O São Paulo apresentou na última sexta-feira o seu sexto patrocinador de uniforme, a Viva Sorte, empresa de títulos de capitalização, que colocará sua marca nos ombros da camisa. O acordo renderá R$ 35 milhões ao clube até o fim de 2026. Somadas, essas seis propriedades geram uma arrecadação de cerca R$ 94 milhões ao ano, valor que impulsiona a arrecadação de marketing – o departamento projeta um incremento de 60% nas receitas, comparadas com as do ano passado. Em 2023, o São Paulo arrecadou cerca de R$ 108 milhões com marketing.

Nessa conta, entram também as ações relacionadas ao estádio são-paulino, que neste ano ganhou dois acordos relevantes. O primeiro foi a venda dos naming rights para a Mondelez, multinacional do ramo de alimentos, que rebatizou o local como Morumbis por causa de uma de suas marcas de chocolate. Esse contrato é de R$ 25 milhões anuais até o fim de 2026. Outro acordo é com a Live Nation, produtora de shows, que terá exclusividade no estádio por cinco anos – e pagará R$ 60 milhões por esse período. O cantor Bruno Mars fará seis shows no estádio em outubro, enquanto The Weeknd fará um, em setembro.

– A gente, por padrão, não revela valores. Mas tínhamos outras propostas (pelos ombros da camisa) e esse projeto foi ao encontro do que a gente entendia o que vale no mercado – afirmou o diretor de marketing tricolor, Eduardo Toni. – Hoje ainda temos uma propriedade disponível (mangas), mas a gente busca não só o patrocínio do uniforme. Vamos ter agora sete shows, temos outros projetos em redes sociais, streaming. Do ano passado até agora, nossa receita cresceu em torno de 60% – completou o dirigente.

A camisa tricolor ainda é o principal ativo do clube e tem as mangas à disposição do mercado. Veja os valores de cada patrocinador: Superbet: R$ 52 milhões Blue: R$ 15 milhões Viva Sorte: cerca de R$ 14,5 milhões Ademicon: R$ 6 milhões ABC da Construção: R$ 4,3 milhões Konami: R$ 2 milhões