Já bloguei alguns posts com minha opinião sobre as diferenças de torcidas aqui.
Tem muito blablablá, histórias mal contadas, meias verdades, conveniências midiáticas comerciais, e outras tolices.
Nós, brasileiros, somos acomodados e individualistas. Gostamos de brilhar e apanhamos na hora do trabalho coletivo.
E nossas reações diante de desmandos polÃticos, sejam atos secretos do Senado, corrupção com dinheiro público e até do confisco das contas bancárias e poupanças, é sempre passiva.
A prova disso é que a gigantesca maioria dos eleitores, por exemplo, sabemos bem, votará nas mesmas figuras nocivas conhecidas de longa data.
Tenho a impressão de que os parlamentares nem ligam. Estão convictos da inabalável ignorância verde, amarela azul e branca. Somos sonhadores e conformistas muitas vezes.
Por que a atitude na relação com o time do coração seria totalmente antagonica?
Isso não existe. Quando a equipe está crescendo a torcida vai mais, se há atrações também, mas nos momentos de baixa , mesmo com time competitivo, a situação muda.
Os torcedores se acomodam. O que antes empolgava vira comum. Aquilo que seria muito especial para outros não tem mais tanta graça assim quando o indivÃduo vive aquilo constantemente.
Vale para os seres humanos e eles, acredite, formam as torcidas.
Apenas as diferenças culturais entre regiões e estados alteram o comportamento de quem vai ao estádio. Porem, na hora de apoiar ou não, em regra, os seguidores dos times são parecidÃssimos.
Só que existe o pacotão das mesmice, o amontoado de clichês pobres que nos são vendidos e muitos de nós compram.
Vou pegar como exemplo a torcida corintiana. Embalada pelo possibilidade de ver o time enfrentando os maiores rivais graças ao retorno à primeira divisão, mais as contratações, especialmente a de Ronaldo, e uma grande campanha da mÃdia (quase uma lavagem cerebral), compareceu em bom número na Copa do Brasil, momentos decisivos do Paulistinha e atuações de Ronaldo.
Contudo não manteve o padrão no brasileirão. Eu não a critico. Ao contrário, compreendo, acho normal. O que viu antes é pior do que vê no campeonato brasileiro. O ingresso é caro, a cidade possui várias outras atrações, trânsito, violência…
Não há nada de errado na diminuição do número de torcedores nos jogos da equipe. Isso não é sinal de perda de força, importância ou fidelidade da torcida corintiana. Seria assim com qualquer outro.
Clichê tÃpico.
Quantas vezes você escutou que a torcida do São Paulo, nesse brasileirão, não comparece e abandonou o time? Que ela decepciona nos clássicos do Morumbi?
Repetem como papagaios a afirmação. Talvez ela seja verdadeira. O problema é que não escutamos, nunca, o mesmo discurso quando o nome doutros times está envolvido.
Eu nem pretendia entrar no tema para não dar trabalho ao Leandro Iamin. Como ele aprova a maioria dos comentários, vai sobrar para o palestrino a leitura e eliminação dos palavrões.
Mas vamos lá !
Neste brasileirão, a média de público, em casa, do São Paulo, é maior que a do Corinthians.
Em 13 jogos, o time do Morumbi levou 299263 pagantes ao seu estádio.
Nas 13 partidas como mandante, o Corinthians recebeu 259938 pagantes.
A média são-paulina é de 23.020 e a corintiana de 19.995.
Apenas o Galo (36.691) e Flamengo (27.908) têm médias de público, em casa, maiores que a do São Paulo.
A torcida gremista, conhecida pela fidelidade, levou 19150 em média por jogo e a do lÃder Palmeiras 17511.
Detalhe: Todas as médias estão abaixo das capacidades dos estádios que jogam.
Outras curiosidades: questionaram o público de 32.180 pagantes no clássico de domingo. O do primeiro turno, sob mando corintiano, foi de 16.428 pagantes.
São Paulo X Palmeiras teve 41.083 no Morumbi. Corinthians X Palmeiras, jogado no interior, em campo nêutro, com 2 torcidas, teve 29.977 pagantes.
Claro que a torcida corintiana é bem maior que a são-paulina. Não sou burro para dizer o contrário.
Mas o mundo, graças a Deus, não é uma repetição óbvia dos acontecimentos independentemente do que se passa ao redor, apesar de tentarem nos vender isso.
Por não ser tão desprovido de inteligência, também desconsidero os clichês.
Importante:
Quando falamos de arrecadação por intermédio de bilheteria, o Corinthians lidera. Palmeiras vem logo atrás, Flamengo é o terceiro seguido pelo São Paulo. O Galo é o quinto que mais ganhou com a venda de ingressos.
Não foi o povo que deu ao Alvinegro a liderança nas rendas. A elite e a classe média fizeram isso. Outra vez, reitero, nada disso é ruim. Ao contrário, é mérito. Apenas quero mostrar outro clichê pouco inteligente que nos é vendido.
O link abaixo indica a página da CBF com os dados oficiais.
http://www.cbf.com.br/seriea/
Tem muito blablablá, histórias mal contadas, meias verdades, conveniências midiáticas comerciais, e outras tolices.
Nós, brasileiros, somos acomodados e individualistas. Gostamos de brilhar e apanhamos na hora do trabalho coletivo.
E nossas reações diante de desmandos polÃticos, sejam atos secretos do Senado, corrupção com dinheiro público e até do confisco das contas bancárias e poupanças, é sempre passiva.
A prova disso é que a gigantesca maioria dos eleitores, por exemplo, sabemos bem, votará nas mesmas figuras nocivas conhecidas de longa data.
Tenho a impressão de que os parlamentares nem ligam. Estão convictos da inabalável ignorância verde, amarela azul e branca. Somos sonhadores e conformistas muitas vezes.
Por que a atitude na relação com o time do coração seria totalmente antagonica?
Isso não existe. Quando a equipe está crescendo a torcida vai mais, se há atrações também, mas nos momentos de baixa , mesmo com time competitivo, a situação muda.
Os torcedores se acomodam. O que antes empolgava vira comum. Aquilo que seria muito especial para outros não tem mais tanta graça assim quando o indivÃduo vive aquilo constantemente.
Vale para os seres humanos e eles, acredite, formam as torcidas.
Apenas as diferenças culturais entre regiões e estados alteram o comportamento de quem vai ao estádio. Porem, na hora de apoiar ou não, em regra, os seguidores dos times são parecidÃssimos.
Só que existe o pacotão das mesmice, o amontoado de clichês pobres que nos são vendidos e muitos de nós compram.
Vou pegar como exemplo a torcida corintiana. Embalada pelo possibilidade de ver o time enfrentando os maiores rivais graças ao retorno à primeira divisão, mais as contratações, especialmente a de Ronaldo, e uma grande campanha da mÃdia (quase uma lavagem cerebral), compareceu em bom número na Copa do Brasil, momentos decisivos do Paulistinha e atuações de Ronaldo.
Contudo não manteve o padrão no brasileirão. Eu não a critico. Ao contrário, compreendo, acho normal. O que viu antes é pior do que vê no campeonato brasileiro. O ingresso é caro, a cidade possui várias outras atrações, trânsito, violência…
Não há nada de errado na diminuição do número de torcedores nos jogos da equipe. Isso não é sinal de perda de força, importância ou fidelidade da torcida corintiana. Seria assim com qualquer outro.
Clichê tÃpico.
Quantas vezes você escutou que a torcida do São Paulo, nesse brasileirão, não comparece e abandonou o time? Que ela decepciona nos clássicos do Morumbi?
Repetem como papagaios a afirmação. Talvez ela seja verdadeira. O problema é que não escutamos, nunca, o mesmo discurso quando o nome doutros times está envolvido.
Eu nem pretendia entrar no tema para não dar trabalho ao Leandro Iamin. Como ele aprova a maioria dos comentários, vai sobrar para o palestrino a leitura e eliminação dos palavrões.
Mas vamos lá !
Neste brasileirão, a média de público, em casa, do São Paulo, é maior que a do Corinthians.
Em 13 jogos, o time do Morumbi levou 299263 pagantes ao seu estádio.
Nas 13 partidas como mandante, o Corinthians recebeu 259938 pagantes.
A média são-paulina é de 23.020 e a corintiana de 19.995.
Apenas o Galo (36.691) e Flamengo (27.908) têm médias de público, em casa, maiores que a do São Paulo.
A torcida gremista, conhecida pela fidelidade, levou 19150 em média por jogo e a do lÃder Palmeiras 17511.
Detalhe: Todas as médias estão abaixo das capacidades dos estádios que jogam.
Outras curiosidades: questionaram o público de 32.180 pagantes no clássico de domingo. O do primeiro turno, sob mando corintiano, foi de 16.428 pagantes.
São Paulo X Palmeiras teve 41.083 no Morumbi. Corinthians X Palmeiras, jogado no interior, em campo nêutro, com 2 torcidas, teve 29.977 pagantes.
Claro que a torcida corintiana é bem maior que a são-paulina. Não sou burro para dizer o contrário.
Mas o mundo, graças a Deus, não é uma repetição óbvia dos acontecimentos independentemente do que se passa ao redor, apesar de tentarem nos vender isso.
Por não ser tão desprovido de inteligência, também desconsidero os clichês.
Importante:
Quando falamos de arrecadação por intermédio de bilheteria, o Corinthians lidera. Palmeiras vem logo atrás, Flamengo é o terceiro seguido pelo São Paulo. O Galo é o quinto que mais ganhou com a venda de ingressos.
Não foi o povo que deu ao Alvinegro a liderança nas rendas. A elite e a classe média fizeram isso. Outra vez, reitero, nada disso é ruim. Ao contrário, é mérito. Apenas quero mostrar outro clichê pouco inteligente que nos é vendido.
O link abaixo indica a página da CBF com os dados oficiais.
http://www.cbf.com.br/seriea/
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