O São Paulo venceu o Atlético-GO por 1 a 0, neste domingo, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. O técnico Luis Zubeldía escalou um time alternativo no Morumbis e valorizou o resultado. “O time mereceu ganhar. Não é simples mudar 11 jogadores com tão poucos dias de trabalho entre um jogo e outro, mas hoje é um prêmio ao trabalho que eles fazem desde que estou aqui. O trabalho sempre paga, cedo ou tarde, te permite estar preparado. Eu falei com eles sobre tática e manifestei que era muito importante ganhar hoje, primeiro porque jogamos diante de 45 mil pessoas. Segundo, porque era dia dos pais e precisávamos entregar um bom espetáculo. Terceiro para estar entre os quatro ou cinco times de cima. Era fundamental ganhar. Fizeram bem, trabalhando em equipe", contou. "Armamos esse time duas semanas atrás, dez dias, com os treinos, mas não falei que poderia escalar. O mais importante é que treinem, que todos saibam que jogando muitos minutos, poucos ou nada, são importantes. É uma vitória e nada mais, sem exageros, mas é preciso exaltá-los. Não é fácil que os 11 compitam assim e ganhem merecidamente, com esforço e ordem tática, claro que com erros, mas merecendo ganhar. É um triunfo do elenco, do estafe, todos são importantes, incluindo a diretoria, que arma o elenco. Agora é preparar para a Libertadores", completou. A ideia do comandante era dar fôlego aos titulares para o jogo da próxima quinta-feira, contra o Nacional, fora de casa, pelas oitavas de final da Libertadores. Zubeldía, aliás, alegou que nenhuma competição é mais importante. A ideia é manter o time vivo em todas as frentes o máximo possível. "Temos que ir dando passos importantes em cada uma das competições. Se eu disser que uma é mais importante que outra, creio que estaria dando as costas à história do clube. Sabemos que a Libertadores sempre é o grande torneio para todos os times da América do Sul. Como a Champions na Europa. Mas dizer que uma é mais importante que outra, não tem sentido. Estamos em agosto, nas três frentes. Copa do Brasil já nas quartas de final, vamos para o segundo turno do Brasileirão e na Libertadores é oitavas", declarou. "Estamos a ponto de começar a desfazer um nó que vamos ver como se resolve. Tratamos de encarar cada um dos torneios com a maior energia possível. Por isso a explicação porque rodei os 11 jogadores, era preciso energia, entusiasmo, não pensar no Uruguai. É difícil executar quando se pensa em duas coisas ao mesmo tempo. Precisava de espírito competitivo, era fundamental ganhar como mandante. Se se sai bem, você avança nas duas frentes. Alguns jogadores estão mostrando em ação que são importantes", ampliou. "Disse que confiava neles. Não só pelo que vem, mas pelo que passou, alguns jogadores não notam o cansaço, mas tem cansaço mental, eles não se dão conta. Corremos risco, mas confiamos no grupo e no estafe, que também me orientou", completou. Por fim, o argentino evitou falar sobre o cartão amarelo recebido nesta tarde. O comandante está suspenso e não poderá dirigir o clube no clássico contra o Palmeiras, no próximo domingo, pela 23ª rodada do Brasileirão. “Agradeço ao Carlos por falar (veja o pronunciamento do dirigente AQUI ). Prefiro não dar mais notoriedade a essa situação. Já está tudo dito. Não quero falar mais do tema", finalizou.
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