Os erros do trio de arbitragem que aconteceram na partida contra o Internacional, em Porto Alegre, na última quarta-feira (22), não são novidade para o São Paulo. Tem sido comum o Tricolor ser prejudicado pelos equívocos de juizes e auxiliares quando joga na capital gaúcha, seja contra o adversário da última rodada ou contra o outro grande da cidade, o Grêmio.

No ano passado, a partida contra o Internacional, válida pela 14ª rodada do torneio, era considerada chave para que o time chegasse ao G4 (ocupava a quinta colocação, uma a mais que o Inter). A equipe foi ao Beira-Rio, teve um gol legítimo de Dagoberto, que de cabeça abriria o placar, muito mal anulado, o que desestruturou o time e sofreu a derrota por 2 a 0.

Já no mês de agosto, na primeira partida do returno, a equipe - que naquele momento ocupava a quinta colocação - tentava diminuir os oito pontos de vantagem do até então líder Grêmio. No estádio Olímpico, o Tricolor sofreu o único gol do jogo aos nove minutos do primeiro tempo. Em posição de impedimento, o atacante Perea tocou de peito balançou as redes. Após a derrota, o rival abriu 11 pontos de vantagem e complicou a situação para o São Paulo, mas o time conseguiu reverter a diferença na pontuação e deixou os gaúchos pra trás.

Assim como os atletas, o técnico Ricardo Gomes foi mais um a lamentar a péssima atuação do árbitro e auxiliares. Para o são-paulino, o primeiro erro pode ter sido responsável pelos outros, já que instabilizou o árbitro. "Eu acho que o árbitro sente quando comete um erro, não só ele como o trio todo. Na minha opinião, um complicou a vida do outro hoje (quarta)", disse.