Na última segunda-feira, o São Paulo anunciou a renovação do contrato com a Superbet, estendendo a parceria até o final de 2030, ano em que o clube celebrará seu centenário. O novo acordo pode alcançar até R$ 1 bilhão, dependendo do cumprimento de metas esportivas. Além do valor significativo, o novo contrato inclui uma série de inovações importantes que visam modernizar a relação de patrocínio e fortalecer a posição do clube no mercado.
Eduardo Toni, diretor de marketing do São Paulo, destacou que o contrato anterior, que terminaria em 2026, foi firmado antes do recente crescimento do mercado de apostas no Brasil, o que deixou a negociação anterior desatualizada. Segundo Toni, a nova parceria oferece uma segurança maior para a gestão do clube, especialmente considerando a renovação dos contratos em um período crítico. "Entramos com todos os contratos terminando em dezembro e a renovação traz credibilidade ao mercado", afirmou.
Uma das preocupações em assinar um contrato tão extenso foi a evolução do mercado de apostas nos próximos seis anos. Para mitigar esse risco, o São Paulo e a Superbet implementaram um sistema de monitoramento que acompanhará os contratos de patrocínio de outros clubes como Palmeiras, Corinthians e Flamengo. “Criamos um delta de comparação para garantir que a diferença de valores se mantenha ao longo do tempo”, explicou Toni.
Além disso, o novo contrato permitirá à Superbet explorar propriedades do clube, como o Centro de Treinamento da Barra Funda, que passará a ser conhecido como SuperCT. Também será possível estampar a marca da Superbet no avião fretado para as viagens do time. Essas ações visam aumentar a visibilidade da marca e proporcionar novas oportunidades de receita.
Toni comentou que, embora os valores exatos do contrato não tenham sido divulgados, a importância da receita fixa aumentou consideravelmente em relação ao contrato anterior, enquanto a proporção variável diminuiu. Isso reflete uma estratégia que visa garantir uma base financeira sólida para o clube, especialmente em um período preparatório para o centenário em 2030.
Com a nova parceria e outros contratos a longo prazo, Eduardo Toni revelou que o São Paulo já assegurou mais de R$ 2 bilhões em receitas fixas até 2030, o que inclui outros patrocinadores e direitos de transmissão. Esse montante garante uma estabilidade financeira crucial, sem contar a receita que pode vir da bilheteira e dos sócios-torcedores.
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