Sem clube atualmente, o atacante Alex Dias está um pouco esquecido no cenário do futebol. Mas o jogador já escreveu seu capítulo na História do São Paulo, clube pelo qual é apaixonado.

São Paulo desde os sete anos de idade, como faz questão de dizer, Alex Dias recebeu a equipe de reportagem do LANCENET! em seu apartamento, de frente para o Estádio Serra Dourada. No palco goiano, o Sampa pode conquistar o heptacampeonato brasileiro no próximo domingo. Confiante, Dias acredita no título já na próxima rodada.

E, antes de comemorar mais uma glória de seu clube preferido, o atacante relembrou todos os títulos do Tricolor no Nacional. Um deles, inclusive, teve sua participação. Em 2006, em sua passagem pelo Morumbi, fez quatro gols no Brasileirão e ajudou no tetra. Confira abaixo as lembranças do jogador e veja, ainda nesta sexta-feira, reportagem especial com ele.

1977
“Eu era muito pequeno, tinha cinco anos de idade, não me lembro do título. Passei a torcer pelo São Paulo aos sete anos”.

1986
“Eu estava na minha cidade, em Rio Brilhante, ouvindo no rádio. Como eu sofri! Vibrei com aquele gol do Careca no fim da prorrogação, achei que não fosse dar. A família toda comigo, a maioria era corintiana, inclusive minha mãe”.

1991
“Ganhei uma aposta com meu amigo Evandro, fazendeiro lá do Mato Grosso do Sul. Ele é palmeirense, e se o São Paulo fosse campeão, ele me pagaria um X-Tudo e um refrigerante. Se perdesse, eu teria de lavar o carro dele. Naquela época, eu ainda fazia testes para jogar futebol”.

2006
“Ser campeão com o São Paulo foi uma emoção que não consigo descrever. Quando entrei no Morumbi com a camisa do meu time, minhas pernas tremiam. O título, então, veio para coroar a felicidade de ter podido atuar pelo São Paulo”.

2007
“Eu estava no Fluminense, acompanhei de perto, sempre ligando para o pessoal, torcendo. Sabia que seria campeão!”.

2008
“Eu estava em Goiânia no dia da final, vi o jogo pela televisão. Depois, festejei muito o título! Não sofro com o São Paulo nem pela TV porque meu time sempre chega, não dá para ter sofrimento”.