Lá atrás, quando o São Paulo ainda está em crise - vai dizer que você não se lembra... -Ricardo Gomes afirmava que queria ver o Jorge Wágner do Bahia.

Era diferente.

No Bahia, no Cruzeiro, no Corinthians, era Jorge Wágner quem fazia o jogo fluir. O homem da posse de bola, não do cruzamento, como foi no Tricolor de Muricy Ramalho.

Bola parada era só uma das coisas que ele sabia fazer.

Como hoje, também é. A bola no São Paulo passa pelo pé dele em todas as bolas. Nele e Hernanes. Mas como o camisa 10 fez uma partida um pouco abaixo do que vinha fazendo, antes de fazer o passe preciso para Borges marcar o gol do 3 x 1, Jorge Wágner sobrou.

Deu passe para o primeiro gol, marcou o segundo de cabeça -- quem cobrou o escanteio foi o Hernanes!!! --ditou o ritmo frenético do São Paulo, quarto colocado neste domingo -- quinto, se o Inter vencer o Sport, como é obrigação.

Hoje, tudo indica, o São Paulo é o anti-Palmeiras. Mas Inter e Atlético estão na parada.