Julio Casares, presidente do São Paulo, como chefe de delegação da seleção brasileira na Copa América Imagem: Rafael Ribeiro/CBF Presidente do São Paulo e atual chefe de delegação da seleção brasileira na Copa América, Julio Casares reconheceu que o Tricolor teve uma péssima atuação na derrota por 4 a 1 para o Vasco.
Em entrevista exclusiva ao UOL , o mandatário afirmou que, apesar do resultado, o técnico Luis Zubeldía segue com total apoio no clube. "Quando cheguei aqui (nos Estados Unidos), cheguei assistindo ao jogo contra o Cuiabá. Já foi uma derrota. Agora essa derrota ruim contra o Vasco pelo placar e pela postura. Todos nós esperamos reverter isso. Não foi bom, foi péssimo. Devemos dar uma resposta já contra o Criciúma. O que eu vejo de notícia que vai ter uma reunião específica, não. As reuniões, mesmo à distância eu continuo fazendo com o Departamento de Futebol, acontecem pós-jogo na vitória ou na derrota. Não no dia do jogo porque não é bom falar. Avaliamos com a comissão técnica. Fizemos isso. Zubeldía tem total apoio, tem que trabalhar acreditando nas convicções. Não é fácil aceitar uma derrota dessa, mas estamos trabalhando. Vamos ter outras conversas até o dia do jogo. Jogadores incomodados . "Muita gente pode falar 'ah, mas o presidente está lá nesse momento', esse momento foi duro de duas derrotas, mas o São Paulo vinha bem. Temos que acreditar nos profissionais e nos atletas, que estão incomodados. É um grupo muito bom e vamos reverter. O São Paulo estava vindo bem até contra o Corinthians . Claro que essa derrota contra o Vasco não estava nos planos de ninguém e tenho certeza que vamos dar uma resposta altiva e importante. As conversas são permanentes, não vamos reunião específica, não. Vemos coisas nas redes sociais que nos surpreendem. O trabalho continua e esperamos uma resposta já na quinta contra o Criciúma."
Torcida também por James? "Vamos torcer apenas pelo Brasil. James tem mercado. Claro que vai performar bem porque é um grande jogador. Mas que atue contra o Brasil de forma tranquila e nos outros jogos que atue como tem atuado pela seleção colombiana. Ele é jogador do São Paulo. Se lá na frente ele continuar no São Paulo, tudo bem. Se não for continuar desde que tenhamos uma proposta boa para as duas partes, não vamos dificultar uma saída. O jogador tem que querer jogar no São Paulo. Estamos vendo episódios de jogadores que querem pensar na vida deles, o que é democrático, faz parte da livre iniciativa, mas vestir a camisa do São Paulo tem que querer. Se não quer, que seja feliz em outra instituição. Pode ser o caso do James. Se não estiver focado e feliz no São Paulo, que seja feliz onde for. No São Paulo já aprendemos que ninguém é maior que a instituição e tem que estar feliz lá dentro. Ele é um jogador do São Paulo, veio para a Copa América e não falamos mais. Depois da Copa América tudo será discutido. A porta está aberta, mas tem que querer. Se não quiser o São Paulo, ele que procure seu espaço em outro lugar. Assim como foi bem recebido no São Paulo, certamente será em outro centro"
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