A CBF entende que o árbitro Bruno Arleu de Araújo acertou ao paralisar o clássico entre Corinthians x São Paulo por canto homofóbico, na Neoquímica Arena. Para a comissão de arbitragem da confederação, o juiz seguiu o protocolo da Fifa que prevê suspensão de jogos por manifestações discriminatórias.
A primeira vez que houve uma paralisação de jogo por discriminação foi em agosto de 2019, com o árbitro Anderson Daronco, em um Vasco x São Paulo. Depois disso, houve alguns episódios.
A impressão era de que os árbitros não vinham executando as suspensões durante um período. Mas a comissão de arbitragem entende que o protocolo tem sido aplicado.
Arleu teve como primeiro procedimento pedir para o sistema de som do estádio para que cessem os gritos. A torcida do Corinthians, no entanto, passou a cantar ainda mais alto, e o estádio inteiro. Por isso, o árbitro apelou a suspensão da partida por um período. Só depois permitiu a sua retomada. Para a CBF, portanto, ele acertou.
A entidade informou que o caso foi enviado tanto para o STJD quanto para sua comissão de ética e de compliance. Pelo novo RGC (Regulamento Geral de Competições), a confederação tem a prerrogativa de até tirar pontos por discriminação. Isso será analisado e não está descartado.
Mas a tendência é o caso ser julgado no STJD, onde, até hoje, não houve perda de ponto por homofobia. Houve casos de perda de ponto por racismo.
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