mais por alguém qua passou por outro clube alemão e mostrou na Bundesliga condições de disputa), se quiser abrir mão do zagueiro e ainda arcar com parte do salário dele, prefere emprestá-lo para times europeus onde ganharia experiência. De qualquer forma, Breno quer voltar e isso pesa.