Com gols de Lucero e Machuca, o Fortaleza venceu o São Paulo por 2 a 1 na estreia do Brasileirão, dentro do Morumbis, numa derrota que aumenta (e muito) a pressão contra Thiago Carpini. Tropeço que fere o são-paulino, aumentando o clima de descrédito com o treinador. Assim como contra o Cobresal, numa vitória que acabou sendo mais sofrida do que deveria, o São Paulo criou chances de gol na primeira etapa, poderia ter aberto o placar, mas não marcou. Superior nos 45 minutos iniciais, diante de um Fortaleza que só marcou, o Tricolor teve a bola, trocou muitos passes, criou chances com Alisson e Luciano, mas foi incapaz de fazer o 1 a 0.
Numa ineficiência que, posteriormente, custou caro. Retraído no primeiro tempo, o Fortaleza saiu para jogo na segunda etapa, se aproveitou das falhas de marcação do São Paulo e conseguiu fazer 2 a 0. No abafa, André Silva fez o gol de honra. Sem o empate, os torcedores vaiaram Carpini e os jogadores e aumentaram a temperatura no Morumbis. A derrota traz ao Tricolor um péssimo início de campeonato, mas a mudança de esquema para o 3-5-2 parece cada vez mais consolidada, com o time com superioridade com a bola, mas ainda falhando muito nas definições quando consegue criar chances.
Com muitos desfalques, sendo Lucas o principal, a equipe tricolor vive período de grande instabilidade, tendo no recém-chegado André Silva o jogador em melhor momento. Mantido no cargo até aqui, Carpini torce por uma maior sorte nas notícias vindas do departamento médico para as próximas rodadas. Na corda bamba, o treinador se mantém na difícil missão de provar que é capaz de resolver os problemas de uma equipe instável e de superar a desconfiança vinda das arquibancadas.
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