Fome de bola. É o que faz Breno bater o pé e exigir o regresso ao Brasil. O zagueiro de 20 anos, medalhista de bronze nas OlimpÃadas de Pequim (CHN), só jogou nos últimos meses quando não havia outro disponÃvel no Bayern de Munique, da Alemanha.
Má vontade? Só se for do holandês Louis van Gaal, segundo o beque. As histórias do ex-são paulino, contratado há dois anos por cerca de R$ 33 milhões e com contrato até junho de 2012, dão conta de um técnico autoritário.
Breno quer ser emprestado a um clube importante de seu paÃs. Corinthians e São Paulo já demonstraram interesse, mas a negociação não é tão simples.
O Bayern só aceita repassar o zagueiro a um clube da Europa, a fim de acompanhar sua evolução. E isso, caso contrate um outro defensor na janela de transferências no meio da temporada (em janeiro de 2010).
Os agentes de Breno estiveram esta semana na Holanda e na Itália. Eles vão alegar que no momento não há propostas oficiais, além da vontade manifestada pelos clubes paulistas, durante uma reunião de segunda-feira com os diretores alemães.
Confira a entrevista com o zagueiro Breno:
LNET!: Em que clube você deve jogar no ano que vem?
Nem eu sei ainda. Só sei que por mim, não fico aqui (no Bayern) de jeito nenhum. Tem as especulações de Corinthians e São Paulo. Mas é bem difÃcil de eu conseguir a liberação.
LNET!: Os seus empresários já conversaram sobre o empréstimo com os diretores do Bayern?
Sim. O Bruno Misorelli e o Guilherme Miranda deixaram claro que eu prefiro voltar ao Brasil, por pelo menos um ano. Mas o Bayern pagou muito caro na minha contratação. O clube fará de tudo para não perder dinheiro. Vamos ver no que vai dar.
LNET!: Você se deu bem com o idioma alemão (atendeu o telefone em Munique dizendo: “Oiâ€)?
Olha, no começo foi difÃcil a adaptação. Mas eu me viro bem. Sei pedir a bola, ajustar a marcação. A gente dá um jeito.
LNET!: O fato de ser reserva é o que mais lhe incomoda no Bayern?
Com a chegada do Louis van Gaal fiquei sem oportunidades. Eu treinava, me dedicava, mas quando ele chegou foi bem direto. Logo na pré-temporada deste ano, me viu jogar contra o Milan (ITA), Manchester United (ING) e o Boca Juniors (ARG). Aà foi de quarto em quarto. Disse em espanhol que com ele eu não jogava.
LNET!: Tem certeza de que o treinador foi tão taxativo?
Sim. Em um dos últimos jogos da Champions League, contra a Juventus (ITA), o treinador escolheu 18 para a concentração. Fiquei de fora. Aà no dia da viagem, em cima da hora, fui avisado por ele para arrumar a mala, pois um outro jogador havia se lesionado. Falei que não tinha condições, estava treinando e nem separei minhas coisas. Então o presidente do clube me levou às pressas de carro em casa. Acabei pegando o avião. Fiquei no banco de reservas, porque o time jogou com três zagueiros, sendo um improvisado na lateral-esquerda. Só fui porque não tinha outro, mas não tenho mais vontade nenhuma de jogar.
LNET!: Como foram os primeiros contatos de Corinthians e São Paulo?
Bem, um representante do Corinthians me ligou. Aà no mesmo dia o Milton Cruz e o Leco (Carlos Augusto de Barros e Silva) também ligaram. Eles falaram das pretensões para 2010 e deixaram as portas abertas. Fico contente, mas agora aguardo notÃcias dos meus empresários.
LNET!: Você tem preferência?
Não, depende dos acertos financeiros. Não sei como farão a respeito do meu salário. Tenho uma dÃvida de gratidão com o São Paulo, especialmente com o Milton Cruz, que me deu a maior força para chegar ao profissional. Devo uns 50% a ele e outros 50% ao Muricy (Ramalho), que já não está mais. Se os valores forem iguais, a tendência é o São Paulo, pois já conheço a estrutura, e o time está sempre brigando por tÃtulo. Acho que teria mais chances de ir à Copa do Mundo. O Corinthians não sei bem como funciona.
LNET!: Sabe que as duas equipes têm bons zagueiros, apesar de procurarem por mais um...
Sim, conheço o William e o Chicão. O André Dias e o Miranda. Todos são de altÃssimo nÃvel.
LNET!: Como você está fisicamente?
Estou bem, mas não o suficiente para jogar os 90 minutos. É muito ruim essa situação. Agora, se eu treinar, estimulado como na época em que surgi no São Paulo, não tenho dúvidas de que posso ser titular de qualquer time. Por que não? Ainda tenho uma casa e um apartamento em São Paulo. Quero dar mais alegrias para a minha esposa Renata e o meu filho Pietro, de um ano e meio. E quem sabe voltar até à Seleção Brasileira.
Má vontade? Só se for do holandês Louis van Gaal, segundo o beque. As histórias do ex-são paulino, contratado há dois anos por cerca de R$ 33 milhões e com contrato até junho de 2012, dão conta de um técnico autoritário.
Breno quer ser emprestado a um clube importante de seu paÃs. Corinthians e São Paulo já demonstraram interesse, mas a negociação não é tão simples.
O Bayern só aceita repassar o zagueiro a um clube da Europa, a fim de acompanhar sua evolução. E isso, caso contrate um outro defensor na janela de transferências no meio da temporada (em janeiro de 2010).
Os agentes de Breno estiveram esta semana na Holanda e na Itália. Eles vão alegar que no momento não há propostas oficiais, além da vontade manifestada pelos clubes paulistas, durante uma reunião de segunda-feira com os diretores alemães.
Confira a entrevista com o zagueiro Breno:
LNET!: Em que clube você deve jogar no ano que vem?
Nem eu sei ainda. Só sei que por mim, não fico aqui (no Bayern) de jeito nenhum. Tem as especulações de Corinthians e São Paulo. Mas é bem difÃcil de eu conseguir a liberação.
LNET!: Os seus empresários já conversaram sobre o empréstimo com os diretores do Bayern?
Sim. O Bruno Misorelli e o Guilherme Miranda deixaram claro que eu prefiro voltar ao Brasil, por pelo menos um ano. Mas o Bayern pagou muito caro na minha contratação. O clube fará de tudo para não perder dinheiro. Vamos ver no que vai dar.
LNET!: Você se deu bem com o idioma alemão (atendeu o telefone em Munique dizendo: “Oiâ€)?
Olha, no começo foi difÃcil a adaptação. Mas eu me viro bem. Sei pedir a bola, ajustar a marcação. A gente dá um jeito.
LNET!: O fato de ser reserva é o que mais lhe incomoda no Bayern?
Com a chegada do Louis van Gaal fiquei sem oportunidades. Eu treinava, me dedicava, mas quando ele chegou foi bem direto. Logo na pré-temporada deste ano, me viu jogar contra o Milan (ITA), Manchester United (ING) e o Boca Juniors (ARG). Aà foi de quarto em quarto. Disse em espanhol que com ele eu não jogava.
LNET!: Tem certeza de que o treinador foi tão taxativo?
Sim. Em um dos últimos jogos da Champions League, contra a Juventus (ITA), o treinador escolheu 18 para a concentração. Fiquei de fora. Aà no dia da viagem, em cima da hora, fui avisado por ele para arrumar a mala, pois um outro jogador havia se lesionado. Falei que não tinha condições, estava treinando e nem separei minhas coisas. Então o presidente do clube me levou às pressas de carro em casa. Acabei pegando o avião. Fiquei no banco de reservas, porque o time jogou com três zagueiros, sendo um improvisado na lateral-esquerda. Só fui porque não tinha outro, mas não tenho mais vontade nenhuma de jogar.
LNET!: Como foram os primeiros contatos de Corinthians e São Paulo?
Bem, um representante do Corinthians me ligou. Aà no mesmo dia o Milton Cruz e o Leco (Carlos Augusto de Barros e Silva) também ligaram. Eles falaram das pretensões para 2010 e deixaram as portas abertas. Fico contente, mas agora aguardo notÃcias dos meus empresários.
LNET!: Você tem preferência?
Não, depende dos acertos financeiros. Não sei como farão a respeito do meu salário. Tenho uma dÃvida de gratidão com o São Paulo, especialmente com o Milton Cruz, que me deu a maior força para chegar ao profissional. Devo uns 50% a ele e outros 50% ao Muricy (Ramalho), que já não está mais. Se os valores forem iguais, a tendência é o São Paulo, pois já conheço a estrutura, e o time está sempre brigando por tÃtulo. Acho que teria mais chances de ir à Copa do Mundo. O Corinthians não sei bem como funciona.
LNET!: Sabe que as duas equipes têm bons zagueiros, apesar de procurarem por mais um...
Sim, conheço o William e o Chicão. O André Dias e o Miranda. Todos são de altÃssimo nÃvel.
LNET!: Como você está fisicamente?
Estou bem, mas não o suficiente para jogar os 90 minutos. É muito ruim essa situação. Agora, se eu treinar, estimulado como na época em que surgi no São Paulo, não tenho dúvidas de que posso ser titular de qualquer time. Por que não? Ainda tenho uma casa e um apartamento em São Paulo. Quero dar mais alegrias para a minha esposa Renata e o meu filho Pietro, de um ano e meio. E quem sabe voltar até à Seleção Brasileira.
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