Um dia da caça, outro do caçador. Washington já viveu os dois lados da moeda no Campeonato Brasileiro. Em 2004, era o principal nome do Atlético-PR, vice-campeão após implacável perseguição ao Santos.
Em 2009, é artilheiro do São Paulo, caçador por enquanto brando, mas sedento para mudar o cenário a partir deste domingo. Por ironia do destino, diante do mesmo Santos.
A derrota de cinco anos atrás é um ensinamento valioso para o caçador Washington. Naquela edição, tudo parecia bem. O atacante bateu o recorde de gols em uma edição de Brasileiro (34) e sua equipe chegou a abrir três pontos de vantagem durante o segundo turno.
Na reta final, a diferença para o Santos era de dois pontos, a mesma que vai separar o São Paulo do Palmeiras em caso de vitória na Vila.
Nas duas últimas rodadas, o Atlético-PR foi derrotado, viu o adversário triunfar e comemorar.
– Agora, a gente tem de correr atrás. Neste Brasileiro, sempre fomos os caçadores, mas quem sabe não conseguimos alcançar a caça nas rodadas certas, na parte final do campeonato? – indaga.
Os vacilos do caçador, que parece ter perdido o instinto em meio à selva, ocasionaram um aumento no número de presas. Não são mais só os tradicionais periquitos alviverdes. Galos e urubus também incomodam o sossego são-paulino.
Nos últimos três anos, o Tricolor exerceu com maestria os dois papéis: à espreita, esperou a hora certa de abater os rivais. E revelou habilidade em escapar dos algozes.
Washington não pertencia ao grupo. Integrado no inÃcio deste ano, questionado por milhares de fãs do São Paulo caçador, o atacante vê o confronto diante do Peixe, presa aparentemente inofensiva, como chance de ouro para ganhar um certificado de bom caçador.
– Estou bem confiante. Pode ser que esteja surgindo uma nova arrancada, a derrota do Palmeiras nos deu mais motivação – garante.
Boa caçada, Washington!
Bate-Bola:
‘Posso e tenho de ser o diferencial para o tÃtulo’
Qual sua expectativa para o clássico contra o Santos?
Estou bem confiante, treinando bem durante a semana. Nunca um jogo é igual ao outro, mas quem sabe possa aparecer as oportunidades novamente, como foi no primeiro turno.
O que significaria para o time uma vitória no clássico?
Seria para a gente como o pontapé inicial para o tÃtulo. Se vencermos, vamos encostar e depois temos dois jogos em casa, que são difÃceis. Acho que é o inÃcio da arrancada que precisamos. Fiz a análise, pensei na tabela. Claro que vamos ter jogos difÃceis, fora de casa, mas vamos ter uma grande chance.
Como encara as crÃticas pela má fase que vive o ataque?
Isso veio à tona pela falta de vitórias, porque antes não se falava nisso. Infelizmente, mas é a realidade, a média caiu e temos de correr atrás. Uma coisa leva a outra. Se os atacantes fazem gol, o time melhora naturalmente.
E as que partem da torcida?
A gente fica chateado, porque, por exemplo, contra o Atlético-MG, tomamos o gol com um minuto e na primeira oportunidade na frente, que não tem nada a ver, veio a cobrança. A turma vem pegar no meu pé. Os caras erram do outro lado e eles me cobram. Mas já fiquei sabendo que Luis Fabiano já foi vaiado, Kaká também. A torcida do São Paulo já tem um histórico. Ao saber disso, fico mais tranquilo.
Acha que você pode fazer a diferença na reta final?
Posso e tenho de ser o diferencial para a conquista do tÃtulo.
O atacante é o mais importante. Os outros têm importância, mas quem tem mais poder de decisão é o centroavante. Se tiver confiante e a oportunidade aparecer, posso ser o diferencial.
A diretoria já tem algumas contratações encaminhadas para 2010, mas ainda não lhe procurou. Pode ser um indÃcio de que não vão renovar?
Pode ser, sim. Se tivesse o interesse, eles já poderiam ter conversado ou podem estar esperando mais um pouco, não sei. Isso é a ideia deles (da diretoria), pode até ser uma renovação de grupo. Apesar que eu vim este ano para cá. Estou esperando o tÃtulo para conversar, ou uma arrancada boa agora no final. São várias situações que vão decidir. Estou focado só no tÃtulo.
Em 2009, é artilheiro do São Paulo, caçador por enquanto brando, mas sedento para mudar o cenário a partir deste domingo. Por ironia do destino, diante do mesmo Santos.
A derrota de cinco anos atrás é um ensinamento valioso para o caçador Washington. Naquela edição, tudo parecia bem. O atacante bateu o recorde de gols em uma edição de Brasileiro (34) e sua equipe chegou a abrir três pontos de vantagem durante o segundo turno.
Na reta final, a diferença para o Santos era de dois pontos, a mesma que vai separar o São Paulo do Palmeiras em caso de vitória na Vila.
Nas duas últimas rodadas, o Atlético-PR foi derrotado, viu o adversário triunfar e comemorar.
– Agora, a gente tem de correr atrás. Neste Brasileiro, sempre fomos os caçadores, mas quem sabe não conseguimos alcançar a caça nas rodadas certas, na parte final do campeonato? – indaga.
Os vacilos do caçador, que parece ter perdido o instinto em meio à selva, ocasionaram um aumento no número de presas. Não são mais só os tradicionais periquitos alviverdes. Galos e urubus também incomodam o sossego são-paulino.
Nos últimos três anos, o Tricolor exerceu com maestria os dois papéis: à espreita, esperou a hora certa de abater os rivais. E revelou habilidade em escapar dos algozes.
Washington não pertencia ao grupo. Integrado no inÃcio deste ano, questionado por milhares de fãs do São Paulo caçador, o atacante vê o confronto diante do Peixe, presa aparentemente inofensiva, como chance de ouro para ganhar um certificado de bom caçador.
– Estou bem confiante. Pode ser que esteja surgindo uma nova arrancada, a derrota do Palmeiras nos deu mais motivação – garante.
Boa caçada, Washington!
Bate-Bola:
‘Posso e tenho de ser o diferencial para o tÃtulo’
Qual sua expectativa para o clássico contra o Santos?
Estou bem confiante, treinando bem durante a semana. Nunca um jogo é igual ao outro, mas quem sabe possa aparecer as oportunidades novamente, como foi no primeiro turno.
O que significaria para o time uma vitória no clássico?
Seria para a gente como o pontapé inicial para o tÃtulo. Se vencermos, vamos encostar e depois temos dois jogos em casa, que são difÃceis. Acho que é o inÃcio da arrancada que precisamos. Fiz a análise, pensei na tabela. Claro que vamos ter jogos difÃceis, fora de casa, mas vamos ter uma grande chance.
Como encara as crÃticas pela má fase que vive o ataque?
Isso veio à tona pela falta de vitórias, porque antes não se falava nisso. Infelizmente, mas é a realidade, a média caiu e temos de correr atrás. Uma coisa leva a outra. Se os atacantes fazem gol, o time melhora naturalmente.
E as que partem da torcida?
A gente fica chateado, porque, por exemplo, contra o Atlético-MG, tomamos o gol com um minuto e na primeira oportunidade na frente, que não tem nada a ver, veio a cobrança. A turma vem pegar no meu pé. Os caras erram do outro lado e eles me cobram. Mas já fiquei sabendo que Luis Fabiano já foi vaiado, Kaká também. A torcida do São Paulo já tem um histórico. Ao saber disso, fico mais tranquilo.
Acha que você pode fazer a diferença na reta final?
Posso e tenho de ser o diferencial para a conquista do tÃtulo.
O atacante é o mais importante. Os outros têm importância, mas quem tem mais poder de decisão é o centroavante. Se tiver confiante e a oportunidade aparecer, posso ser o diferencial.
A diretoria já tem algumas contratações encaminhadas para 2010, mas ainda não lhe procurou. Pode ser um indÃcio de que não vão renovar?
Pode ser, sim. Se tivesse o interesse, eles já poderiam ter conversado ou podem estar esperando mais um pouco, não sei. Isso é a ideia deles (da diretoria), pode até ser uma renovação de grupo. Apesar que eu vim este ano para cá. Estou esperando o tÃtulo para conversar, ou uma arrancada boa agora no final. São várias situações que vão decidir. Estou focado só no tÃtulo.
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