Após o jejum, o banquete! Casa sempre cheia, bilheteria a todo vapor. Vieram grandes craques, jogadores de renome nacional e mesmo mundial. Gérson, com sua Canhotinha de Ouro, capaz de primorosos e largos lançamentos, chegou ao time do Morumbi em 1969 e o conduziu ao fim de seu vácuo de tÃtulos em 1970. Mais, lhe deu também o bicampeonato paulista em 1971. Pedro Rocha, uruguaio apontado por Pelé como um dos cinco maiores jogadores de todos os tempos, desembarcara na capital paulista após a Copa do Mundo como uma das contratações mais significativas da história (Estrangeiro top de linha, consagrado internacionalmente e de recente sucesso na competição mais importante do futebol).
A década seria Tricolor novamente pelo certame paulista (Três tÃtulos tricolores contra três, também, do time de Ãgua Branca). Mas isto era pouco, era preciso o Brasil. Nada menos... Para isto, e novamente com tino empreendedor, o São Paulo inaugurou, em 1975, a Escolinha de Futebol Vicente Feola.
Desta pequena semente vieram os frutos que se seguiram.
Enfim em 1977 o Brasil se rendia ao São Paulo, considerado azarão por muitos - olha só! Somente o Clube da Fé poderia conquistar o paÃs daquela maneira. Decisão fora de casa (Mineirão com gente saindo pelo ladrão), em jogo único, enfrentando o time mais técnico e que somara mais pontos em toda a competição, e com seu principal artilheiro, Serginho, suspenso. Serginho, aliás, não somente seria o principal artilheiro do time nesta competição, mas sim por toda a história, sendo até hoje o recordista de gols marcados da história do São Paulo. E tudo isso quando não se encontrava suspenso - claro, o que era um tanto quanto raro...
No fim das contas o empate no tempo normal ainda fora um luxo dos deuses do futebol concedido ao vice-campeão. Poderia o São Paulo ter sacramentado tudo ali mesmo. Nos pênaltis, a santa catimba de Waldir Peres, goleiro consagrado por suas participações em disputas deste gênero - isso sem citar o antigo recorde de número de jogos pelo Tricolor, recentemente superado pelo Ãcone Rogério Ceni -, foi preponderante. Primeira vez campeão nacional!
Vieram os anos 80 e o filme parecia o mesmo. Em nossos domÃnios, digo, no Campeonato Estadual, novamente coroado Rei da Década, agora com quatro tÃtulos! Teria, então, mais uma vez São Paulo o Brasil a seus pés? De forma tão surpreendente e marcante? Ah sim. Repetir-se-ia os passos de outrora: antes de grandes conquistas, grandes investimentos! Em 1985, inaugurava-se, ainda em primeiro estágio, o Centro de Concentração de Treinamento Frederico Augusto Germano Menzen, o popular CT da Barra Funda (concluÃdo três anos depois).
No ano seguinte, o prêmio. E como dantes, também fora de casa e contra um time tão técnico quanto. A diferença é que agora o Tricolor também possuÃa uma Máquina, recheada de jovens promissores - apelidados de Menudos devido ao frisson que seu jogo causava tal qual com os músicos caribenhos homônimos e suas fãs -, mesclada também com a experiência de veteranos, como o zagueiro uruguaio DarÃo Pereyra, que de tão extrema garra e vontade de jogar atuara também de volante e até meio-campista ofensivo. Formou com Oscar uma das maiores duplas de zaga do futebol moderno.
Mas desta vez, à certa altura, tudo parecia perdido. Quando um lance criado de aparente desespero resultou em gol genial e salvador nos minutos finais: Careca empatara. Ele, revelado no Guarani campeão nacional em 1978, se consagraria pelo Tricolor Paulista e posteriormente vendido ao Napoli pela exorbitante - à época - quantia de 5 milhões de dólares, formaria histórica dupla com o argentino Diego Maradona.
Tinha que ser assim. Decisão por Pênaltis! Com fé, somente com muita Fé o São Paulo se tornava, em 1986, Bicampeão Brasileiro!
A década já estaria poder demais satisfatória, mas ela ainda brindou o surgimento de um futuro craque, que a princÃpio sofreu para encontrar um lugar ao sol. Rondara, por empréstimo, o interior do Estado e ocupara algum tempo o banco de reservas. Sem se abater, perseverou, tornando-se o grande nome do São Paulo FC nas conquistas do inÃcio do decênio seguinte: RaÃ.
Ãdolos em destaque
Gérson
Gérson de Oliveira Nunes
Meia
1969-1971
Campeão Paulista de 1970 e 1971.
Pedro Rocha
Pedro VirgÃlio Rocha Franchetti
Meia-Esquerda
1970-1977
Campeão Paulista de 1971 e 1975.
Waldir Peres
Waldir Peres de Arruda
Goleiro
1973-1984
Campeão Brasileiro de 1977.
Campeão Paulista de 1975, 1980 e 1981.
DarÃo Pereyra
Alfonso DarÃo Pereyra Bueno
Zagueiro e Meia
1977-1988
Campeão Brasileiro de 1977 e 1986.
Campeão Paulista de 1980, 1981, 1985 e 1987
Serginho
Sergio Bernardino
Atacante
1973-1982
Campeão Brasileiro de 1977.
Campeão Paulista de 1975, 1980 e 1981.
Careca
Antônio de Oliveira Filho
Atacante
1983-1987
Campeão Brasileiro de 1986.
Campeão Paulista de 1985.
RaÃ
Raà Souza Vieira de Oliveira
Meia
1987-1993 / 1998-2000
Campeão Mundial de 1992.
Campeão da Libertadores da América de 1992 e 1993.
Campeão Brasileiro de 1991.
Campeão Paulista de 1989, 1991, 1992, 1998 e 2000
A década seria Tricolor novamente pelo certame paulista (Três tÃtulos tricolores contra três, também, do time de Ãgua Branca). Mas isto era pouco, era preciso o Brasil. Nada menos... Para isto, e novamente com tino empreendedor, o São Paulo inaugurou, em 1975, a Escolinha de Futebol Vicente Feola.
Desta pequena semente vieram os frutos que se seguiram.
Enfim em 1977 o Brasil se rendia ao São Paulo, considerado azarão por muitos - olha só! Somente o Clube da Fé poderia conquistar o paÃs daquela maneira. Decisão fora de casa (Mineirão com gente saindo pelo ladrão), em jogo único, enfrentando o time mais técnico e que somara mais pontos em toda a competição, e com seu principal artilheiro, Serginho, suspenso. Serginho, aliás, não somente seria o principal artilheiro do time nesta competição, mas sim por toda a história, sendo até hoje o recordista de gols marcados da história do São Paulo. E tudo isso quando não se encontrava suspenso - claro, o que era um tanto quanto raro...
No fim das contas o empate no tempo normal ainda fora um luxo dos deuses do futebol concedido ao vice-campeão. Poderia o São Paulo ter sacramentado tudo ali mesmo. Nos pênaltis, a santa catimba de Waldir Peres, goleiro consagrado por suas participações em disputas deste gênero - isso sem citar o antigo recorde de número de jogos pelo Tricolor, recentemente superado pelo Ãcone Rogério Ceni -, foi preponderante. Primeira vez campeão nacional!
Vieram os anos 80 e o filme parecia o mesmo. Em nossos domÃnios, digo, no Campeonato Estadual, novamente coroado Rei da Década, agora com quatro tÃtulos! Teria, então, mais uma vez São Paulo o Brasil a seus pés? De forma tão surpreendente e marcante? Ah sim. Repetir-se-ia os passos de outrora: antes de grandes conquistas, grandes investimentos! Em 1985, inaugurava-se, ainda em primeiro estágio, o Centro de Concentração de Treinamento Frederico Augusto Germano Menzen, o popular CT da Barra Funda (concluÃdo três anos depois).
No ano seguinte, o prêmio. E como dantes, também fora de casa e contra um time tão técnico quanto. A diferença é que agora o Tricolor também possuÃa uma Máquina, recheada de jovens promissores - apelidados de Menudos devido ao frisson que seu jogo causava tal qual com os músicos caribenhos homônimos e suas fãs -, mesclada também com a experiência de veteranos, como o zagueiro uruguaio DarÃo Pereyra, que de tão extrema garra e vontade de jogar atuara também de volante e até meio-campista ofensivo. Formou com Oscar uma das maiores duplas de zaga do futebol moderno.
Mas desta vez, à certa altura, tudo parecia perdido. Quando um lance criado de aparente desespero resultou em gol genial e salvador nos minutos finais: Careca empatara. Ele, revelado no Guarani campeão nacional em 1978, se consagraria pelo Tricolor Paulista e posteriormente vendido ao Napoli pela exorbitante - à época - quantia de 5 milhões de dólares, formaria histórica dupla com o argentino Diego Maradona.
Tinha que ser assim. Decisão por Pênaltis! Com fé, somente com muita Fé o São Paulo se tornava, em 1986, Bicampeão Brasileiro!
A década já estaria poder demais satisfatória, mas ela ainda brindou o surgimento de um futuro craque, que a princÃpio sofreu para encontrar um lugar ao sol. Rondara, por empréstimo, o interior do Estado e ocupara algum tempo o banco de reservas. Sem se abater, perseverou, tornando-se o grande nome do São Paulo FC nas conquistas do inÃcio do decênio seguinte: RaÃ.
Ãdolos em destaque
Gérson
Gérson de Oliveira Nunes
Meia
1969-1971
Campeão Paulista de 1970 e 1971.
Pedro Rocha
Pedro VirgÃlio Rocha Franchetti
Meia-Esquerda
1970-1977
Campeão Paulista de 1971 e 1975.
Waldir Peres
Waldir Peres de Arruda
Goleiro
1973-1984
Campeão Brasileiro de 1977.
Campeão Paulista de 1975, 1980 e 1981.
DarÃo Pereyra
Alfonso DarÃo Pereyra Bueno
Zagueiro e Meia
1977-1988
Campeão Brasileiro de 1977 e 1986.
Campeão Paulista de 1980, 1981, 1985 e 1987
Serginho
Sergio Bernardino
Atacante
1973-1982
Campeão Brasileiro de 1977.
Campeão Paulista de 1975, 1980 e 1981.
Careca
Antônio de Oliveira Filho
Atacante
1983-1987
Campeão Brasileiro de 1986.
Campeão Paulista de 1985.
RaÃ
Raà Souza Vieira de Oliveira
Meia
1987-1993 / 1998-2000
Campeão Mundial de 1992.
Campeão da Libertadores da América de 1992 e 1993.
Campeão Brasileiro de 1991.
Campeão Paulista de 1989, 1991, 1992, 1998 e 2000
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