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Cicinho volta a jogar e ter olhos para a Itália

Lateral está recuperado de lesão e declara que ficou sem ver jogos do Campeonato Italiano

Depois de quase sete meses afastado dos gramados por conta de uma grave lesão no joelho direito, o lateral-direito Cicinho, da Roma, pode voltar a campo nesta quinta-feira, quando o time italiano terá pela frente o CSKA Sofia, da Bulgária, pela Liga Europa. Em entrevista exclusiva ao LANCENET!, o jogador declarou que no período de tratamento evitou ao máximo ver jogos do Campeonato Italiano, acompanhando apenas partidas do futebol brasileiro.

Daniel Leal: Como foi o longo período longe dos gramados?

Cicinho: Foi um período difícil, como o de toda recuperação. Foi a minha segunda lesão grave e no mesmo joelho (direito). Foram seis meses longe, boa parte deles no Brasil. Mas estou muito satisfeito porque estou praticamente 100% e isso me dá confiança.

DL: Como é o baque de sofrer uma lesão grave?

C: Eu fiquei abalado, mas tive que buscar forças para pode voltar bem. Da primeira vez, no Real Madrid, tudo era novo. Pude me tratar no São Paulo, onde estava ao lado das pessoas que gostava. Foi mais fácil. Desta vez, não fui liberado para me tratar lá. Eu me tratei em Ribeirão Preto, mas com o fisioterapeuta da Roma. Foi mais difícil porque sabia já de todo o processo e que teria de me esforçar mais.

Miguel Yen: Nos treinos, você tem poupado o joelho direito?

C : Voltei a treinar com o time na semana passada, após cinco meses e meio, e você fica com medo de fazer certos movimentos, como girar, pular e depois apoiar apenas na perna lesionada, de uma dividida. Mas os companheiros respeitam. Pouco a pouco vamos perdendo o medo. Não é nada que abale.

DL: O que você fez nesse tempo em que esteve sem jogar futebol?

C: Na minha primeira lesão, acompanhei o nascimento do meu filho. Minha esposa estava grávida de seis meses, então eu acabei acompanhando o nascimento do meu filho. E nessa segunda vez, em que eu sabia que a recuperação teria dois meses a mais do que a primeira, quando eu fiquei quatro meses parado, eu me desliguei ao máximo do futebol. Não vejo jogos do Campeonato Italiano, somente do Brasileiro. Porque é uma coisa que atrapalha, pois você cria uma ansiedade para voltar e ajudar o time.

MY: E você tem acompanhado os jogos e a disputa por vaga na lateral direita da Seleção?

C: Não tenho acompanhado os jogos da Seleção porque aqui (Itália) dificilmente passa. Aqui, quando é data Fifa, passam os jogos da seleção italiana. Mas acompanho o esporte no Brasil nos canais que tenho aqui em casa. E o Dunga está de parabéns, pelo excelente trabalho. Os dois laterais (Maicon e Daniel Alves) assumiram o posto após a saída do Cafu.

MY: Depois do retorno de grandes jogadores para o futebol brasileiro, como Ronaldo, Adriano e Vagner Love, dá vontade de voltar?

C: Se você falar pra mim amanhã, eu vou rapaz! (risos). Vontade eu tenho demais. Quando a gente vê o futebol brasileiro, a maneira como está sendo organizado e os estádios mais cheios... Então, tenho muita vontade. Tenho três anos de contrato aqui, mas o futuro a Deus pertence. Mas também sou feliz na Roma.

DL: Quando foi cogitado o seu tratamento no São Paulo, chegou a informação de que você poderia acertar com o clube. Tem essa possibilidade, ou foi só especulação?

C : Foi só especulação. Pelo fato de algumas entrevistas em um momento que eu estava infeliz na Roma, acho que isso atrapalhou muito. E não fiz a recuperação no São Paulo. Não tinha verdade nisso. A verdade é que eu liguei para o Juvenal (presidente do São Paulo) e falei para ele que eu gostaria muito de jogar no São Paulo novamente. Procurei conversar com os diretores da Roma e não fui liberado.

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