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Nestor orienta Zubeldía sobre turismo em São Paulo e motiva-se após cicatrização

Assim como todo torcedor do São Paulo, Rodrigo Nestor parece estar muito satisfeito com o início de trabalho do técnico Luis Zubeldía. Em dez partidas, são oito vitórias, dois empates e classificações para as oitavas de final da Copa do Brasil e da Conmebol Libertadores. Na semana em que o argentino foi flagrado andando de trem pela cidade de São Paulo, o meia concedeu uma entrevista exclusiva ao ge e deu dicas ao chefe sobre o que conhecer na cidade: – Rua 25 de março, Avenida Paulista e Parque do Ibirapuera. Eu acho que seria muito legal ele na 25 de março (risos). Ir lá para ver, se não quiser comprar nada, não compra. Mas para ver é legal (risos). Tem o Mercadão também que é legal, o Museu Catavento... Se quiser pode ir no Zoológico. Tem várias coisas para ele fazer em São Paulo – listou o camisa 11, que tem 11 jogos e um gol em 2024.

Neste papo com a reportagem, o meio-campista de 23 anos detalhou o que tem gostado no trabalho do argentino e falou sobre o que sente ao olhar a cicatriz na perna esquerda causada por uma cirurgia no menisco e no ligamento colateral medial do joelho, que o tirou dos jogos por seis meses: – Recebi um conselho de alguém sábio que disse que, às vezes, foi bom ficar fora pra ver o quão potente eu sou, o tamanho do meu potencial. Acho que é isso. Hoje, acredito muito mais em mim.

Confira a entrevista com Nestor: ge: o que acharam do Zubeldía dando um passeio de trem em São Paulo? – Eu vi, espero que tenha gostado, espero que ele tenha pego a Linha Amarela. O metrô de São Paulo é bom, tem alguns lugares que são perigosos, tomara que tenha ficado seguro lá. Deve ter sido muito tietado, né? E que legal. Isso mostra interação dele, ele quer aprender, quer conhecer a cidade, conhecer ainda mais o clube. É um cara super gente fina, estudioso, que se preocupa em saber como a cidade funciona. Que bom que andou de metrô. Pode andar de Uber também, é melhor (risos).

O que tem te chamado atenção no trabalho dele? – Ele veio com uma comissão técnica até grande se comparado ao que a gente está acostumado, né?! O que me impressionou muito foi que cada pessoa da comissão tem uma função específica. Ele tem a função dele, o Carlos (Gruezo, auxiliar) tem a função dele, o Max (Cuberas, auxiliar) tem a dele, os outros também, o Lucas (Vivas, preparador), o Alejandro (Escobar, auxiliar). Cada um faz muito bem o que tem que fazer. E fica mais fácil pra nós. Eles se escutam e cada um sabe fazer bem sua parte. Desta relação com o elenco, há algo a destacar?

- Quando eles chegaram, ele demonstrou conhecer muito bem o elenco. Ele mostrou que conhecia muito bem o elenco, todos os meninos, os jogadores que não estavam jogando também e, claro, os titulares. Isso me impressionou demais.

Você está com 192 jogos pelo São Paulo, muito perto da marca dos 200 aos 23 anos. Isso te impressiona de alguma forma? – É muito gratificante. Cheguei com 12 anos na base e não imaginava que seria assim. Está sendo muito perfeito. Eu já falei essa frase diversas vezes, mas vou falar de novo porque eu acho que é algo bonito: o que vem acontecendo comigo, o que aconteceu comigo, é algo que nem quando você vai orar você pede para Deus, porque é demais, é muito perfeito. Você fica até com vergonha de pedir. Vir da base e tirar o time da fila conquistando um título inédito. Espero fazer 300, 400 jogos, é meu sonho.

O Rafinha passou aqui há pouco e disse que você é o cara que deu ao São Paulo o título da Copa do Brasil. Está com moral, né? – Eles ficam enchendo o saco, falando isso pra mim. Mas falei: talvez o gol do título foi aquele seu no Morumbis contra Palmeiras, e ele fala: "É verdade". Teve o do Rato também, teve o gol do Luciano... Coube a mim fazer o último gol, mas tiveram outros diversos gols importantíssimos também.

O que sente quando vê a cicatriz no seu joelho? – Eu lembro de um momento triste, o pós cirúrgico é muito difícil, depender de alguém para fazer tudo, as necessidades mais básicas, não conseguir dormir direito, de viver a ansiedade para tirar os pontos, depois para tirar as muletas. É complicado, o começo foi muito difícil porque o ano de 2023 começou de um jeito, terminou de outro (com o título), e aí veio a lesão (em novembro), algo que eu nunca tive.

É muito complicado, mas eu olho para ela e vejo que já foi, que já ficou pra trás. A lesão mudou algo em você? – Hoje eu acredito muito mais em mim, sei como eu posso jogar. Entendo melhor a minha função dentro de campo, me sinto mais forte, me sinto recuperado, apesar de não ter tido férias, então para mim a temporada está começando agora. Não joguei o Paulista, comecei a ter sequência de titular agora. Em 2023, nesta época, eu já tinha uns 20 jogos. Agora estou começando, estou com o tanque cheio para ajudar meus companheiros, seja de titular ou no banco, o que quero é ajudar os caras que me ajudaram demais nesse momento que eu fiquei ali na maca, tratando.


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Comentários (1)
10/06/2024 18:20:59 Reges Santos

boa noite. Muitos holofotes para este jogador comum. Talvez seja um melhor guia turístico do que jogador. O jogador mais protegido na história do SPFC. principalmente depois do gol contra o Flamengo. Sara era muito melhor. Se é tudo isto,por que não aparece nenhum interessado em comprar?

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