O UOL ouviu ex-árbitros que divergiram da marcação de pênalti a favor do Corinthians, em cima de Wesley, no fim do primeiro tempo do empate com o São Paulo, em 1 a 1, ontem, pela sexta rodada do Brasileirão.
José Aparecido de Oliveira, Guilherme Ceretta e Alfredo Loebling falaram com a reportagem e deram opiniões distintas. Ao sportv, Paulo César de Oliveira afirmou que não houve pênalti.
Depois de sair atrás no placar, o Corinthians empatou o jogo com um gol de pênalti, convertido por Roger Guedes nos acréscimos do primeiro tempo
Wesley invadiu a área pela esquerda e o árbitro marcou falta após uma disputa por espaço entre Rafinha e o atacante do Corinthians.
Os jogadores do São Paulo reclamaram muito da marcação, com Michel Araújo, por exemplo, dizendo que o Corinthians estava jogando com 12.
José Aparecido de Oliveira: "Trata-se de um lance de interpretação do árbitro, que neste caso marcou como deveria não ter marcado. Na minha opinião, o braço do Rafinha não tinha força suficiente para derrubar o atleta. Portanto, não deveria ser marcado o pênalti".
Alfredo Loebling: "O problema passa pela subjetividade da regra e da interpretação. A regra fala que usar o braço em busca de espaço e proteção é permitido, e ambos os jogadores usaram os braços nesta proteção. No final do lance há um movimento do Rafinha, de alavanca, que, em tese, empurra o jogador do Corinthians. À luz da regra, o árbitro não errou. O VAR não interveio porque concordou com a decisão de campo, então não há uma necessidade de chamar a arbitragem se você tem a mesma concordância da decisão de campo. O problema, a meu ver, é que deixar as coisas de forma subjetiva. E aí você tem argumentos para quem achou que foi pênalti, e argumentos a favor de quem não foi pênalti".
Guilherme Ceretta: "Me deixa preocupado esses tipos de marcações. Quero ver manter o critério. Alguém tem que vir a público explicar que a marcação foi errada, pra que eles possam "subir o sarrafo", ou vai ter que marcar pênalti igual esse em todos os jogos daqui pra frente. Sem contar que não marcou o que era pra marcar".
Paulo César de Oliveira: "Realmente tem esse contato do Rafinha com o Wesley, realmente tem o movimento de braço, mas, antes do braço do Rafinha, também tem o braço do Wesley. Eles estão disputando o espaço. O que a gente precisa analisar é: esse braço tem impacto suficiente para essa queda ou é um braço de referência, de disputado pelo espaço? Para mim, não houve o pênalti".
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