Hernanes considerou a vitória um milagre. “Ressurgimos das cinzasâ€, disse, ainda no gramado, após a histórica vitória, primeira são-paulina nos Aflitos.
Não houve exageros nas declarações. O São Paulo, ao cabo do primeiro tempo, estava morto no jogo e no campeonato por duas razões.
A primeira e maior delas era a apatia. Nos 25 minutos iniciais foi uma equipe sem a menor ambição, tal qual contra Santo André e em parte dos duelos diante de Corinthians, AvaÃ, Sport, Cruzeiro e Palmeiras.
O Timbu marcava a saÃda de bola da defesa e dominava o confronto. Os visitantes não passavam do meio de campo e seu ataque nem pegava na bola.
Assim, aos 6, o Náutico conseguiu a penalidade cobrada por Bruno Mineiro e defendida por Bosco. Da mesma forma, aos 12, fez 1×0 com seu atleta que perdera a penalidade.
Lá pelos 30, talvez alguns minutos antes, o time de Ricardo Gomes encontrou seu futebol. Quando crescia, eis a segunda razão, o árbitro, aos 32, errou e expulsou Junior Cesar. O lateral não fez nada fora do padrão, talvez tenha até sofrido a falta.
Com 10 em campo, os são-paulinos passaram a lutar, contudo não o bastante. Mostaram empenho, vontade, mas o campeonato tão equilibrado exige mais de quem pretende levantar a Taça. Esta diferença de comportamento vale pontos e talvez o tÃtulo. E apareceu após o intervalo.
Time extremamente guerreiro, combativo, obstinado, com o coração e tal da a ambição que faltavam para brigar de verdade pelo brasileirão.
Desde o inÃcio ganhou a maioria das divididas, chegou antes nas bolas e atuou no campo do rival. Os atletas, sem exagero, se desdobraram. ConstruÃram vários lances de gol.
Hernanes, aos 14, de falta, empatou. A bola desviou na zaga e enganou Glédson. O Timbu também tinha oportunidades para balançar as redes, todas em contragolpes.
A luta do São Paulo ficaria ainda mais árdua aos 29, quando Richarlyson foi corretamente expulso. O apitador Francisco Carlos Nascimento acertou nesta jogada, porem falhou em muitas outras, inverteu faltas, não usou critério algum para dar cartões, se perdeu e complicou o São Paulo.
Ricardo Gomes, ciente que o empate quase tirava sua equipe da briga pelo tÃtulo, já tinha substituÃdo Renato Silva por Hugo e Marlos por Oscar. Com 2 a menos, e sem marcadores no meio, trocou Borges por Rodrigo, empurrou Jean para frente da zaga e ele se virava nos desarmes ali e na direita.
A partida estava e continuou totalmente aberta.
Aos 40, o zagueiro Claudio Luiz levou segundo amarelo e deixou o Náutico com 10.
Aos 44, Hugo, que já tinha perdido 3 boas oportunidades de virar o placar, acertou um petardo, com raiva.
O gol resumia a atitude do São Paulo nos 45, para ser mais preciso, 50 minutos finais.
Teve a cara daquele momento da equipe. Valorizou o sacrifÃcio dela e, mais do que mantê-la na luta pelo hepta, indicou o caminho para ganhar o campeonato. Ele passa pela atitude vencedora como a de ontem.
Bosco jogou muito. Miranda e Hernanes também. André Dias, Jean, Renato Silva, Hugo, todos merecem elogios.
Resta saber se o padrão de comportamento será mantido.
Já o Náutico… Depois de sofrer a virada, ainda perdeu Patrick, expulso.
Quando estava com 11 contra 9 tinha obrigação de vencer. Derrotas como essa rebaixam um time.
Cuidado!
Não houve exageros nas declarações. O São Paulo, ao cabo do primeiro tempo, estava morto no jogo e no campeonato por duas razões.
A primeira e maior delas era a apatia. Nos 25 minutos iniciais foi uma equipe sem a menor ambição, tal qual contra Santo André e em parte dos duelos diante de Corinthians, AvaÃ, Sport, Cruzeiro e Palmeiras.
O Timbu marcava a saÃda de bola da defesa e dominava o confronto. Os visitantes não passavam do meio de campo e seu ataque nem pegava na bola.
Assim, aos 6, o Náutico conseguiu a penalidade cobrada por Bruno Mineiro e defendida por Bosco. Da mesma forma, aos 12, fez 1×0 com seu atleta que perdera a penalidade.
Lá pelos 30, talvez alguns minutos antes, o time de Ricardo Gomes encontrou seu futebol. Quando crescia, eis a segunda razão, o árbitro, aos 32, errou e expulsou Junior Cesar. O lateral não fez nada fora do padrão, talvez tenha até sofrido a falta.
Com 10 em campo, os são-paulinos passaram a lutar, contudo não o bastante. Mostaram empenho, vontade, mas o campeonato tão equilibrado exige mais de quem pretende levantar a Taça. Esta diferença de comportamento vale pontos e talvez o tÃtulo. E apareceu após o intervalo.
Time extremamente guerreiro, combativo, obstinado, com o coração e tal da a ambição que faltavam para brigar de verdade pelo brasileirão.
Desde o inÃcio ganhou a maioria das divididas, chegou antes nas bolas e atuou no campo do rival. Os atletas, sem exagero, se desdobraram. ConstruÃram vários lances de gol.
Hernanes, aos 14, de falta, empatou. A bola desviou na zaga e enganou Glédson. O Timbu também tinha oportunidades para balançar as redes, todas em contragolpes.
A luta do São Paulo ficaria ainda mais árdua aos 29, quando Richarlyson foi corretamente expulso. O apitador Francisco Carlos Nascimento acertou nesta jogada, porem falhou em muitas outras, inverteu faltas, não usou critério algum para dar cartões, se perdeu e complicou o São Paulo.
Ricardo Gomes, ciente que o empate quase tirava sua equipe da briga pelo tÃtulo, já tinha substituÃdo Renato Silva por Hugo e Marlos por Oscar. Com 2 a menos, e sem marcadores no meio, trocou Borges por Rodrigo, empurrou Jean para frente da zaga e ele se virava nos desarmes ali e na direita.
A partida estava e continuou totalmente aberta.
Aos 40, o zagueiro Claudio Luiz levou segundo amarelo e deixou o Náutico com 10.
Aos 44, Hugo, que já tinha perdido 3 boas oportunidades de virar o placar, acertou um petardo, com raiva.
O gol resumia a atitude do São Paulo nos 45, para ser mais preciso, 50 minutos finais.
Teve a cara daquele momento da equipe. Valorizou o sacrifÃcio dela e, mais do que mantê-la na luta pelo hepta, indicou o caminho para ganhar o campeonato. Ele passa pela atitude vencedora como a de ontem.
Bosco jogou muito. Miranda e Hernanes também. André Dias, Jean, Renato Silva, Hugo, todos merecem elogios.
Resta saber se o padrão de comportamento será mantido.
Já o Náutico… Depois de sofrer a virada, ainda perdeu Patrick, expulso.
Quando estava com 11 contra 9 tinha obrigação de vencer. Derrotas como essa rebaixam um time.
Cuidado!
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