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Capitão empolgado com a possibilidade de título

Ceni não aceita perder a liderança e quer que todos deem a vida pela conquista

O capitão Rogério Ceni, em suas últimas coletivas, vinha mantendo uma postura mais tranquila, ponderada, sem muitas declarações contundentes. Parecia seguir na defensiva. Mas nesta sexta-feira, próximo de conquistar o seu quarto título consecutivo, o goleiro mostrou porque hoje é o maior ídolo são-paulino.

Nos quase 30 minutos que falou, o camisa 1 enfatizou a importância de conquistar o tetra-hepta, do julgamento dos companheiros, a chance de levar a taça neste domingo, de quem sãos os concorrentes...

Valor do título
Mudou muito, sem dúvida foi o ano mais difícil para mim (ficar parado por lesão). Ao todo passei 150 dias no departamento médico, nunca cheguei nem próximo disso. Não passarei de 35 partidas este ano (tem 32), mas fico feliz que, mesmo assim, o São Paulo esteja brigando pelo título agora em novembro, sem ser coadjuvante.

No Serra Dourada
Sentir em casa, não, porque é o campo do adversário. Primeiro é bom ver o estádio cheio, melhor ainda ver cheio para o adversário. Isso nos ajuda a ter mais raça dentro de campo, querendo a vitória.

Briga pelo título
Todo ano nós tivemos dificuldades. Chegamos a estar no fim da tabela no ano passado e reagimos. Mas depois que acaba, todos esquecem disso. Esse ano está sendo difícil, assim como no ano passado.

Outros anos
Cada ano é diferente. Vejo o time este ano com mais opções. Jogamos sem cinco contra o Botafogo e, mesmo assim, tínhamos um time competitivo. Não tínhamos reposição, hoje temos. Na teoria, temos mais opções, mas fomos campeões no ano passado, este ainda não sabemos. Caso consigamos, será mais justo comparar.

Dar a vida pelo título
Esse é o espírito (Washington deu a declaração). Deixei minha vida aqui 20 anos. Tenho uma vida mais intensa aqui do que dentro de casa, com meus filhos. Essas coisas ficarão pela eternidade, são valores morais, não financeiros. Que esse seja o pensamento de todos. Assim brigaremos por mais um título.

Título no domingo
Não haverá campeão este fim de semana. Será na última rodada. Temos de ter poder de concentração. Se não corrermos muito, nos dedicarmos muito, não teremos como ganhar. Tem possibilidade matemática, mas, como tenho experiência de jogador, sei que não acontecerá.

Liderança até o fim
Se perdermos a liderança, aí tudo poder ir por água abaixo. O São Paulo não pode perder a liderança. Temos de ficar na ponta, é o básico. Mantendo a liderança, teremos uma grande oportunidade. Apesar de o Sport ser uma grande equipe, estaremos dentro de casa e temos de manter o ritmo para o título. Temos de manter nossa força e tradição.

Julgamento
O Jean está com crédito, se for expulso, poderá jogar (em tom irônico, já que a pena do volante diminuiu de três para um jogo). O Borges e o Dagoberto, não tenho competência para julgar. Temos parâmetros para o caso do Jean, foram 39 casos semelhantes, todos punidos em um jogo.

Diferença do São Paulo
A estrutura dos últimos anos e os títulos conquistados. Temos sustentação, tranquilidade para trabalhar. Sempre temos pressão por resultados, e isso desde 2005, além da experiência e dá paz de espírito.

Corinthians x Flamengo
Se o Corinthians ganhar, e nós perdermos para o Goiás, não adianta nada. O Flamengo é o adversário mais próximo e, se vencer, temos de ganhar também, senão a pressão será grande. Mas o Corinthians não deve nada para nós, não temos que criar expectativas. O time deles faz o que quiser, e nós precisamos fazer a nossa parte, sem cobrar nada, a responsabilidade é nossa.

Sem sono na reta final
Desde o ano passado, não durmo muito bem. Deito cedo, mas fico na TV, mudando de canal. Durmo, quatro, cinco, seis horas no máximo. Tento sempre descansar depois do almoço. Minhas pernas não aguentam mais. Sono mesmo, quando chega na hora da decisão, tem que dormir pouco. Não dá para perder muito tempo da vida, deixa para descansar quando for morar com o Homem lá em cima.

Ricardo Gomes
Gosto muito do estilo dele trabalhar, até com vocês mesmo (imprensa). Como pessoa, sempre educado, sabe trabalhar com gente. Não só diretamente com jogadores, mas com todos envolvidos no futebol. Um cara que sai da 16 colocação para primeira, os números falam por si. Esta dando certo.

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