Dos três primeiros colocados do Campeonato Brasileiro, o técnico Caio Júnior não dirigiu apenas o São Paulo. Mas é exatamente o Tricolor que o treinador vê em mais vantagem na disputa pelo tÃtulo. Direto de Doha, onde comanda o Al Gharafa, o treinador reclama da solidão nos estádios e recorda com saudade o perÃodo em que dirigiu Palmeiras e Flamengo.
Caio tem a vida que pediu a Deus no Qatar: não recebe pressão dos dirigentes, tem seus vencimentos pagos rigorosamente em dia e seu time ainda está invicto no campeonato local, com cinco vitórias e dois empates, aparecendo em segundo lugar. Com tempo sobrando, aproveita para ver o Brasileirão pela Globo Internacional.
- Eu assisto a vários jogos, tenho a Globo em casa. Psicologicamente, o São Paulo tem vantagem, mas ainda tem que ganhar o jogo do fim de semana (contra o Vitória). O Palmeiras ainda tem chances, mas o Flamengo cresceu muito depois que ganhou do Atlético-MG. Vai depender muito do que acontecer no fim de semana – analisou.
Mesmo saindo de ambos os clubes em situações complicadas, logo após fracassos no Campeonato Brasileiro, Caio jura ter saudades dos times e também se sente parte integrante do atual sucesso dos clubes. No Verdão, em 2007, ele perdeu o emprego logo após ficar sem a vaga para a Libertadores, problema que se repetiu no Rubro-Negro no ano seguinte.
- Peguei o Palmeiras em uma situação complicada, com quatro meses de salários atrasados. No Flamengo, sofremos bastante com a perda de alguns jogadores durante a janela (europeia). Infelizmente, quando você não consegue os objetivos, ninguém valoriza o trabalho – lamentou.
'Saudades' da pressão dos torcedores
Apesar de ter sofrido com as investidas da “Turma do Amendoim†no Palmeiras, o treinador revela que gostaria de ter públicos maiores nos jogos do Al-Gharafa. Mesmo com a boa campanha da equipe no torneio nacional, a média de torcedores por partida não chega a mil.
- Aqui, não temos um ambiente de jogo. Não vejo como melhorar, porque oitenta por cento da população é estrangeira e não tem interesse pelo futebol local – destacou.
A boa campanha do Al-Gharafa, porém, não significa que o treinador não tenha problemas. O Ramadã, mês sagrado e de jejum para os islâmicos, chegou a atrapalhar o andamento da equipe.
- Tivemos um grande problema para enfrentar. Neste perÃodo, você não tem onde comer, somente nos hotéis. Então, fazÃamos o treinamento à noite para que desse tempo dos atletas comerem. Mas muito chegavam aqui sem que a digestão tivesse sido feita – recordou.
O comandante azul e amarelo se espantou com a capacidade de investimento dos xeiques, mas admitiu que os clubes ainda estão bastante atrasados em organização.
- Fiquei impressionado com a força do dinheiro deles. Mas ainda é preciso melhorar bastante em organização, em como gerenciar o futebol de um clube. Isso requer um tempo de trabalho – completou.
Caio tem a vida que pediu a Deus no Qatar: não recebe pressão dos dirigentes, tem seus vencimentos pagos rigorosamente em dia e seu time ainda está invicto no campeonato local, com cinco vitórias e dois empates, aparecendo em segundo lugar. Com tempo sobrando, aproveita para ver o Brasileirão pela Globo Internacional.
- Eu assisto a vários jogos, tenho a Globo em casa. Psicologicamente, o São Paulo tem vantagem, mas ainda tem que ganhar o jogo do fim de semana (contra o Vitória). O Palmeiras ainda tem chances, mas o Flamengo cresceu muito depois que ganhou do Atlético-MG. Vai depender muito do que acontecer no fim de semana – analisou.
Mesmo saindo de ambos os clubes em situações complicadas, logo após fracassos no Campeonato Brasileiro, Caio jura ter saudades dos times e também se sente parte integrante do atual sucesso dos clubes. No Verdão, em 2007, ele perdeu o emprego logo após ficar sem a vaga para a Libertadores, problema que se repetiu no Rubro-Negro no ano seguinte.
- Peguei o Palmeiras em uma situação complicada, com quatro meses de salários atrasados. No Flamengo, sofremos bastante com a perda de alguns jogadores durante a janela (europeia). Infelizmente, quando você não consegue os objetivos, ninguém valoriza o trabalho – lamentou.
'Saudades' da pressão dos torcedores
Apesar de ter sofrido com as investidas da “Turma do Amendoim†no Palmeiras, o treinador revela que gostaria de ter públicos maiores nos jogos do Al-Gharafa. Mesmo com a boa campanha da equipe no torneio nacional, a média de torcedores por partida não chega a mil.
- Aqui, não temos um ambiente de jogo. Não vejo como melhorar, porque oitenta por cento da população é estrangeira e não tem interesse pelo futebol local – destacou.
A boa campanha do Al-Gharafa, porém, não significa que o treinador não tenha problemas. O Ramadã, mês sagrado e de jejum para os islâmicos, chegou a atrapalhar o andamento da equipe.
- Tivemos um grande problema para enfrentar. Neste perÃodo, você não tem onde comer, somente nos hotéis. Então, fazÃamos o treinamento à noite para que desse tempo dos atletas comerem. Mas muito chegavam aqui sem que a digestão tivesse sido feita – recordou.
O comandante azul e amarelo se espantou com a capacidade de investimento dos xeiques, mas admitiu que os clubes ainda estão bastante atrasados em organização.
- Fiquei impressionado com a força do dinheiro deles. Mas ainda é preciso melhorar bastante em organização, em como gerenciar o futebol de um clube. Isso requer um tempo de trabalho – completou.
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