O São Paulo venceu nessa quinta-feira (27) após 4 jogos sem vitórias, sendo os dois últimos, derrotas. Com essa marca, tanto o elenco quanto o estafe se prontificaram a melhorar, com Luis Zubeldía assumindo o erro e buscando lapidar seu trabalho para buscar mais uma invencibilidade histórica, como a última que adquiriu de 13 jogos sem derrota, a segunda maior do clube.
Assumindo a derrota, o próximo passo era buscar a melhora. Tratando de achar os erros e transformá-los em acertos, o técnico Zubeldía concordou em coletiva após a vitória de ontem sobre o Criciúma de 2 a 1 que mudou suas estratégias e que mesmo estando junto ao risco, arriscar valeu a pena. Compartilhou o técnico: "Jogamos num 4-2-4. São quatro atacantes. Era perigoso, mas tratamos de fazer uma estratégia em relação ao rival, em relação a como vínhamos. Dentro dos quatro atacantes, tratar de que não tenha referência em algum momento do jogo. É um 4-2-4.".
Vindo de uma carreira longa, mesmo sendo jovem, o técnico de 43 anos já adquiriu grande experiência para seu currículo, liderando o argentino Lanús e o equatoriano LDU de Quito, vencendo diversos troféus nesses anos. Com tanta experiência internacional, a única peça faltante para o técnico era o futebol brasileiro, onde o treinador assumiu conhecer muito, mas nunca esteve envolvido antes, e por tal motivo mantém uma relação muito aberta com sua equipe. "Eu sempre estou disposto a escutar. Sou uma pessoa muito aberta com meu estafe. Muito aberta com meus jogadores. Muito aberta com a direção. Mas no final, a decisão quem toma sou eu. Então, o tempo me ensinou a escutar. E o tempo me ensinou que, ao final, eu posso escutar, mas tenho que tomar as decisões. Quando trocar um jogador, quem posso tirar, tudo depende de mim. Sempre trato de atuar com convicção e até hoje sigo fazendo. Mas estou muito agradecido com a parte interna do clube porque quando se olha o resultado, tratamos de ajudar uns aos outros internamente." Completando sua fala com: "Agora que tivemos uns dias a mais, falamos, tiramos conclusões, aprendemos. Porque eu posso conhecer muito do futebol brasileiro, mas de fora. Agora, de dentro(…)".
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