Lucas Maticoli, do Novo Hamburgo, é formado na base do São Paulo. Em 2017, o goleiro Lucas Maticoli foi promovido ao time principal do São Paulo como aposta de Rogério Ceni. Cria de Cotia e campeão da Libertadores sub-20 de 2016 com o clube, hoje aos 26 anos ele defende o Novo Hamburgo que busca frear o Inter no Gauchão. Desde os 13 anos no Tricolor Foi no São Paulo que Lucas se tornou profissional e adulto. No clube desde os 13 anos, ele dividiu alojamento com colegas de base e guarda memórias e ensinamentos da época. "Hoje eu vejo o quão importante foi o início da minha trajetória no São Paulo pro desenvolvimento da minha carreira. Foi um momento que eu tinha 13 anos, então eu era um adolescente e apesar da pouca idade eu já tinha grandes responsabilidades, tinha também a dificuldade de ter saído de perto da minha família, dos meus pais, mas ao mesmo tempo o clube me oferecia toda a estrutura, o suporte e o apoio, tanto em campo quanto fora de campo para que eu pudesse me desenvolver da melhor maneira possível", disse ao UOL.
Aposta, presente e bronca de Rogério Ceni Lucas sempre foi fã de Rogério Ceni, tanto que se tornou goleiro por influência dele e de Marcos, ídolo do Palmeiras. A admiração só cresceu despois que eles se conheceram, quando o jovem ainda fazia parte do elenco sub-15 do São Paulo. Como os goleiros da base aqueciam o principal durante a pré-temporada, ele acabou se aproximando de Ceni nas atividades. O ídolo são-paulino até surpreendeu seu fã com um presente. Ceni ficou sabendo que seria aniversário de Lucas no dia seguinte a uma atividade e deu um par de luvas para o menino usar na Copa Votorantim. Lucas gostou tanto que guardou as luvas e não usou. Ceni, anos mais tarde, quando soube disso, deu uma bronca no garoto. Ele é muito detalhista, ambicioso, profissional na concepção da palavra, sempre nos passou muitas lições, muitos aprendizados do que nós teríamos que fazer, do preço que nós teríamos que pagar se a gente quisesse ser goleiro de alto nível.
"Meu contrato com o São Paulo se encerrou em janeiro de 2018, na época a gente tinha até uma conversa sobre renovação bem avançada, mas aconteceu que o São Paulo acabou contratando o Jean, do Bahia, e aí ficariam cinco goleiros para o profissional, eu tinha a opção de ser emprestado para algum outro clube, o que acabou não acontecendo, mas são coisas que acontecem no futebol. Claro que na época eu gostaria de ter continuado, fiz tudo que estava no meu alcance para continuar no clube, mas acabou não acontecendo. Com certeza, um clube como São Paulo, a gente tem o desejo de voltar um dia, um clube que eu tenho um carinho enorme, uma gratidão eterna por tudo que fez por mim, vou sempre ser muito grato ao São Paulo por tudo que me proporcionou, por me ajudar a realizar muitos dos sonhos que eu tinha, então com certeza, se um dia eu tiver a oportunidade de voltar para o São Paulo, voltarei com a maior felicidade do mundo."
Alçado ao time principal por Ceni, Lucas não teve muitas oportunidades de jogar. Depois do São Paulo, esteve emprestado ao Santos, onde foi colega de jogadores como Rodrygo, Gabigol, Yuri Alberto, entre outros. Sua passagem pelo Peixe o enche de orgulho e teve fim com o encerramento do time sub-23, do qual fazia parte. Em seguida, vieram clubes menores como Costa Rica, Francana, Linense, Itararé, Boa Esporte e Grêmio Anápolis, mas entre todos o que mais se sentiu em casa é o Novo Hamburgo. Pelo Nóia, Felipe está completando 70 jogos. Esta é sua segunda passagem.
" O Novo Hamburgo é um clube muito importante na minha carreira, o clube que eu mais atuei profissionalmente, foi a minha afirmação como goleiro profissional. São 70 jogos com a camisa anilada. É uma gratidão, uma honra, um orgulho muito grande representar um clube como o Novo Hamburgo, centenário, campeão gaúcho, me sinto muito privilegiado por jogar numa equipe como o Novo Hamburgo. O carinho do torcedor comigo, das pessoas que dirigem o clube, diretoria e funcionários é muito grande, eu acredito que o torcedor se sente muito representado por mim em campo, então isso é muito importante para mim também", disse.
Hoje (18), às 20h (de Brasília), o Novo Hamburgo tem pela frente o Inter, que vem embalado no Gauchão. O time de Eduardo Coudet chama atenção principalmente pela capacidade ofensiva, com 13 gols já marcados na competição. E frear a arrancada vermelha é o desejo da antiga aposta de Ceni. Com certeza será muito difícil, o Inter é um grande clube, de Série A, um dos maiores clubes do Brasil e do mundo, com grandes jogadores, com um grande treinador e que tem feito bons jogos. Nós sabemos da importância dessa partida para nossa sequência, faltam três rodadas, a gente tem os nossos objetivos para conquistar. A gente joga na nossa casa, ao lado do nosso torcedor e estamos trabalhando muito em cima do que o Inter tem para nos oferecer, que a gente possa aproveitar nessa partida. Espero um jogo muito duro, muito disputado, como são todos os jogos do Gauchão. É um jogo que só pela importância do adversário a gente já entra mais ligado, mais focado, mais concentrado. É um jogo muito gostoso de jogar.
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