Um jogador do São Paulo, que não teve o nome identificado, revelou para o jornalista Jorge Nicola que o técnico Rogério Ceni menosprezou o atacante German Cano, do Fluminense, na preleção do confronto entre as equipes do Campeonato Brasileiro, no último sábado (5). Após a suposta declara, o clube carioca venceu o paulista por 3 a 1, com três gols do atacante argentino.
“Na preleção do jogo contra o Fluminense, o Rogério chegou a dizer que o Cano não era nada daquilo que vinham dizendo ou que os números apontavam. Isso me foi contado por um jogador. Quando o Rogério falou os caras meio que olharam um para o outro… Depois que o Cano meteu três gols a vontade deles era falar: “E aí, Rogério, o que você pode falar a respeito do Cano?”. Enfim…”, relatou Jorge Nicola, durante live em seu canal no Youtube.
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German Cano é o artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2022, com 25 gols marcados. O atacante argentino também está na seleção da competição nacional, em prêmio da CBF.
Foi justamente após a derrota do São Paulo para Fluminense por 3 a 1, que o técnico Rogério Ceni protagonizou forte discussão com o meio-campista Patrick. O jogador teria reclamado por ser substituído muitas vezes pelo treinador. A treta foi divulgada inicialmente pelo jornalista Jorge Nicola.
“O Rogério Ceni deixou claro para os dirigentes que não conta mais com o Patrick nos dois jogos finais do Campeonato Brasileiro. O time recebe o Internacional na terça-feira, em casa, e domigo o Goiás, fora de casa. A diretoria tenta contemporizar e quer que ele participe dos dois jogos finais, já que o time briga por uma vaga na Libertadores e, na pior das hipóteses, para a pré-Libertadores. O que não pode acontecer de jeito nenhum é o time disputar de novo a Sul-Americana”, contou o jornalista.
Em entrevista coletiva, o técnico Rogério Ceni chegou a falar sobre a discussão com o meio-campista Patrick após o jogo contra o Fluminense.
“No intervalo do jogo do Maracanã, resolvi fazer uma alteração. Patrick estava sofrendo para fazer a composição defensiva, Fluminense tem bom toque de bola. Ele teve uma reação que não é condizente com um profissional. Então conversamos, ele pediu desculpas ao grupo, à comissão técnica. Opção de não escala-lo foi para ter meio-campo mais consistente, mais forte, não foi por isso. Ele entrou no segundo tempo. Foi uma atitude fora do padrão, não tenho problema com jogador reclamar”, afirmou Ceni e seguiu:
“Nada de eu, ele, vi coisas de outros. Foi eu, ele, resolvido. Veio para o jogo, entrou. Jogador que não está pronto para sair, não pode fazer parte do grupo. Você faz três, cinco alterações, já vi gente importante ser substituto. Raí, Dodô, Muller, Lucas Moura. Isso faz parte do futebol. Ou tem comportamento profissional mais adequado, ou faremos escolhas da nossa vida. Conversamos e segue trabalhando”.
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